Concertando Tudo

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Já havia a provocado um pouco, agora era a hora, a hora de tentar acabar com toda essa loucura a força, a hora de completa meu plano.

Afasto meu rosto do ouvido dela para olha-la nos 'olhos', e ela continua a se debater.

Dou um pequeno sorriso convencido e começo a me aproximar novamente de seu rosto, mas desta vez com outro rumo...

Vou chegando cada vez mais perto, e a essa altura eu já sentia sua respiração. Ela parou de se debater finalmente, e isso permite que eu me aproxime mais, ficando apenas um centímetro de seus lábios.

"O doce e o azedo são opostos...", comecei em tom sedutor. "Só cabe á eles decidir quando se misturar.", completei e em uma reviravolta inesperada mudo o rumo e beijo sua testa. "Mas eu diria que o azedo não se seduz tão facilmente.", completei vendo a coloração roxa se desfazer em corações da mesma cor.

Havia funcionado, como eu pensava, nada melhor do que uma desilusão para fazer uma garota desitir de garotos, eu sei que sou increvelmente lógico, não precisam me aplaudir.

Embora já não houvesse mais necessidade, eu continuei em cima da Star, distraído com pensamentos de como eu havia sido incrível.

"Hmm... O que aconteceu?", ela perguntou com os olhos entreabertos e eu voltei para a realidade. "E por que você está em cima de mim?", questionou me fazendo corar instantaneamente.

"Ah...", sério Marco Diaz?! Você acaba de fingir que iria beija-la sem nenhuma dificuldade e quando ela te pergunta por que você está em cima dela, você só diz "Ah...", qual é, se eu consegui fazer o que fiz deveria conseguir falar com ela normalmente como sempre faço. "Bem... É uma longa história...", qual é o meu problema?

Ainda sentindo meu rosto quente, levanto-me e estendo a mão para ajuda-la a fazer o mesmo, que ela aceita hesitante.

Já de pé, ela olhou em volta e levou a mão á boca.

"Ai meu Deus... Já aconteceu, não é?", ela perguntou e eu já imaginava ao que ela se referia.

"Yep.", respondi pondo uma das mãos em meu rosto, certificando-me que já não estava mais vermelho.

"Nível de destruição aproximado?", ela pediu se direcionando para os armários.

"Destruição física ou sentimental? Por que eu acho que teve um indivíduo dramático e metido que saiu emocionalmente ferido.", brinquei me aproximando e ela me encarou.

"Eu te feri emocionalmente?", perguntou franzindo as sobrancelhas.

"QUÊ?! NÃO!", exclamei. "Eu estava falando do Justin...", expliquei cruzando os braços e fazendo bico.

"Oh... Verdade, faz mais sentido...", ela comentou. "Mas sério, eu destrui muito a escola?", ela perguntou.

"Ah, não sei, e só acho que sim, sabe?", respondi sarcástico.

"Tá, já entendi.", ela retrucou seca.

Logo em seguida começou a rasgar as teias, e percebendo que ela provavelmente ficaria ali por um bom tempo arrumando tudo, decidi ajudar.

"A sua varinha está naquela sala perto da piscina, se não me engano.", informei me aproxinando. "Vá pegar que eu cuido de tirar os garotos daqui.", me responsabilizei, já pondo as mãos naquela teia.

Ela olhou para mim franzindo as sobrancelhas, provavelmente se perguntando se era realmente eu.

"O que foi? É errado ser gentil? Tentar mudar de uma forma não assustadora?", perguntei brincalhão me referindo à mudança assustadora que ela havia acabado de sofrer.

The Princess and The Bad boyOnde histórias criam vida. Descubra agora