Capítulo 39

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* Aline narrando *

Meu olhar encontrou com o dele, mas tratei de desviar logo, não quero nem olhar pra esse miserável.

- Já chegaram?_ perguntou da cozinha.

- Não amor, estamos lá ainda_fez graça.

Ri.

Senti que RD estava me encarando, mas mesmo assim não o olhei, quero ele bem longe de mim. Devia ter sido assim desde o começo, como eu dei um mole desse.

- Vocês já podem parar com isso né_ disse Barata.

- Com isso o que ?_falamos juntos.

- Essa briguinha besta de vocês_revirou os olhos.

- Não tenho nada pra falar com ninguém_falei_licença_fui em direção a cozinha.

Me sentei no balcão e fiquei observando Stefanne cortando uns morangos.

- Tá fazendo o que?_perguntei.

- Cortando uns morangos pra fazer uma torta.

- Ui que delícia, já amei _rimos.

- Tira o frango do forno pra mim, por favor_pediu.

Peguei as luvas e tirei, estava com um cheiro maravilhoso, já estava com água na boca.

- Vamos comer cambada_gritou Stefanne.

- Para de gritar mano_ falou o idiota.

Revirei os olhos.

Stefanne botou a mesa e nos sentamos. Ela se sentou de frente pro Barata e eu ao seu lado... ah e o idiota se sentou a minha frente.

- Ai que delícia_ falei comendo.

Ele me olhou e riu.

- Tá rindo de que? Tem algum palhaço aqui?_o encarei.

- Tá estressadinha nenê?_gargalhou.

- Vai se fuder_voltei a comer.

Almoçamos e logo comemos a sobremesa, que estava uma delícia como imaginei.

- Que mãos de anjo em amiga_ falei de boca cheia.

- Larga de ser porca garota_disse Barata.

Milagre o babaca não disse nada, apenas riu.

- Bom, o almoço tava uma delícia, mas temos que voltar pra boca_disse RD se levantando.

- Até mais tarde morena_disse Barata pra Stefanne_tchau narizinho.

- Tchau Barata_ri.

- Até mais Stefanne_disse RD_tchau Aline_ me encarou.

Mas é claro que não o respondi, me levantei e subir rindo. Vou me vingar a se vou.

Tomei um banho e me deitei pra tirar um cochilo.



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* Desconhecido narrando *

Há anos eu sumi, mas sumi para o bem de todos, para o proteção do meu irmão. Sinto tanta falta dele, mas eu não podia dizer nada e agora eu voltei. Depois de anos resolvi voltar, não posso mas fingir que estou morto.

Chamei Valdo um dos homens que trabalha pra mim.

- Sim, chefe!

- Preciso que me leve no Alemão está noite, pode ser?

- O senhor não acha muito arriscado?_falou.

- Acho! Mas não posso mais esperar, esperei tempo demais_falei.

- Certo! Essa noite o levo lá_disse_ com licença_saiu.

Pensei em como seria essa noite e sinceramente eu estava muito ansioso.








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Continua....

  No alto do Alemão - Volume 1Onde histórias criam vida. Descubra agora