O Destino de Alice.

Prólogo.

— Alice filha, precisamos dizer-te algo – fala minha mãe com uma expressão tensa.

— Fale mamãe.

— Nós​ estamos indo a caminho da falência.

— Meu deus, e não a nada que eu possa fazer? – pergunto Infelizmente não – fala meu pai baixando a cabeça.

— Mas deve ter algo que eu possa fazer.

— Não se preocupe minha filha, nós vamos nos recuperar desse queda.

— Tomara meu pai.

          Dou um abraço aconchegante em meu pai e saio da sala, vou em direção ao meu quarto e entro, pego um vestido floral que tenho e vou pro banheiro coloca -lo, logo depois saio do banheiro e volto pra sala.

— Onde está papai?– pergunto preocupada.

— Filha, ele saiu pra empresa, parece que aconteceu algo.

         Me deseperei ao ouvir a notícia.

— Precisamos ir a empresa.

— Não minha querida, acho que não foi nada grave.

— Mãe a senhora sabe que meu pai sofre do coração, se for alguma notícia ruim ele pode ter um infarto.

— Não se preocupe tenho certeza de que não acontecerá nada.

          Saio dali aflita, mais já que minha mãe disse que não era pra se preocupar......
          No caminho até pracinha, fico observando os coqueiros lindos que tem envolta da cidade, andando rumo a pracinha encontro minha amiga Laura, poxa a quanto tempo que não a via.

— Alice, a quanto tempo! – diz ela me abraçando — Mais como você está linda, ual, o tempo te fez muito bem.

— Olha quem fala, você está maravilhosa.

— Bondade sua.

—Que nada você realmente está linda.

— Bom mais e seu pai está bem?

— Não, com o decorrer dos anos ele começou a ter problemas do coração.

— Não me diga, mas que pena.

— É verdade, e principalmente agora que a empresa dele está passando por uma pequena turbulência.

— Sinto muito por sua família – ela diz abraçando-me

— Vamos tomar um sorvetinho pra descontrair?

— Sim, e a propósito conheço uma sorveteria maravilhosa.

                            ⚜️⚜️⚜️

— Qual sabor senhorita? – pergunta a moça.

— Chocolate maltado.
   
             Ela me entrega o copo e nós duas vamos pra mesa sentar e conversar um pouco.

— O senhor Emanuel está bem? -pergunto curiosa.

-meu pai está ótimo, mas a cada dia que se passa ele fica mais rabugento.

         De repente meu celular toca e olho, "este telefone é da minha casa", penso enquanto atendo o telefone.

— Alô.

— Oi filha, venha pra casa urgente seu pai está passando mal.

          Um pontada forte bate em meu coração.

— Já estou indo mãe. -desligo o telefone

— O que foi amiga?

— Algo acontece com meu pai tenho que ir pra casa agora, o pior é que não vou chegar rápido.

— Claro que vai, eu estou de carro e posso te dar uma caroninha.

— Obrigada amiga.

— Amiga é pra essas coisas, vamos logo.

             Entramos no carro e fomos em direção a minha casa. Chegamos lá o mais rápido possível.

— Mamãe o que houve?

— A secretária do seu a pai me ligou e disse que ele desmaiado em meio a um reunião.

— Ai meu deus, precisamos ir pra lá urgente.

— Mas o motorista está de folga hoje.

— Vamos no carro da minha amiga.

— Que amiga?

— A Laura.

— Ela voltou​?

— Sim.

— Que bom, então vamos, não podemos perder tempo.

              Chegamos na empresa super rápido, entrei correndo na empresa, abri a porta da sala de reuniões sem bater.

— Onde está meu pai? – pergunto aflita.

— Calma filha – responde minha mãe que acabava de chegar.

             Respiro um pouco e falo:

— Mas o que aconteceu com meu pai?

— Ele desmaiou e os seguranças o levaram pro seu escritório. -fala a secretária.

— E não chamaram os médicos?

— Sim já chamamos, mas ainda não chegaram.

         Vou imediatamente ao escritório, entro e vejo meu pai desacordado na cadeira, me aproximo dele já com as lágrimas escorrendo sobe meu rosto.
          Depois de mais ou menos meia hora, os paramédicos chegam ao local.
           Após examinar meu pai um enfermeiro olha pro outro e balança a cabeça negando algo.

— Como ele está? – pergunto nervosa.

— Sinto muito, mas ele está morto.

        Laura  me abraça e começo a chorar sem parar, aquele era um dos momentos mais triste da minha vida.

             Logo após aquela notícia um dos acionista da empresa entra e nos fala:

— Senhoras sei que não é um bom momento mais quero dizer a vocês que a empresa está quase falida, somente um empréstimo de 2 milhões de dólares pode salva essa empresa.