Não estou nada bem isso já é bem nítido, Josh me olha com pena, mas ao mesmo tempo diz que nada é como esperávamos e que o melhor seria dar uma ignorada no Stiles por enquanto, que eu mereço coisa melhor, e que eu preciso me preocupar só com a prova, e não com um menino. Ele tomou de mim aquela pulseira que não soltei em momento algum, e disse que assim que eu aprender a superar isso iria me devolver.
Ele deu a ideia de sairmos, pois no dia seguinte teríamos que ir a escola, e que hoje poderíamos ir para algum lugar para se divertir um pouco, eu concordei, preciso me adaptar por aqui. Então fomos em casa nos arrumamos e em seguida saímos, era sete horas da noite já e caminhamos pela cidade procurando por algo legal a fazer.
-Um amigo meu falou que tem uma festa aqui perto, podemos ir?-Josh fala olhando para o celular, e me olha, eu concordo com a cabeça apenas.-Ele disse que pode nos buscar aqui.
-Tudo bem.-Falo me sentando em um banco.
Eu não conseguia tirar da cabeça que Stiles estava realmente namorando, e que agiu de forma idiota, estou profundamente magoada, que preferia estar em relembrando como sou uma idiota, que Catarine sempre esteve certa, talvez devesse ter vivido mais e deixado de me importa com um garoto que não via a anos. Estou quebrada por dentro, eu queria poder ter abraçado e queria ter visto seu sorriso, mas não foi como imaginei, nada foi como imaginei.
-Você vai superar isso.-Josh fala se sentando ao meu lado.-Ou vocês vão ficar de bem novamente, ou vão ter de conviver com isso.
-Eu sei.-Falo forçando um sorriso.-Mas no fundo doeu vê-lo daquele jeito.
-Imagino, mas a cara dele quando você saiu andando e deixou ele para trás foi horrível, foi como se ele levasse um chute nas suas partes íntimas, doeu até em mim.-Josh fala me fazendo rir.-Aquela namorada dele, sinceramente é uma americana que ao invés de ter um cérebro tem um pote de purpurina da cor rosa ainda.
-Não é normal essas meninas serem assim? Ela só está fazendo o que deve fazer.
-Pois é.-Josh fala e sorri.-Matt chegou, vem, vamos.-Josh se levanta e puxa minha mão e caminhamos até o carro.
***
Os meninos não paravam de conversar nem um minuto dentro do carro, estou sentada no banco de trás em silêncio, remoendo o que aconteceu hoje cedo, rever Stiles era uma das coisas que eu mais queria e não foi como imaginei, mas de algum modo por dentro eu estou feliz por revelo, e por saber que ele ainda sente algo por mim.
Matt era um amigo de infância, ele é hétero e namora, é um dos poucos que sabe que Josh é gay, mesmo assim a sexualidade de Josh não abalou em nada na amizade dos dois. Conversamos um pouco e ele me lembrou bastante Richard, seu jeito de falar, o jeito que penteia o cabelo, e como se veste, é são bem parecidos no meu ponto de vista.
O lugar que vamos é na casa de um amigo dele, eles estão dando uma festa para comemorar a vitória do seu time de lacrosse. Ele estuda na escola que eu e Josh iremos estudar, Matt já falou para me sentir em casa, que todos da escola são uma família, e que eu era mais do que bem vinda. Ele conseguiu me distrair, essa noite estava sendo boa para mim.
-Malia, quer beber algo?-Josh me pergunta, segurando dois copos.
-Sim, obrigada.-Ele me entrega um dos copos, era cerveja, eu não sou muito fã de cerveja mas ele já havia trazido não iria negar. Estou sentada em uma mesa, perto da piscina onde estava lotada, na mesma mesa que estou tinha um casal se beijando. Josh falava com um pessoal, como já tinha certo conhecimento e todos o conhecia, já que seu pai é considerado um dos caras mais ricos daqui.
-Ei você é a Malia?-Surgi uma garota na minha frente, cabelos longos, pretos, seus olhos puxados, e um sorriso simpático, balanço a cabeça positivamente.-Olá, sou a Kira, uma amiga de Matt.-Ela fala sorridente.-Então ele me falou de você, é britânica certo? Bem vinda a América.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Nosso Inesperado. {Stalia}
FanfictionMalia uma britânica que se torna órfã ainda quando criança, após a morte dos pais ela fica na responsabilidade da única parente próxima, a sua tia, que não suportava a ideia da morte da irmã e culpava a sobrinha de algum modo para ela a criança era...