–Bom, vou entrar, depois a gente se vê por ai.– Diz Richard se levantando, eu concordo, e continuo com o copo em mãos, e olhando as várias pessoas que estavam na casa de Catarine, eu estava um pouco chateada com ela, pois ela hoje está agindo de forma diferente, mesmo com bastante gente aqui, eu, como ela diz que sou melhor amiga dela merecia alguma atenção a mais.
O tempo parecia não passar, o som estava alto, e o cheiro de cigarro, e de perfume de quem passava por mim, era muito forte, eu me mantinha ali, sem dançar, apenas com o mesmo copo, só que agora vazio, eu não sou amigos dos amigos de Catarine, na escola ela é uma das mais populares, e eu? Bom eu sou só mais uma, que vive na minha... é confuso, é estranho, mas é a vida.
–Até que fim te achei.– Diz Catarine, saindo de dentro de sua casa.
–Como se eu tivesse saído desse lugar, poderia ter procurado mais.– Digo revirando os olhos.
–Que foi Malia?– Pergunta sentando ao meu lado, e eu só pude observar o chupão que ela tinha no pescoço.
–Nada.– Suspiro, ela me olha e ri.
–Às vezes acho que você é meia bipolar, não vai beber mais?– Pergunta, eu olho para meu copo.
–Ah vou sim, licença.– Me levanto e vou até a cozinha.
Havia um grande balde de gelo, em cima da mesa, com varias bebidas, a mesa estava bem farta para uma festa, na verdade, uma social, como Catarine havia falado. Pego uma garrafa qualquer, e resolvo ir para parte de cima. Caminho até o quarto de Catarine, no caminho havia pessoas se pegando, eu abro a porta e vejo... bom eu vi várias pessoas em cima da cama, mas os mesmo não me viram, eles estavam quase transando, exatamente isso, era uma suruba. Caminho até a janela que estava aberta, que dava em cima do telhado da casa dela, lá a vista era linda, eu poderia ver tudo o que acontece no quintal dela, e quem entra e sai e principalmente o céu, que naquela noite estava lindo.
Eu estava bebendo, e curtindo o som que estava tocando, era agradável, o tempo estava quente, suportável para ficar lá fora. Entrava e saia gente de lá, esta tudo bem, nenhuma briga, ou algo que estrague a festa, eu estava na metade da garrafa, estava bem, até quando resolvo me levantar, eu sinto tudo girar, e minhas pernas, bem, eu não as sinto, isso que é o efeito da bebida para uma pessoa fraca que nem eu. Eu não imagino que horas são, na verdade não imagino nada. Sinto tudo girar, e acho engraçado a forma que tudo gira, olho para baixo e vejo o pessoal olhando, e começo a rir, caminho em direção a ponta, quando penso em pular, não eu não pensava em suicídio, só que na minha consciência ele iriam me pegar e fazer que nem fazem com os cantores. Sinto algo me segurando pela cintura, eu não vi no momento quem era, mas era forte, começo rir mais ainda.
–Qual é?– Pergunto sendo arrastada para voltar para dentro, me sentam na janela, e passa por mim, ainda me segurando, me pega no colo, eu estava quase inconsciente.—só quem já bebeu sabe o sono que dá.–Mas sinto que estou no colo de alguém.
–Malia, hey, tudo bem?– Perguntou alguém, quando me deitou na cama, eu apenas resmunguei e virei para o lado, e dali adormeci.
No dia seguinte
Acordo com muita sede, e com o sol em minha cara, eu tento me virar para o lado, e sinto algo pesado apoiado em mim, acostumo meus olhos com a claridade e quando olho vejo que estou no quarto de Catarine e quem estaria lá? Richard, exatamente, sem camisa, no momento gelei, não lembrava do que aconteceu a noite.
–Merda.–Resmungo em um tom de choro, e baixinho.
Tento tirar o braço dele que estava em cima de mim, vejo o mesmo se mexer e resmungar algo que não entendi, finalmente depois de um tempo eu consigo o tirar de cima de mim, eu olho para mim e estava tudo ok, eu estava com todas as roupas no meu corpo, caminho devagar até a porta quando tropeço em algo que estava no chão, e eu me encontro lá, com a cara no chão, depois da barulheira vejo Richard levantando assustado.
–Droga.– Digo me levantando e viro para olhar, ele é tão bonito quando acorda, com teus olhos inchados, e o cabelo bagunçado.
–Hum.– Resmunga coçando os olhos.– Malia.– Diz abrindo um sorriso quando me ver.
–Eu.– Digo séria. –É, o que aconteceu?– Faço um gesto mostrando toda aquela bagunça, ele ri.
–Lembra de ontem?– Eu o encaro. –Não, eu não abusei de você.– Diz o mesmo rindo e eu me senti aliviada de certa forma.
–Tá o que aconteceu?– Pergunto.
–Você bebeu demais, quase se matou, querendo pular do telhado.– Ele termina de dizer e eu me lembro de tudo ontem.
–Eu não quis me matar, era só que eu não me lembro o porque fiz aquela merda.– Digo o olhando que o mesmo sorri.
Ele levanta da cama, e caminha para perto de mim.
–Cadê a Catarine?– Pergunto.
–Dormiu lá em baixo.– Diz o mesmo, eu estava cheias de perguntas sobre ontem, que não consegui pensar em nada além da enorme vontade de beber água, e vou beber água. Vou até a cozinha e Richard me acompanha.
______________________________
E esse é o nosso Richard: Colton Haynes
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Nosso Inesperado. {Stalia}
FanficMalia uma britânica que se torna órfã ainda quando criança, após a morte dos pais ela fica na responsabilidade da única parente próxima, a sua tia, que não suportava a ideia da morte da irmã e culpava a sobrinha de algum modo para ela a criança era...