Cinco semanas se passaram, tudo foi muito normal, meu cotidiano foi comum, da escola para casa, e nos fins de semana—Alguns.–Eu saia com Catarine e uns amigos, ou com meus tios. Acabei me enturmando mais com o pessoal lá da escola, graças ao Richard, que um dia fez questão de que eu participa-se de um almoço com ele e isso se repetiu por semanas, praticamente virei colega de todos seus amigos.
Os pais de Catarine descobriram da festa, coisa que não foi nenhuma surpresa para eles, seu pai que só ficou um pouco chateado por conta de ter perdido seu vaso de família, e sua mãe por quase nada, como já sabem ela é a mimada daquela casa, e logo foi perdoada, só que ficou uma semana sem seu celular, e proibida de ficar fora até as dez.
Hoje é sábado e Catarine e uns amigos, incluindo Richard vão ao boliche, eles me convidaram para ir, meus tios não iriam deixar, por conta de eu estar saindo com Catarine.—até hoje não sei o porquê de tanto drama, somos amigas desde sempre.— Mas cederam e deixaram, não seria justo, você ser aquilo que eles obrigaram ser, e quando precisa sair ganha um não como resposta.
Desde daquele dia não tive mais contato com Stiles, só com a tia Kate que ligou algumas vezes. Ela anda muito ansiosa, pois falta algumas semanas para o meu aniversário de dezesseis anos, bom, não só ela como Catarine, que insiste por pedir que faça uma festa, em comemoração.
***
Estou na sala assistindo um programa qualquer, na verdade nem assistindo eu estou, meus tios estão sentados no sofá a minha frente, e eu brincando com meus dedos, eu estava entendiada, era chato ficar ali, mas minha tia sempre cobrava esse momento juntos. Não sei, a graça disso, depois de tudo que aconteceu comigo, eu perdi meus pais, fui adotada, voltei para minha cidade de origem, e agora, estou no muro, para decidir ir, ou ficar, eu nem me importo mais, logo terminarei os estudo e ficarei livre, para escolher a faculdade, que antes já havia decidido, será em Los Angeles, aonde tia Kate mora. Não sei se vou ter condições de ter um apartamento, então talvez eu possa ficar em sua residência, e não odeio minha tia, não a olho com os olhos que olhava quando criança, não sei de onde tirava a bruxa que ela era, hoje até me simpatizei com ela, o seu espirito é jovem, e isso faz que que nos demos bem.
–Amor, por que não contamos nossa novidade para Malia?– Escuto isso em meios ao sussurros dos dois, eu levanto o olhar e meu tio me olha e sorri, minha tia o olha e suspira fundo, o que será agora, vou ser expulsa? Calma, que logo logo isso passa. Meu coração havia parado de bater, eu odeio suspenses e o olhar dos dois eram puro suspense, eu não fazia ideia do que eles estavam pensando.
–Bom.–Claudia fala. Ei, não estou preparada fisicamente, nem psicologicamente para bombas, eu estava prestes a me ajoelhar e pedir para ficar, que eu não tinha culpa de nada, ou algo assim. Por que eles me olham assim? Ela sorri, ela está sorrindo do que? Eles estão felizes, pelo o quê?–Eu estou grávida.– Ela conclui, eu ouvi aquilo mesmo, eu a olho um pouco tensa ainda, eu pensei coisas nada haver com a realidade, não tinha motivos para aquele drama todo, cara Malia, ela está grávida.
–Grávida?–Pergunto capitando o que acabei de ouvir.–Uau. –Falo surpresa.–Grávida, nossa.–A olho e dou um sorriso.–Parabéns tia.–Ainda falo surpresa, ela sorri e agradece, eu vou ter um primo(a), o que está acontecendo? No fundo eu fiquei feliz, e surgiu um sorriso bobo em meu rosto, é legal, eu gosto de bebês, tirando a parte da fralda e do chorinho, eu gosto deles, eles são tão fofos.
Continua...
heey, os capítulos estão pequenos, eu sei, mas é que eu to achando melhor assim, pois vou me adiantando aqui escrevendo uns, e postando outros.
caso demore a aparecer é por que eu tenho um irmão, que quase não deixa eu mexer em seu computador, por ignorância :D, mas sempre dou um jeitinho de atualizar. Xoxo ♥
E leiam a "história" que criei "um amor de infância será eternizado.", eu comentei algo lá, que é do meu interesse, é sobre a história de vocês, passem lá.
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O Nosso Inesperado. {Stalia}
Fiksi PenggemarMalia uma britânica que se torna órfã ainda quando criança, após a morte dos pais ela fica na responsabilidade da única parente próxima, a sua tia, que não suportava a ideia da morte da irmã e culpava a sobrinha de algum modo para ela a criança era...