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O boliche é um lugar que eu mal frequento, e não sei de onde o pessoal da escola tirou esse lugar, tem tanto outros lugares divertidos para comemorar um vitória.

Esse boliche é mais frequentado por jovens, não é um ambiente familiar, as músicas são extremamente alta, o cheiro de cigarro estava pelo ar. No estacionamento continha vários carros, do pessoal da escola, ao descemos—Josh, Catarine, Richard, Carlos e eu— Na nossa frente vinha um grupo, com umas amigas de Catarine, elas se comprimentam, eu e os outros andamos um pouco para frente deixando minha amiga para trás, mas paramos em certa distância, ela caminhava calmamente para a nossa direção, Josh, se gabava da menina que namorava, o jeito que ela vinha parecia uma modelo em passarela. 

O lugar estava cheio, o som era alto, pessoas falavam sem parar, garçonetes passavam, elas usam patins para transitar no boliche. Mais a nossa frente havia uma mesa vazia, nos três nos sentamos, Carlos viu uns amigos e resolveu passar lá. Me sentei ao lado de Richard, olho em volta, o lugar continha uma pista de boliche enorme, e no canto, era o lugar aonde fica a área de refeição, aonde estamos sentados, no outro lado do boliche, fica o caixa, e aonde você pega os tais sapatos para poder ir a pista.

–Eai, vão querer algo?–Pergunta uma garçonete, com seus cabelos loiros presos em um rabo de cavalo, olhos azuis, e boca carnuda, seu corpo era incrível, os meninos quando a vê, ficam sem reação, olhando para o seu rosto ou para seus peitos, Catarine se incomoda, e da uma cutucada no Josh, que a encara, com rosto de mongol. Richard era discreto, a moça sorri para ele, que o mesmo sorri de volta.

–Vamos querer quatro cervejas.–Josh fala, eu não estava afim de beber, então decidir ficar no refrigerante.

–Eu vou querer um refrigerante mesmo.–Todos me olham, até a garçonete, que sorri e anota o pedido, e se retira.

–Refrigerante, sério?–Josh pergunta.

–Algum problema?–Pergunto para ele, que revira os olhos.

Os meninos conversavam, freneticamente, sobre jogos, sobre a escola, Catarine tinha ficado emburrada, por causa da garçonete, Josh havia percebido, e chamou ela para dar um volta, ela concordou com a cabeça, se levantou da mesa e foi andando na frente, Josh passa do lado do Richard, e pisca para o mesmo, Richard balança a cabeça negativamente, sorrindo.

–Esses dois não tomam jeito.–Richard comenta, e me encara.

–Não?–Pergunto, ele ri, e da um gole na sua cerveja, uns garotos veio falar com ele, eu fiquei meio excluída, já que não tinha contato com os garotos que estavam lá, eram três, os dois que tinham lá era gêmeos, Fred e Jack, ruivos, e com um físico de atleta, o outro era Pietro, primo de Richard, eles até tentam conversar algo comigo, mas eu não estava muito afim mesmo, o máximo que respondia era com um sorriso.

–Querem jogar?–Fred pergunta.

–Não, eu tô tranquilo aqui, e você Malia?–Richard pergunta para mim, eu falo que não, imagine, eu mal venho em um boliche, eu nem sei pegar na bola de boliche direito, os meninos vão para outro lugar, e um silêncio surgi naquela mesa, eu encaro Richard que me encara, ele bebia sua cerveja, eu havia terminado o meu refrigerante, e as fritas que tinha na mesa, já tinham acabado a muito tempo.

–Então, como foi o jogo?–Pergunto a Richard, ele me olha um pouco surpreso, eu não sou de puxar assunto, e estou puxando, deve ser novidade, ele sorri.

–Foi bom, sabe, ganhamos de 23 a 12.

–Legal, parabéns.–Dou um sorriso simpático, quando iria pergunta mais coisas, sinto meu celular vibrar.–Preciso atender.–Falo pegando meu celular, olho na tela e vejo que era a tia Kate, ela me ligando essas horas, deve ter acontecido algo, nos falamos sexta-feira, por mais de duas horas no telefone. Caminho para fora do boliche, no percuso até a saída, tinha bastante gente, e quando saio lá fora, havia muito mais do que tinha lá dentro, caminho até o estacionamento, e não vejo o carro do Josh, nesse meio tempo já tinha atendido o celular.

Alô?

Alô, Malia sou eu, Stiles.–A é o Stiles, sério? Depois daquele tratamento no telefone, na nossa ultima conversa, e mais de semanas sem nos falar ele vem me ligar? Estou muito chateada, com esse ser.

Oi Stiles.–Falo revirando os olhos, meu tom de voz não estava amigável, nem um pouco.

Tudo bem? Quanto tempo...–Escuto uma risada abafada no outro lado, ele parecia estar sem graça de falar comigo.

Estou bem. Porque está me ligando?–Não seja tão ríspida Malia, penso.

É...Bem, me desculpar, por ter falado com você daquele jeito.–Não vou mentir, eu sorri, quando ouvi aquilo, sabe, esquentou meu coração ouvir aquilo, me deu vontade de abraça-lo.

Legal, tá tudo bem, fica tranquilo até tinha esquecido.

Bom, ansiosa para os dezesseis?

Mais ou menos, falta pouco tempo para nos vermos.

É...–Um silêncio surgi na linha.-Tá fazendo o que?

Estou no boliche com uns amigos.

No boliche? 

É, comemorando a vitória do time da escola.

Legal, Malia, fico feliz que tenha se enturmado mais nesse ano.-Eu também, desde que vim morar aqui, eu só tinha a Catarine próxima de mim, e uns colegas de classe.

E você tá fazendo o que?–Eu já estava contente, ele estava o Stiles de sempre.

Na casa de uma amiga.–Que? Penso, de uma amiga, sério isso, eu já estava imaginando mil e uma coisas.

Amiga?–Falo rapidamente, ele deveria ter percebido meu tom de nervosismo, eu gosto desse garoto, e não sei como vou me sentir, sabendo que ele está tendo um relacionamento, e eu aqui, esperando algo sozinha.

É, a gente se conheceu a pouco tempo, e estamos conversando.

Porque não fala logo que estão namorando ou algo assim?–Falo, eu estava tremendo, e espero não ter passado esse pressentimento pelo meu tom de voz.

Mas, não é nada definitivo.

Não, legal, hey, preciso desligar aqui, o pessoal está me chamando–Minto.–Felicidades aos dois, tchau.–Eu desligo o telefone em seguida, e respiro fundo, eu sou uma idiota, ele está lá com outras e eu aqui acreditando no tempo em que ele era uma criança. Catarine tinha razão, no que havia me dito sobre isso.  

Suspiro fundo, nada está mais como antes, penso. Caminho para perto da entrada do boliche, e encaro as pessoas sorrindo, os casais, olho em volta daquilo tudo, ficando de costas para entrada, tinha uma longa avenida, e nada mais, o resto era escuridão.

–Vai embora?–Escuto a voz de Richard, viro para trás e vejo ele com as mãos no bolso, sorrindo.

–Claro que não.–Caminho até ele, e dou risada.–Vamos entrar que está esfriando.–Seguro seu braço e caminho do seu lado.

Se Stiles está um passo a frente, eu posso dar dois, só preciso se desapegar do passado, um pesinho morto que eu venho carregando sozinha.

O que estão achando?

Eu sinceramente, acho que vocês, vão "GOSTAR" dos capítulos daqui para frente. 

Não vai demorar muito para Malia ir para Califórnia, baby.

Mas como ela disse nada está mais como antes.

dê sua opinião.

O Nosso Inesperado. {Stalia}  Onde histórias criam vida. Descubra agora