Você se inclinou sobre min, sentia o peso do teu corpo mais percebia seu cuidado, senti também quando com facilidade, você soltou o fecho do meu sutiã e desceu pelo meu pescoço distribuindo leves beijos.
Eu gemia com a antecipação, e quando você finalmente chegou em meus seios, foi um sensação maravilhosa, eu relaxei com o contato tua boca quente enquanto você mordia e sugava meus seios.
Naquele momento, enquanto você subia novamente para me beijar soube que você era diferente, cada olhar, cada toque, era como se fosse o primeiro, era como se nunca houvesse existido alguém antes de você.
Seus gemidos eram baixos eu sentia que você se segurava, talvez fosse timidez e esse pensamento me confortou profundamente.
Eu passei a mão pelo botão do teu short, tateando, mais eram trés botões muito complicado pra abrir.
_Tira o short morena.
Atordoada você levantou e tirou devagar, rebolando de leve para que ele descesse mais fácil, seus cabelos negros e ondulados caiaram sobre seu rosto, quando você se abaixou, deixando o short lá mesmo, no chão de azulejo branco, levemente manchado, exatamente ao lado do colchão em que eu dormia.
Eu te olhei dos pés a cabeça, apreciando tua beleza, teu corpo perfeito e quando te olhei nos olhos, pela primeira vez desde que nos conhecemos, você baixou o olhar, e sorriu.
Um sorriso que eu lembro até hoje, me arrisco a dizer que foi um dos poucos sorrisos tímidos que você deu, nesse tempo que passamos juntos.
Fiquei de pé e te beijei, com calma, te puxei para deitar no colchão, e você deitou por cima de mim, ficando sentada um pouco acima do meu quadril, você me beijava e eu apertava seus seios, você gemia em minha boca as vezes parando o beijo.
Você era pequena, não íamos poder transar assim. Não com você por cima.
Rapidamente virei nós dois no colchão, ficando por cima de ti, que parecia assustada com o movimento brusco, voltei a te beijar e fui descendo, distribuindo leves beijos e mordidas em seu corpo, que apesar de bem desenvolvido, ainda era delicado, quando cheguei em seus quadris puxei sua calcinha, você levantou os quadris e eu pude tira-lá.
Te toquei e pude sentir o quanto estava molhada, te beijei e me levantei, sacudi um calendário ao lado da tv peguei a camisinha e fui ao banheiro coloca-lá.
Quando ele levantou quase num salto e saiu para o banheiro, eu fiquei meio perdida, atordoada de certa forma.
Claro, a timidez! As vezes eu esquecia disso, na verdade, não achei que fosse tanta assim.
Alguns segundos depois ele voltou e deitou por cima de min ainda de calção, o que confesso que estranhei, você deitou com calma, apoiou os braços um de cada lado e me beijou, desceu uma mão até minha intimidade e escutei um gemido baixinho seu.
Ele beijou meu pescoço e mordeu minha orelha de leve, e quando ele me penetrou de uma vez eu gemi alto.
Doeu, fazia tempo que não transava com ninguém.
Ele me beijou, com calma, como quem pede desculpa, depois começou a se mexer devagar, sempre me beijando, mordendo meu pescoço, foi ficando gostoso, ele foi metendo mais rápido e com mais força, de forma que me fazia subir um pouco no colchão, entre beijos e gemidos, sempre buscávamos o olhar um do outro.Ela azunhava minhas costas, de acordo com a força das estocadas, gemendo baixinho, quase se segurando, fui diminuindo as estocadas.
Nós beijamos e eu retomei o ritmo anterior sem deixar de beijar ela, abafando seus gemidos, eu girava os quadris enquanto metia e pude sentir quando ela gozou.
O orgasmo dela veio num gemido alto e abafado, ela tremeu de leve e azunhou minhas costas com força, eu podia entrar nela com mais facilidade. Caralho ela estava tão molhada.Percebi que ela estava ficando cansada e provavelmente dolorida, e eu não queria tornar isso algo doloroso ou desconfortável para ela, levantei sua perna de forma que pude me movimentar mais rápido e gozar.
Ela estremeceu um pouco com a interrupção do ato e pude ver o um certo alívio na sua expressão.
É morena você cansou, eu fiquei ainda um momento dentro de você curtindo o momento, te beijei e me levantei, pude escutar um aí baixinho seu, fui em direção ao banheiro jogar o preservativo fora e voltei para deitar ao seu lado.
Ela se aconchegou junto a min e ficou alisando hora minha barriga, hora a região das costelas, eu confesso que estava gostando, era bom e me causava leves arrepios.
E naquela sala, eu percebi que ali poderia ser o começo de algo.
Que poderíamos ser mais que apenas ficantes, mais de repente vários pensamentos invadem minha mente, os problemas que poderia trazer pra minha vida, sim, digo minha porque não existia um nós, pelo menos não ainda.
Lembranças de promessas feitas ao um outro alguém, promessas que eu sabia que não iria cumprir, mais mesmo assim fiz.
Os beijos e sorrisos dela, vinham e iam da minha mente a todo momento.
As juras de amor que ela me fez e eu alimentei, dando brecha pra um possível futuro, que só existia na mente dela, um futuro que eu não queria pra min, não mais.
Eu precisava colocar um fim nisso.
Precisava escolher.
Tentei esvaziar minha mente de tudo isso, focar apenas naquele momento, alisei suas costas e você se aconchegou mais em meu peito, me sentia péssimo por comparar você duas, não parecia justo com nenhuma de vocês, mais era impossível.
Eram duas mulheres totalmente diferentes, tanto fisicamente quanto na personalidade, era como comparar a água e o vinho, o doce e o amargo.
Pus o braço sobre os olhos e respirei profundamente, uma coisa era certa, eu estava gostando de você morena, embora não fizesse muito sentido, afinal nos conhecíamos a apenas alguns meses, mais eu queria você só pra min.
E eu queria você só pra mim.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Tudo o que não fomos (Em Revisão)
عاطفيةO que fazer quando se é traída? Enganada? E iludida durante anos? Chega uma hora em que as centenas de promessas não fazem mais sentido, o que resta são apenas fragmentos de um passado já distante. ~ Livro está sendo repostado com algumas alteraç...