Capítulo 27. Férias.

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      Desconfiado do carro preto parado no lado contrário as casas da rua sugeri ao meu parceiro darmos a volta, as moto patrulhas da PM eram uma novidade no estado, elas surgiram para melhorar o ostensivo de forma que Polícia conseguisse circular desde a pista mais larga e  pavimentada á viela mais estreita.

   A nova unidade era composta por 50 membros apenas, tínhamos motos potentes e um armamento diferenciado dos demais; infelizmente na hora em que minha equipe voltava para a mesma rua com o intuito de revistar o carro suspeito recebemos o chamado para dar apoio em uma ocorrência, demos a volta e pelo retrovisor vi o carro se afastar.

   A nova unidade era composta por 50 membros apenas, tínhamos motos potentes e um armamento diferenciado dos demais; infelizmente na hora em que minha equipe voltava para a mesma rua com o intuito de revistar o carro suspeito recebemos o chamado ...

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Uma semana depois.

   Eu estudava em um sistema semi integral, ou seja duas vezes por semana eu ficava até as 15 hrs na escola, de forma que ficava difícil fazer qualquer outra atividade na parte da tarde ou da noite.

   Por outro lado eu amava ficar para ver os ensaios das quadrilhas,  infelizmente o ensino médio era impedido de participar pois precisávamos desde o primeiro ano focar no vestibular, ao meu ver não fazia sentido algum essa antecipação toda, ao meu ver dois anos eram mais que suficientes.

   Eu e Ana ficavamos enpoleiradas na janela do final do corredor, de forma que sempre que algum integrante faltava eu gritava lá de cima me oferecendo pra ensaiar no lugar, sim, eu já sabia os passos de tanto olhar, e a minha felicidade foi imensa quando graças a uma intervenção de alguns professores minha turma foi liberada pra montar barracas e jogos como pescaria etc... Não era lá o que eu esperava mais era melhor que nada afinal.

   Alguns dias depois já  tínhamos tudo pronto, dividimos nossa turma em quatro grupos, barraca da pescaria, pratinhos de comida típicas salgadas como vatapá e empadão, comidas doces como canjica e mugunzá e a última barraca era a barraca do beijo que não tinha beijo na verdade, ela tinha vários acessórios como chapéu de palha e jaquetas para bater fotos além da venda da famosa maçã do amor.

   No dia da festa eu estava super animada fui pela manhã arrumar tudo, montar barracas e ajudar a trançar algumas palhas para decoração da quadra do Colégio, a quadrilha fazia seu último ensaio e as 10 hrs Júnior foi me buscar na porta do Colégio.

   Passamos em uma lojinha pequena na avenida principal para comprar uma blusa xadrez pra Júnior e um croped pra mim, ele era branco com um detalhe xadrez no peito era discreto e quase fofo.

Ele me deixa duas ruas antes da minha, onde geralmente eu desço do ônibus, vou andando tranquila o sol já está quente e chego em casa um pouco suada, comprimento minha mãe e minha irmã mais nova, deixo a bolsa no quarto e vou almoçar, depois lavo a louça e vou tomar um banho e deitar um pouco.

Ele me deixa duas ruas antes da minha, onde geralmente eu desço do ônibus, vou andando tranquila o sol já está quente e chego em casa um pouco suada, comprimento minha mãe e minha irmã mais nova, deixo a bolsa no quarto e vou almoçar, depois lavo ...

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Olho o relógio e já é quase noite, vou buscar o carro no lava jato e me arrumar em seguida, tinha ficado de buscar Nath as 18 hrs mais a festa só começaria as 19 hrs impaciente resolvo acender um cigarro, encostado do carro observo o movimento na rua e vejo o ex de Natália.

Ele passa devagar de moto com uma mulher na garupa, por algum motivo ele me encara e eu firmo o olhar, esse cara nunca me desceu não me desce até hoje.

Entro no carroe saio,  buzino em frente à casa da Nath ela sai sorridente, com uma calça jeans de cintura alta e a mini blusinha de mais cedo, ela entra no carro e eu acelero, novamente eu vejo o tal indivíduo, vejo que ela olha rapidamente na direção dele mais logo puxa o celular pra mexer.

Eu sigo calado, um clima estranho se instala dentro do carro e quando paro no sinal aproveito pra ligar o som, toca um forró das antigas, pro meu alívio, ela começa a cantarolar baixinho e sorri pra min.

_Ei menina você tá linda sabia?
_ À Obrigado, que bom que gostou.
_Gostei sim, achei o batom no dente uma tendência inclusive.

Ela fecha a cara e me xinga limpando uma manchinha quase imperceptível no dente da frente a deixo em frente ao Colégio com a promessa de voltar mais tarde, e saio.

Tudo o que não fomos (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora