Tentando evitar os buracos que agora enchiam a rua da minha casa devido ao preparos para a pavimentação, pego a rua Paradela a minha que apesar de não ser das melhores estava em um bom estado, tinha ido buscar Carol na rodoviária, ela mudaria pra cá daqui uns dias e tinha vindo resolver algumas coisas, passo de frente à uma casa bonita com portões de grade vazada, de forma que era possível ver uma verdadeira nave na garagem, a moto dos sonhos de qualquer um, em frente a casa um carro preto e nele um rapaz estava encostado, o encaro, ele tem a aparecia conhecida, me lembra alguém.
Ele encara de volta e derrepente Carol reclama que estamos indo devagar demais, acelero um pouco mas não faz diferença a rua também e cheia de buracos, pelo retrovisor vejo o cara entrar no carro.
Chego em casa e aproveito para lavar a calçada que estava cheia de poeira, vejo o mesmo carro parado em frente à casa de Natália, e quando ele vem dobrando a esquina eu resolvo entrar.
Um sentimento de traição se instala em meu peito, sento no sofá e encaro a Tv ligada, sem de fato prestar atenção no que o repórter diz, me pergunto se ela está saindo com alguém afinal, se seria esse o motivo dela me procurar tão pouco agora.
Afinal já fazia dias que não nos falamos, que não tínhamos nenhum tipo de contato então... Fazia quase 15 dias ou seria um mês? Inúmeras perguntas martelando em minha mente, vou na geladeira pego um cerveja e começo a beber.
Saio do banho ainda enxugando os cabelos e deparo com Niel sentado no sofá com o olhar perdido em direção a TV, sento ao seu lado e começo a desembaraçar os cabelos, após ter terminado me recosto no sofá e ficamos calados uma ao lado do outro durante um bom tempo.
Ele não da uma única palavra nem eu, até que me canso e lhe dou um beijo no pescoço, ele me encara e iniciamos um beijo intenso, rápido ele se desfaz da toalha que enrola meu corpo e me deita no sofá empurrando pente, creme e as toalhas, levanto sua blusa e rápido ele a tira, voltamos a nos beijar e sorriu feliz quando ele diz que me ama.
A música tocava alta na quadra do Colégio e logo os portões se abriram, aos poucos foram chegando os pais das crianças menores que iriam dançar, e por volta das 19:30 os moradores do arreedor do Colégio começaram a chegar, haviam dois seguranças no portão principal e um professor no outro menor, que vendia as fichas para serem trocadas nas barraquinhas.
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Tudo o que não fomos (Em Revisão)
RomansaO que fazer quando se é traída? Enganada? E iludida durante anos? Chega uma hora em que as centenas de promessas não fazem mais sentido, o que resta são apenas fragmentos de um passado já distante. ~ Livro está sendo repostado com algumas alteraç...