Cap.18 . A festa

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Pra compensar o tempo que tinha passado sem postar, resolvi postar logo esse capítulo que ficou um pouco grande até, espero que gostem e não esqueçam de votar. :*)

Saio do banho, me visto e começo a secar os cabelos, minha franja já estava cobrindo meus olhos, desligo o secador e pego a tesoura para aparar, e rosolvo corta-la de lado em vez de reta como a anos usava. Pego uma presilha faço um pequeno topete e prendo, estranho um pouco a franja de lado mais já era, já tinha cortado.

Vou para quarto da minha irmã mais velha que terminava de se arrumar, ela terminava de fazer a escova no cabelo, deixando as pontinhas do seu cabelo curto e loiríssimo levantadas. Minha irmã tinha um ar de elegância que eu sempre admirei, mesmo em um short jeans curtíssimo e uma regatinha qualquer ela estava linda.

_Olha ela! Tá linda irmã.

_Obrigada irmã, cortou a franja? Ficou mais bonito assim, tá faltando um batom e um lápis aí em, vem cá deixa eu passar.

Suspiro e sento na cama, ela passa o lápis e um delineador, me entrega um baton rosa do qual eu nunca ousaria passar, mais passo, me entrega também um par de brincos pequenos. Me olho no espelho e confesso que ela tinha razão era o que faltava.

A festa era a menos de duas quadras da minha casa então fomos andando mesmo, sentia um frio na barriga e um certo mal estar, enquanto Luciana estava radiante e sorridente, de longe vejo a movimentação e escuto o proibidão tocar, tudo o que eu sabia era que a festa seria na terceira casa da rua seguinte, mal dobramos a esquina tremo por dentro ao ver tudo aquilo.

   A festa era a menos de duas quadras da minha casa então fomos andando mesmo, sentia um frio na barriga e um certo mal estar, enquanto Luciana estava radiante e sorridente, de longe vejo a movimentação e escuto o proibidão tocar, tudo o que eu s...

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Tudo acontecia no meio da rua, vários carros parados quase fechando a rua, cerca de quinze motos estacionadas uma do lado da outra, várias caixas de isopor espalhadas na calçada e na entrada na garagem com bebidas dentro, as mulheres chamavam muita atenção com seus croppeds e shorts curtíssimos. E por um breve momento eu me perguntei o que eu estava fazendo ali, minha irmã apressou o passo quando viu uma amiga e eu tentava acompanhar o ritmo de suas passadas.

_Irmã, afinal o que geral tá comemorando?

_O Alex chegou de viagem, e como hoje é aniversário dele juntamos o útil ao agradável.

Ela falava com uma animação enquanto eu tremia igual vara verde em meio aquilo tudo, mais meu medo logo se vai quando, em meio a várias mulheres rebolando ao som do proibidão, vejo Júnior.

Ele sorria com um cigarro na mão enquanto uma ruiva rebolava de costas pra ele, senti um ciuminho ao ver aquilo, quando olho ao redor minha irmã já tinha sumido, que beleza eu estava sozinha, suspiro e vou pegar uma cerveja, vejo uma mesa vazia e sento, pego o celular e vejo que havia uma nova mensagem, não me dou nem sequer o trabalho de ler, e começo a beber.

Meu estômago protesta, e a cada gole a bebida descia rasgando, meu celular começa a vibrar e o nome do Alan aparece na tela, eu atendo e mal consigo entender o que ele fala, desligo e logo ele torna a ligar eu atendo e lá vem o interrogatório, mando ele se foder e desligo, ele liga novamente e eu apenas deixo tocar.

Era como se todo mal estar das últimas duas semanas tivesse se reunido dentro de min, com o passar do tempo o álcool já não descia mais queimando eu já bebia algo mais forte, necessitava sentir algo, já passava das oito da noite, resolvo entrar e procurar algo pra comer.

Entro na casa que ao contrário do que eu esperava está silenciosa, exceto pelo barulho do som auto lá fora, um casal se beijava na sala e na cozinha uma morena de cabelos curtinhos pegava um saco de gelo no freser, ela sorri pra mim e sai, Alex entra na cozinha com vários churrasquinhos no espeto.

_Quer morena? Acabei de assar.

Ele me estende um e eu pego sentindo certa vergonha por está ali a sós com ele.

Ele sorri de lado, e agora entendo porque minha irmã foi tão apaixonada por ele, mesmo quase na casa dos cinquenta ele ostentava um corpo magro e forte, sua pele bronzeada destacava suas tatuagens e seus cabelos claros quase loiros, davam um toque especial. Ele era realmente muito bonito, e perigoso.

_Gosta do que vê morena? - Ele pergunta me olhando firmemente, enquanto cortava mais carne para assar.

_Até gosto mais já tenho alguém. À propósito Parabéns.

_Uma pena, valeu morena.

Ele termina de por mais algumas carnes no espeto e sai, respiro aliviada ele era uma presença e tanto.

Termino meu espetinho pego uma cerveja e já ia saindo da cozinha quando Junior desce a escada rindo junto com a ruiva que rebolava pra ele mais cedo, ele trava quando me vê, enquanto ela termina de descer a escada e sai pela porta.

_Eu posso explicar morena.

_Não quero saber, você não me deve explicações, aliás a gente nunca teve nada e nem vai ter. - Saio andando apressada, ele desce a escada rapidamente e me alcança.

_Mais eu quero algo com você morena. Eu gosto de ti me da uma chance.

Eu o encaro e ele me puxa para um abraço, eu resisto de início mais logo cedo, e encosto meu rosto em seu peito sentindo seu cheiro, e sem querer aos poucos fui deixando as lágrimas rolarem.

_Eu sei que você não tá bem morena, todo mundo sabe, me deixa te ajudar, deixa eu cuidar de ti.

As poucas lágrimas que rolavam se transformaram em soluços, e ele me apertava junto a si e alisava meus cabelos, aos poucos fui me acalmando e quando o encarei ele sorriu. E depois fez uma careta.

_Caralho tu tá parecendo um panda.

_Para Júnior. -Disse dando um murro de leve em seu braço.

_Vem cá vem.

E ele me puxa para mais um abraço e cheira meu pescoço e beija minha bochecha, fasta meus cabelos e morde meu pescoço, solto um gemido baixinho pela dor gostosa da mordida.

_Deixa eu te beijar morena, vai, é só um beijo.

Tudo o que não fomos (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora