Capítulo 17. E agora?

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Uma semana depois...

Dou um beijo rápido em Alan e chamo por Luciana que estava na calçada junto a Junior e outros meninos aqui da rua, e não posso deixar de reparar na cara feia que Alan faz.

Minha irmã o cumprimenta com dois beijos, um de cada lado do rosto e ele me puxa para mais um beijo e só então vamos para casa, Luciana me olha e me da um sorriso triste.

Eu sempre minto quando ela pergunta se estou bem, mais ela me conhece e sabe que no fundo a última coisa que estou é bem.

Eu não havia mais falado com o Daniel desde o dia do meu aniversário, no qual ele não foi por sinal.

Eu continuava ficando com o Alan, eu não gostava dele, abominava muitas de suas opiniões e conceitos mais eu seguia o barco, eu me conhecia o suficiente pra saber que eu precisava me distrair com alguém pra não ir atrás do Niel.

Chegamos em casa e minha irmã fica sentada na calçada conversando, eu entro e vou tomar um banho, já era por volta de 5:30, logo anoiteceria, separo um short jeans e uma blusa estampada de alcinha, hoje era dia de festa.

Eu nunca tinha ido a nenhuma, não desse tipo, nunca tinha passado nem em frente a uma festa assim, mas confesso que não estava tão animada assim, afinal eu não dançava, mas bebia.

E apesar de tudo, essa noite prometia.

Termino o banho e me visto, pego o celular e mando uma mensagem para Natália, espero um momento e nada da resposta, tem sido assim nesses últimos dias, e nada me tira da mente que de certa forma Carol tem algo haver com isso

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Termino o banho e me visto, pego o celular e mando uma mensagem para Natália, espero um momento e nada da resposta, tem sido assim nesses últimos dias, e nada me tira da mente que de certa forma Carol tem algo haver com isso.

Me deito na cama e espero Carol chegar da escola, e alguns minutos depois ela entra como um furacão no quarto e bate a porta com tudo.

_Oi pra você também.

_ Não enche Niel, não enche.

_O que deu em ti? Qual o teu problema?

Ela ignora a pergunta e vasculha a primeira gaveta da comoda a procura de Deus sabe lá o que, ela retira a gaveta da comoda e vem em minha direção com ela, eu fasto e ela vira a gaveta em cima da cama, e um envelope aparece em meio calcinhas e camisolas, ela sorri e põe o mesmo de lado, recoloca a gaveta no canto e começa a por as roupas de volta até que fica apenas uma correntinha e um par de brincos encima da cama.

Ela me olha e pega a corrente, mais eu já tinha visto, e não acreditava que ela tinha tido coragem de mexer em minhas coisas.

Levanto da cama e estendo a mão, ela cerra o punho e não faz nenhuma menção a me entregar a corrente.

_Devolve porra! - Grito pondo todo meu ódio pra fora.

Ela me olha com raiva e quando penso que ela vai me devolver a corrente ela a quebra no meio e solta no chão, eu apenas a encaro ela sorri pega a toalha e entra no banheiro, eu suspiro e passo a mão no cabelo, olho a corrente quebrada no chão, junto os pedaços e o pingente, ponho dentro do bolso e saio do quarto. Como não dei falta da correntinha antes ?

Me despeço da Dona Maria e vou pra casa pegar Magno e as mochilas confesso que pretendia ficar mais um dia aqui, afinal tínhamos nos acertado, mais depois dessa não havia mais o que fazer aqui.

Agora era voltar pra cidade e tentar me acertar com Natália, visto uma blusa e espero enquanto Magno termina de se ajeitar pego as bolsas, Magno tranca a casa, subo na moto, ele também, faço uma oração silenciosa enquanto acelero a moto e pego a estrada.

Tudo o que não fomos (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora