Capítulo 25. Cansaço

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   O dia tinha amanhecido nublado, reunindo toda a coragem que eu não tinha me dirigi ao banheiro e tomei um banho, a água gelada me fez sair do banheiro batendo os dentes de frio, vesti um conjuntinho rosa chiclete que inclusive aparecia sob a blusa da farda branca, vesti a calça e calcei os sapatos, olhei a hora 5:45 da manhã, ainda tinha 15 minutos antes de sair de casa, resolvi dormir mais um pouquinho.

   Acordo assustada olho o celular e já são 06:20, ai que merda procuro  minha bolsa, não acho, carregador, não acho, merda, merda, acendo a luz do quarto e minha irmã se revira na cama, avisto a bolsa no canto da parede e a pego, jogo os fones na bolsa e me despeço da minha mãe que faz cara feia ao ver que estou atrasada.

De novo.

   Ultimamente eu ando dormindo menos de 6 hrs por noite de forma que pela manhã eu estou acabada, atravesso a minha rua e chego na parada do ônibus em tempo recorde, ofegante dou sinal e ônibus para bem distante da parada de forma que eu tenho que correr pra conseguir pegar, subo e pago a passagem e encaro a multidão que se espremia dentro daquela lata de sardinha, suspiro e lá vou eu lata de sardinha a dentro, logo chego na avenida principal dou sinal e finalmente desço, encaro com leve desgosto a faixada do Colégio e descido não entrar, vou em direção à uma vendinha na lateral do Colégio e dou de cara com Ana que plenissima tomava um café sentada no batente compro um também e me sento ao seu lado, conversamos algumas besteiras enquanto observo o amontoado de alunos que estão chegando incrivelmente atrasados, as 07:00 em ponto eu e Ana nos levantamos jogamos os copinhos descartáveis na lixeira que indicava recicláveis e nos dirigimos ao Colégio, ignoro as reclamações do coordenador que grita algo do qual nem me dou o trabalho de responder e me arasto escada a cima vou em direção a sala e entro, sento no mesmo lugar de sempre, com as pessoas de sempre e escuto a mesma ladainha de sempre sobre o quanto é necessário treinar a escrita para melhorar a redação.

   Eu baixo a cabeça e logo escuta a porta de abrir e pela visão lateral vejo Ana sentar ao meu lado, o dia se arrasta tedioso e quando lembro que hoje eu iria ter que ficar a tarde para mais uma tediosa oficina de redação meu estômago embrulha e eu desejo mentalmente não ter levantado da cama.

   Eu baixo a cabeça e logo escuta a porta de abrir e pela visão lateral vejo Ana sentar ao meu lado, o dia se arrasta tedioso e quando lembro que hoje eu iria ter que ficar a tarde para mais uma tediosa oficina de redação meu estômago embrulha e ...

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   Me olho no espelho visto uma blusa rosa da Lacoste pego as chaves do carro novo e saio em direção a escola, no caminho compro uma serenata de amor pra Nath no sinal de um vendedor ambulante, estaciono na rua lateral do Colégio e espero pacientemente a mesma sair.

Às 15 hrs o sinal toca e a multidão de alunos sai ao montes transformando a rua lateral e a avenida principal em um formigueiro, pensamento que me faz rir já que a farda dos alunos e vermelha e amarela uma combinação estranha na minha opinião.

Logo vejo Natália sair e buzino para abrir caminho e ponho meu carro o mais próximo possível da entrada do Colégio baixo o vidro e chamo por ela que animada se despede de dois rapazes altos e vem apressada em minha direção.

   Por um momento tenho a impressão de ouvir a voz de Júnior me chamando, olho ao redor e avisto um Corolla preto parado, aperto os olhos e percebi que era ele sim, rápido me despeço dos meninos e corro em sua direção, dou um selinho nele que sorr...

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   Por um momento tenho a impressão de ouvir a voz de Júnior me chamando, olho ao redor e avisto um Corolla preto parado, aperto os olhos e percebi que era ele sim, rápido me despeço dos meninos e corro em sua direção, dou um selinho nele que sorri de orelha a orelha e dou a volta no carro, entro e ele arranca com o carro em direção a avenida principal.

Tudo o que não fomos (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora