Capítulo 34. Queda

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Eu cheguei em casa por volta das 16 hrs, joguei a bolsa no chão e olhei ao redor a casa que estava "imunda" tirei a blusa liguei o som e comecei uma faxina, da sala pra cozinha terminei já eram quase 18 hrs tranquei a casa e fui tomar um banho, Niel me mandou uma mensagem avisando que as 19 hrs passava pra me buscar, bastava avisar o local, respondi que Ok e voltei a tomar meu banho sossegada.

Coloquei um funk, lavei os cabelos me depilei e escolhi um roupa, sequei o cabelo e vesti um conjuntinho branco com um kimono estampado que batia no meio das minhas coxas all star no pé e bom até que eu não estava nada mal, não passei maquiagem e mandei mensagem avisando que iria esperar por ele próximo a praça, coloquei o celular no short fone no bolso, fechei a casa e saí.

Fui caminhando despreocupada e quando chego na praça ele já está lá, com um sorriso no rosto que mostra suas covinhas e as linhas de expressão que já se formavam ao redor dos seus olhos de forma que quem olhasse bem perceberia nossa diferença de idade, eu a essa altura do campeonato já nem me preocupava mais.

Ele me entrega uma garrafinha de água com gás pela metade, termino de beber, jogo na lixeirinha e subo no moto, ele me entrega o capacete e acelera, vamos ganhando velocidade e eu sinto meu estômago revirar de forma que não consigo relaxar, aperto mais meu corpo junto ao dele ele me pergunta se tá tudo bem e eu digo que sim, mais continuava com a sensação de que algo estava errado.

O barzinho ficava distante da minha casa, coisa de uma hora andando a pé e uns 20 min de moto, vindo em uma velocidade razoável é claro, quando chegamos ele vai direto pro balcão comprar bebida e eu me sento próximo a entrada, noto que Niel estava diferente, mais gordinho e quando ele volta e se senta na mesa suas repostas são evazivas e meio vazias, acaba que conversamos coisas aleatórias eu me sentia pisando em ovos, o garçom passa e eu o chama e peço uma pequena porção de bolinha de queijo e uma latinha de Sprite que demora um pouco pra chegar já que o bar estava bem lotado, olho o celular e já são quase 22hrs descido ficar mais um pouco.

   O barzinho ficava distante da minha casa, coisa de uma hora andando a pé e uns 20 min de moto, vindo em uma velocidade razoável é claro, quando chegamos ele vai direto pro balcão comprar bebida e eu me sento próximo a entrada, noto que Niel est...

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Percebo que Natália está quieta, estranha fico esperando pacientemente a hora em que ela vai surtar e jogar a gravidez de Carol na minha cara, estou esperando isso desde o momento em que a vi chegando naquela praça e bom, pra minha surpresa até agora nada disso tinha acontecido, já está ficando tarde e Carol já ligou algumas vezes, cada vez que o celular toca eu sinto menos vontade de ir pra casa.

As 22 hrs e alguma coisa vou ao balcão fechar a conta e observo Natália impaciente rodar o celular na mesa, e fico com ciúmes quando um garçom se aproxima e conversa com ela, ela sorri e entrega o celular a ele que digita algo e sai em direção a mesa seguinte recolhendo copos e garrafas de cerveja, ele olha de relance pra ela e ela da um sorriso e faz um sinal de legal com a mão.

Impaciente toco mais uma vez a campainha no balcão, e logo o tal garçom engraçadinho está ao meu lado.

_Calma senhor, no que posso ajudar ? - ele apoia a bandeja encima do balcão e me encara.

_ Não sabia que era cortesia do bar dar um trato nas amantes também - falo alto o suficiente pra muita gente ouvir - mais vou te dizer que essa daí não está disponível.

_Acho que o senhor está bêbado - ele disse quase nervoso - além de que ela é uma boa moça, estudamos juntos e ela não merece isso, você não merece ela.

Vejo que ele põe cuidadosamente os copos encima do balcão e quando ele põe uma garrafa de Smirnoff eu a pego e a quebro em suas costas, ele tenta proteger o rosto dos cacos de vidro mais eu dou um soco que o faz cambalear e se tacar no balcão, ele me dá um soco no ombro e eu o derrubo no chão.

Eu escuto na hora em que alguém grita pra que eu pare e tenta me segurar "você vai ser pai cara, não pode ser preso", não vejo quem é mais o empurro e começo a chutar o garçom no chão.

Vejo na hora que Douglas cai no chão e Niel começa a chuta lo, uma moça mais próxima grita e um homem tenta apartar a briga, e fala algo sobre ser pai, pai? Quem iria ser pai? Douglas?

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Vejo na hora que Douglas cai no chão e Niel começa a chuta lo, uma moça mais próxima grita e um homem tenta apartar a briga, e fala algo sobre ser pai, pai? Quem iria ser pai? Douglas?

Logo outros funcionários aparecem e alguns homens tentam separar a briga, quando conseguem tento me aproximar de Niel que está com a mão suja de sangue, ele aponta o dedo pra min e repete diversas vezes que a culpa é minha e segura meu pulso com força, me debato em seus braços e consigo me soltar, logo escuto as sirenes e o barulho de motos, rapidamente as pessoas se dispersam e Niel tenta vir pra cima de mim novamente, quando um policial desfere um soco em seu rosto e o derruba no chão em seguida o algemando.

Enjoada eu começo a vomitar ali mesmo e me sinto tonta, o dono do bar um senhor de cabelos já grisalhos me ajuda a sentar em uma cadeira e me traz água, estou tremendo e quando levando a vista vejo Niel algemando ao pé do balcão de cabeça baixa, Douglas está sentado e conversa com um policial enquanto o dono do bar recolhe os pertences que estavam encima da mesa.

_Acho que esse celular é seu - uma voz rouca atrás de min diz - a propósito ele está cheio de notificações.

_Obrigada - olho e reconheço o rapaz da festa - você fica estranho de farda - desbloqueio o celular e entro no face - parece mais velho.

Ele passa por min e faz uma negativa com a cabeça, clico na notificação com o nome da Carol e começo a tremer novamente ao ver uma foto em preto e branco com barriga dela que segundo a descrição já estava de 4 meses largo o celular encima da cadeira ao meu lado e vou em direção a Niel que me olhava com um sorriso de deboche.





Amores esse capítulo ficou maior do que eu esperava, vou acabar escrevendo mais um, o prólogo já está escrito, talvez eu termine tudo amanhã, a propósito já adicionem o livro dois na biblioteca de vocês ele está previsto pra ser postado a partir do mês de outubro, mais talvez eu comece antes.
Beijos de luz pra vocês.

Tudo o que não fomos (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora