Capítulo 12. O Plano part. 1

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Uma semana depois...

_Combina Kessy.
 
_Cuida lá vai.

    Pego a bola, corro e jogo nas costas de Junior que solta um palavrão, abraço minha irmã e sorrio para Kessy que vinha atravessando a rua e tinha parado para dar dois tapinhas nas costas do Junior, que fazia uma cara feia, afinal tinha perdido o jogo.

   Sentamos todos na calçada, todos suados mais com um sorriso no rosto.

    Alguns momentos depois Junior pega sua moto e sai juntamente com seu amigo, logo depois Luan pega a bicicleta e desce a rua, ficando apenas eu, minha irmã e Kessy.

 _Tô ficando velha pra jogar carimba - minha irmã fala com a mão nas costas.
 
  _É, a idade chega pra todo mundo - Kessy diz sorridente.

   Luciana olha pra Kessy estreitando os olhos e joga a bola na mesma que ri alisando o local da bolada, logo minha irmã entra em casa ficando somente eu e Kessy na calçada.

   Nos encostamos na parede, prendo o cabelo e Kessy faz o mesmo, ficamos em silêncio e começo a pensar em Niel, já fazia uma semana desde que ele tinha viajado e nenhuma notícia até agora.

  _Amiga e se ele não voltar?
 
  _Quem não voltar menina?
 
  _O Mael.
 
  _Olha vou ser bem sincera, eu acho que ele deve tá curtindo lá e tals, não deve tá nem lembrando de ti - ela me olhou de canto de olho - não tô dizendo isso pra te deixar mal e sim porque quero teu bem amiga, olha da uma chance pro Alan sério.
 
   _Tá bem, mas eu tinha  prometido ao Niel que ia esperar por ele, não é uma traição ficar com outro?
 
   _Que traição o que mulher, tu nem aceitou o pedido de namoro dele pra tá traindo.
 
   _Me sinto culpada do mesmo jeito.
 
   _Depois que o bom partido te encher de mimos isso passa, vai por mim.
 
  _Tu não presta.
 
  _Nem você amiga, nem você.

   Me despeço dos meus amigos que ainda estão tomando banho de açude, subo na moto e dirijo até em casa

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   Me despeço dos meus amigos que ainda estão tomando banho de açude, subo na moto e dirijo até em casa.

   Tomo banho visto uma roupa e começo a arrumar a bolsa, pretendia  viajar amanhã, já que segunda já era aniversário da Natália.

   Olho a hora e estranho o fato de Carol não estar em casa, aliás esses últimos dias ela anda bem estranha mesmo.

   Termino de arrumar a bolsa e começo a esquentar a janta, então o cheiro de perfume toma conta da cozinha, logo sinto um abraço por trás, ela desliza as mãos pela minha barriga e beija minhas costas, desligo o fogo e me viro e Carol abre um sorriso pra mim.

   Ela estava linda, naquele vestido preto justo, seus cabelos estavam lisos e ela tinha feito algo nas mechas, que as tinha deixado branquinhas.

   Pus a mão em sua cintura e a puxei para um beijo, ela gemeu em minha boca, beijei seu pescoço e mordi a cartilagem de sua orelha, enquanto isso com uma mão apertava sua cintura e com a outra caçava o fecho do vestido.

  _Para Niel.
 
  _Tá, tô parando.

    E voltei a beija lá, e finalmente achei o fecho do vestido, que era na lateral e quando comecei a descer ela me interrompe me empurrando.

  _Amor você tem que se arrumar - ela disse pondo o cabelo atrás da orelha.
 
  _Pra o que? - a encarei desconfiado - não vamos pra canto nenhum que eu me lembre.
 
  _Hoje tem aquele show de forró, tá lembrado?  Você me prometeu que a gente ia.

   _Não sei Carol, eu viajo amanhã.

   Percebo que ela fica chateada na hora, percebo também que provavelmente ela estava arrumada pro tal show.

  _Tá bom Carol, a gente vai, a gente vai.
 
  _Sério, tipo sério mesmo? Haaa não acredito!

   Ela põe os braços ao redor do meu pescoço, me beija e por um momento não sinto vontade de deixar ela.

  Troco de roupa  rapidamente, passo gel nos cabelos, ponho uma corrente de prata no pescoço, passo perfume, pego documentos, chave da moto e quando já ia saindo de casa Carol diz que esqueceu a bolsa, enquanto ela vai buscar a bolsa eu fico observando os meninos jogarem bola sob a iluminação precária da rua.

   Entro no quarto, pego minha bolsa e já ia saindo quando vi que Niel tinha deixado a mochila aberta, vasculhei o bolso da frente e achei aquela correntinha ridícula, ponho na bolsa e saio, subo na moto e Niel vai em direção minha casa, para que ...

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   Entro no quarto, pego minha bolsa e já ia saindo quando vi que Niel tinha deixado a mochila aberta, vasculhei o bolso da frente e achei aquela correntinha ridícula, ponho na bolsa e saio, subo na moto e Niel vai em direção minha casa, para que possa pegar os ingressos do show, entro, peço a bênção da minha mãe e vou direto pro meu quarto, escondo o cordão no fundo da gaveta de calcinhas, pego os ingressos e saio de casa.

   Finalmente a dona encrenca aparece com os ingressos, ela sobe na moto, entrego o capacete à ela ponho o meu, acelero  e vou em direção ao interior vizinho onde iria aconteceu o show

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   Finalmente a dona encrenca aparece com os ingressos, ela sobe na moto, entrego o capacete à ela ponho o meu, acelero  e vou em direção ao interior vizinho onde iria aconteceu o show.

Tudo o que não fomos (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora