Just Friends

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Olá pessoas lindas! Tudo bem?

Mais uma vez, sei que não é quarta feira, mas decidi postar o capítulo mais cedo, não ia conseguir controlar minha ansiedade.

Muitas pessoas ficarão mega fulas da vida nesse capítulo, então por favor, compartilhem comigo suas teorias/frustrações/opiniões nos comentários.

Esse capítulo vai ser especial pra LariReed que foi a minha inspiração para a personagem que narrará esse cap, Harriet Gutiérrez!

Agora, sem mais delongas pessoal, vamos ao capítulo!

Just Friends*Apenas Amigos

Na capa? Josh e Harriet

Na capa? Josh e Harriet

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Digamos que eu nunca fui uma pessoa fácil de lidar. 

Quer dizer, isso seria um eufemismo. Acho que minha marca sempre foi o orgulho, a coragem e a teimosia. Eu nunca tive medo de dizer o que penso ou de me responsabilizar pelos meus atos, mesmo estando errada. Não sei se essa é minha maior qualidade ou o meu pior defeito. 

Ainda me lembro de quando meu pai chegou bêbado em casa, em uma noite em que eu tinha apenas quinze anos. Ele bateu na minha mãe e quando implorei para que parasse, acabei levando um soco no processo. A partir daquele dia, jurei jamais ser ferida ou subjugada por um homem novamente. Quis que minha mãe fizesse o mesmo, mas mesmo assim, ela negou, aceitando permanecer subjugada a ele. 

Desde então, eu saí da minha casa em Porto Rico, na América Central, e mudei-me para o outro lado do planeta. Penso que até hoje meus pais não sabem o que fora feito de mim, e para ser sincera, não quero que saibam. 

Uma nova vida fora feita para mim, ao lado de tia Bárbara, que diferentemente de meus pais, sempre compartilhou esse meu sonho de ser independente, de maneira que grande parte das mulheres não é. Afinal, homens nos menosprezariam dessa maneira se não nos deixássemos ser menosprezadas? No final das contas, acho que as maiores machistas eram as mulheres. 

Jurei jamais me deixar depender de um homem novamente, ou deixar um povoar meus pensamentos, como em todas as noites em que a cena de meu pai me batendo se repetia múltiplas vezes em meus sonhos. Ledo engano. Ele apareceu. 

Josh Kellan era o que se podia chamar de luz no fim do túnel. Estava para raiar o dia em que não o visse sorrir para todos ou prestar ajuda aos que precisam. O trailer de minha tia ficava próximo ao pet shop de seus tios, e todas as tardes, desde que cheguei, ele era meu ouvinte. 

Minha escola, meu trabalho, minha nova vida. Todas essas coisas que havia conseguido nesses três anos em que vivi aqui foram frutos de minha amizade com ele, e o preço que paguei foi o descumprimento da minha promessa. 

Sim, mais uma vez, um homem povoava meus pensamentos. Porém, não da forma de antes, de uma forma boa.

Josh e eu criamos uma espécie de admiração mútua, e um sentimento de irmandade difícil de apagar, e quando pensei estar tudo bem, o destino pratica outra de suas peças e me faz gostar dele mais do que deveria. 

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