Brumby, here we go.

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Oioi galerinha! Tudo bom? Feliz Setembro (aquela pessoa bem adiantada que vem desejar feliz setembro quando o mês tá acabando). 

Chegamos a fatídica viagem a Brumby e a partir daqui estamos na contagem regressiva para o fim da história, gente! Mais uma vez, agradeço a todos que me acompanharam até aqui e comentaram, curtiram e divulgaram! Obrigado demais! 

Erros pra variar tem bastante. Ignorem. Faz bem pra saúde. 

Vamos ao capítulo e um abraço!

Brumby, here we go*Brumby, aqui vamos nós. 

Nova York, campus da NYU, 1983

Os cartazes de protesto mal pintados tomavam o campus da NYU. 

Os jovens universitários gritavam versos rimados e se colocavam de plantão de frente ao prédio da reitoria, distribuindo panfletos para que todos os que passassem tomassem consciência do projeto e da sua importância. Os megafones não tinham um minuto de descanso, e do outro lado do campus, a voz cheia de garra e valentia dos engajados na causa não parecia que ia diminuir. 

– Salvem o bosque Curley! – Elias, no auge dos seus 22 anos, usava de toda sua disposição e energia para aquela causa nobre. Seus amigos gritavam no topo do palanque, enquanto ele, o simples estudante de economia da universidade Nova York parava outros alunos que seguiam seus caminhos, a procura de uma simples assinatura. – Apenas uma assinatura pode ajudar a salvar esse lugar que é patrimônio da nossa história! Com licença, senhor...

– SALVE O BOSQUE CURLEY! SALVE O BOSQUE CURLEY! – A multidão enfurecida de estudantes do movimento parecia aumentar a cada instante. Elias gritaria junto com eles, mas tinha de poupar sua voz para abordar os que passavam.

– Se a senhora conseguir me dar um segundo de sua atenção, eu... – Uma senhora de idade passou pela movimentação, e ignorou a causa com sucesso. – Merda. – Elias xingou a si mesmo por não ter sido rápido o suficiente para abordá-la.

– Quantas assinaturas? – Elias se assustou ao ouvir uma voz feminina murmurar atrás de si. Ele se virou e se deparou com uma linda universitária, usando um vestido da moda hippie dos anos sessenta, óculos de lentes redondas vermelhas e uma faixa amarrada na testa. Visual muito parecido com o seu, que usava as calças de couro marrom e o cabelo comprido na altura do pescoço.

– Vinte. Não estou indo muito bem. – Elias coçou a nuca e a garota riu, alcançando a prancheta de sua mão e a assinando rapidamente.

– Aqui. – Ela entregou a prancheta de volta a ele, que deu um sorriso agradecido. – Posso ajudar na causa? O Bosque Curley merece nosso respeito.

Elias assentiu, e entregou a prancheta a garota, que rapidamente parou dois jovens que passavam e conseguiu mais duas assinaturas. Ele então correu até os amigos que gritavam e exigiu que os escutassem e respeitassem aquele bosque tão importante. 

– Salvem o bosque Curley! – Mesmo sem megafone, a voz dela era a mais forte que Elias ouvia, e todos que por ali passavam agora notavam a existência da causa. Os olhos verdes dela brilhavam de valentia e coragem.

Tocado pela força de vontade dela, Elias e o grupo se manifestaram com mais vontade. E ao conseguirem todas as assinaturas, comemoraram. A misteriosa ajudante assistiu o momento que o grupo deu um abraço coletivo, deu um sorriso pequeno e se afastou. 

– Espera, não vai comemorar com a gente? – Elias a fez parar no meio do caminho, e depois se virar para ele. – Não teríamos conseguido se não fosse você.

– Não é verdade, teriam sim. – Ela respondeu. – Mas essa comemoração não é minha. Preciso ir, Elias.

– Opa, calma aí, como sabe meu nome? – Elias perguntou, curioso. Ela era realmente um enigma, com aqueles olhos penetrantes e o sotaque britânico forte.

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