Someone To Save You

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OIOI GALERINHA! *foge das pedras*

Gente, depois de 84 anos, Someone retorna do hiatus! Mil desculpas por não atualizar mais cedo, mas estava esperando que a vontade de escrever batesse de novo haha, e olha, ela voltou e esse DE LONGE foi meu capítulo favorito. Dá pra perceber que ele é especial né? Afinal, esse cap leva O NOME da história hehe.

Mais uma vez, queria agradecer a todos pelo apoio de sempre, e dizer que VAMOS COM TUDO NESSA RETA FINAL DE SOMEONE. Ah, e não foi betado, relevem os erros.

Bora pra leitura o/

Nos capítulos anteriores...

"- Sabe de uma coisa?! - Chloe esbravejou. -  Às vezes eu penso que teria sido melhor se nós nunca tivéssemos nos conhecido!

- Eu acho que minha vida seria bem melhor, mesmo!"

- Eu acho que minha vida seria bem melhor, mesmo!"

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Eu jamais havia visto tanta neve. 

Em toda a minha infância, na Inglaterra, sempre estive acostumada a ver aquele cobertor branco cobrir o chão na época de inverno. Minha mãe passava aquele cachecol de lã no meu pescoço e aquele gorro para aquecer minhas orelhas antes de deixar com que eu saísse pela porta dos fundos da cozinha e fosse montar um boneco de neve no quintal. 

Desde que nasci, até o momento em que me mudei para Sydney, neve era algo que eu já estava adaptada. Pensar em pessoas que nunca a haviam visto antes e sonhavam com aquilo soava uma ideia tão absurda ao meu ver, já que neve sempre foi algo tão comum na minha vida. 

Porém, mesmo com toda a neve que caiu em meus cabelos ruivos marcando minhas lembranças, nada tinha sido igual aquela tempestade. Embora estivesse agasalhada, o frio daquela nevasca retardava meus movimentos e dava uma vertigem frenética aos meus membros. Minhas botas afundavam na neve e minhas pálpebras não conseguiam se distanciar mais de um centímetro. Meus lábios ressecaram como em um dia quente e as palmas de minhas mãos ganharam um leve tom azulado por eu ser muito inteligente e esquecer de levar minhas luvas para essa aventura. 

Havia tido uma discussão com Dylan minutos atrás, e em meus surtos de raiva, acabei abandonando o carro. Como o azar é meu fiel companheiro, uma nevasca avassaladora decidiu me seguir enquanto eu andava em ciclos por uma religião gélida australiana a qual nunca tinha se quer ouvido falar até um dia atrás. 

Apenas mais um dia na vida de Chloe Madsen. 

Quando levei a terceira queda na neve e senti uma pedra arranhar minha testa e um pouco de sangue descer, decidi limpar o ferimento com a manga do casaco, com medo que o sangue congelasse na minha cara. Andei por mais alguns metros, quando senti um toque em meu ombro. 

– Lenço? Esse corte tá feio em, menina. – Pulei para trás pelo susto. Tentei fazer minha visão focar na voz feminina e arregalei-os assim que reconheci aquela feição familiar.

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