Run Boy Run

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Gente, estão sentindo esse cheiro?
Isso! Cheirinho de capítulo novo, com um toque especial de FÉRIAS! ~dança sensual~

Queria dizer que chegamos ao capítulo 22 e aos nossos 3,5K. Mais de 3000 visualizações nesses 6 meses e eu só tenho a agradecer a vocês, saviors.

Em nome da produção do livro (eu), direção(eu), edição(eu), correção(eu) e críticas (a Yasmin), agradeço de paixão a todos!

Run Boy Run,
this place is a prophecy
Run Boy Run,
Break out from Society

Run Boy Run*Corra, garoto, corra.

     Bati a porta com toda a força depois de passar, e Lyn teve que a segurar em um instinto para que não levasse uma portada no nariz

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Bati a porta com toda a força depois de passar, e Lyn teve que a segurar em um instinto para que não levasse uma portada no nariz.

Joguei minhas malas sobre o sofá e bufei de raiva, passando a subir as escadas o mais rápido que consegui.

– Dylan, também não precisa ficar irritado assim. – Parei no lugar ao ouvir o comentário de Lyn.

– Não preciso?! Lyn, o Devon diz que vai pra Inglaterra para que tenhamos um momento de família e quando atravessamos os continentes ele diz que não vai mais? É sério?! – Olhei meu reflexo no vidro da mesa da sala de jantar e eu estava até vermelho de raiva.

– Dyl, seu irmão não é apenas seu irmão. Não é apenas meu marido. Não é apenas o Devon. Ele é o presidente da Turner corp. Temos que entender isso. – Lyn ficou parada na base da escada, apoiada ao corrimão. – Tudo que ele faz é por nós. Eu, você, Emeraude, até mesmo Reginald.

– Vale a pena?! Você vive como uma viúva, a Emeraude nem deve lembrar o rosto do pai dela e eu estou tendo um deja vur de como era minha infância. Mas sabe o que me dói? – Dei um riso forçado. – Pelo menos o Reginald nunca se importou comigo, ai tendo ele perto ou longe, não fazia diferença. Agora, o Devon, Lyn?

Lyn fez aquela expressão que sempre habitava seu rosto quando ela estava com pena de mim. Aquela estava longe de ser a primeira vez que recebia aquele semblante de dor e abnegação.

– Não acha que doi em mim também? Não acha que dói nele da mesma forma? – Ela indagou. – Se afastar de todos e ficar pingando de país em país longe de toda a família para que possa manter um negócio que só nos faz mal? Dylan, ninguém pede seu fardo. Todos apenas temos de suportá-los.

Estalei minha língua entre os dentes e decidi me dar por vencido. Lyn estava certa. Eu agia como uma criança carente nesses momentos. Mas ela tinha de entender que Devon era tudo o que eu sempre tive. A única pessoa que parecia me amar desde sempre.

Pelo menos que eu me lembre.

Meus pais nunca foram exemplos. Reginald por algum motivo sempre me abominou. Ele me via como a ovelha negra, o peso de seu nome, o garoto asmático inútil que não tinha pulso para governar seu império.

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