Cow down the cliff

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Olá pessoas, tudo bem? 

Mil perdões pela demora, sei que nunca demorei tanto a postar um capítulo, mas é que a rotina tá bem doida, e lamento por esse capítulo não ser muita coisa, mas sim ser só um pequeno pedido de desculpas por esse abandono. Desculpem não ter feito melhor. 

Mas sem mais delongas, abraço e boa leitura.

 Acho que um sonho que todos temos é aparecer na TV

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Acho que um sonho que todos temos é aparecer na TV.

Lembro quando eu tinha por volta dos quatorze anos e uma vizinha minha antiga de Londres apareceu no noticiário local. Ela ligou para todos os contatos em sua agenda para avisar daquela esplêndida novidade, para somente a vermos no fundo da reportagem, acenando para a câmera como uma retardada.

Embora para o resto do mundo aquilo parecesse uma cena bem infantil, aposto que para ela foi maravilhoso ter aqueles segundos de fama.

No meu caso, a minha "fama" não foi nem um pouco da maneira que eu estava esperando.

Eu e Kimberly ainda estávamos no metrô quando uma notícia surgiu nos monitores instalados nas cabines. Duas procuradas. Alguns policiais apareceram dando entrevista e logo uma foto minha em que eu parecia um membro dos alcoolatras anônimos surgiu na tela. Logo ao lado, havia também uma foto de Kimberly.

– Gente, eu fiquei um arraso nessa foto. – Ouvi ela comentar do meu lado, e logo pude perceber os olhares estranhos das pessoas para nós.

Por sorte, Kimberly estava usando aquela roupa ridícula, que de início tinha sido um disfarce para fugir dos papparazis e eu usava o capuz do meu casaco cobrindo os fios ruivos.

Pelo visto, tínhamos algo bem pior com o que nos preocupar.

Acabamos saindo do metrô antes de chegar nossa estação, descendo em uma bem mais longe do apê de Mercedes, em frente a ponte metálica de Sydney. Kimberly e eu andávamos a passos rápidos, tentando a todo custo não chamar atenção.

– Descobriram que estamos investigando. – Sussurrei para Kimberly enquanto dávamos passos mais largos que nossas pernas para encurtar o caminho.

– Não diga. – A herdeira Sparks ironizou. – Olha, é bom que essa correria não estrague os meus sapatos.

– Se formos pegas, Kimberly, de nada vai adiantar seus belos sapatos estarem em bom estado. – Rebati, nervosa e impaciente.

Aquilo era evidentemente um truque de Lyn. Quando Harriet disse que a cunhada de Dylan era uma mulher muito manipuladora, custei a acreditar que uma pessoa que aparentava ser tão gentil tivesse realmente feito tudo aquilo que a latina alegou. Bom, pelo menos até sentir na minha pele o que era ter Lyn como inimiga.

– Precisamos sair das ruas. – Kimberly lembrou. – Todas essas esquinas tem câmeras. É uma questão de tempo até que nos encontrem.

Atrás de nós, ouvimos uma sirene de polícia. Senti meu sangue gelar dos pés a cabeça. Felizmente, a viatura virou uma rua antes da qual estávamos.

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