XII - De todas as minhas incertezas

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De todas as minhas incertezas
Você é de longe a mais encantadora
Não será eterno,
Mas será memorável

Fugindo de qualquer normalidade
Poderemos ser o que quisermos
E hoje, o que eu quero, é ser seu
E sei que você me acolheria

Há dias que meu coração adormece
Me abandona e tenho que viver sem ele
Esses dias são os piores
Pois eu me esqueço de você

Ele acorda e me faz pensar
Tudo que poderíamos ter feito
E meus distúrbios egoístas proibiram
Me perdoe, não foi por mal

A frieza com que te tratei
Poderia de alguma forma me redimir?
Eu sempre me importei, juro
Mas juras não serão o suficiente

Preciso mostrar além dos versos
Na poesia dos meus olhos fitando os seus
Que eu me importo
E precisarei de sua ajuda...
Para alcançar minha redenção.


Abismo revisitado


Conto em meus poucos dedos
Todas as incertezas que eu guardo
Sabemos que não será eterno,
Por que então continuamos insistindo?

Eu gostaria de ser seu tanto quanto
Você pudesse ser minha, mas meu bem,
Fugindo dessas normalidades impostas
Eu não sou alguém de posses. Nunca serei.

Eu não me esqueço de você,
Mesmo em dias que meu coração adormece
O que acontece é que sou fraco demais
Para me aceitar pleno em nosso mundo

Tanto que poderíamos ter feito juntos
Se eu não fosse eu, fosse outro alguém
Capaz de te amar como me amou,
Só que eu sou esse único eu que posso ser

A frieza com que levo os meus dias
Poderia de alguma forma me redimir?
Não quero suplicar por teu amor
Não busco por uma redenção, não!

Preciso mostrar além dos versos
Na poesia dos meus olhos fitando os seus
Que eu busco por algo próximo de perdão,
Porém não quero nenhum amor em troca.

Um Abismo Atrai O OutroOnde histórias criam vida. Descubra agora