Estou exausta e liberta,
Uma liberdade figurada
Uma paz momentânea encoberta
Por toda dor outrora derramadaTanto esforço doado
Jorrado sem cerimônia
Um qualquer mal amado
Que lutou contra a própria insôniaLivre, mas incompleta
Assim continua viva
A minha pobre alma de poeta
Jogada em seu mais próximo divãO pior já passou
Repete em seus versos
O alívio que tanto sonhou
Curou a dor de seus olhosQue agora enxerga minha alma
Completamente humana
Um amargo de ódio e lama
A revelação profanaO que sobra do pós-guerra
É a destruição e a morte da inocência
O que sobra é o filho que berra
Pelo pai que virou essênciaNossa sobrecarga sumirá
Junto com a nossa a morte
Antes disso haverá...
Os tolos vagando a própria sorte.
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Um Abismo Atrai O Outro
Poezja[Obra vencedora do Wattys 2017 na categoria "Grandes Descobertas"] Conjunto de poemas encontrados bem no fundo do abismo de mim mesmo. #5 em Poesia - 05/12/17