XLIII (NÚ)

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O corpo nos abandona cedo
Não há vergonha, há arte
De nossa alma que parte
Despida de qualquer medo,

Os traços expõem a beleza
Da nossa carcaça como ela é
Bela, sem precisar ter fé,
Amável e ainda há pureza.

Somos o que há de sagrado,
De portas abertas, convidativo
Nosso corpo é o templo ativo
De Deuses que nos tem restaurado.

Um Abismo Atrai O OutroOnde histórias criam vida. Descubra agora