XXXIII - Crio em minha insana mente

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Crio em minha insana mente
Mil e um universos habitáveis
Em uma infinidade etérea
Mesmo assim, não vivo em nenhum.

Mas não porque eu não quero,
Não me aceitam nos mundos
Que criei; perplexo quis saber o
Curioso motivo dessa negativa

Descobri que é porque sou eu
Quem espalhou a desgraça
Na vida daquelas pessoas
Maltratei há todos, indiretamente

Um abominável monstrengo
Cretino aos olhos de seu povo
Banido por ser tão odioso
E indignamente, com toda razão.

Se nem minhas próprias criações
São capazes de me venerar
Quem dirá outros criadores?
Sou a decepção, a infelicidade;

Um líder sem pátria, sem amor,
Condenado a inevitável ruina
Falhei como fiel;
Assim como deus.

Um Abismo Atrai O OutroOnde histórias criam vida. Descubra agora