Crio em minha insana mente
Mil e um universos habitáveis
Em uma infinidade etérea
Mesmo assim, não vivo em nenhum.Mas não porque eu não quero,
Não me aceitam nos mundos
Que criei; perplexo quis saber o
Curioso motivo dessa negativaDescobri que é porque sou eu
Quem espalhou a desgraça
Na vida daquelas pessoas
Maltratei há todos, indiretamenteUm abominável monstrengo
Cretino aos olhos de seu povo
Banido por ser tão odioso
E indignamente, com toda razão.Se nem minhas próprias criações
São capazes de me venerar
Quem dirá outros criadores?
Sou a decepção, a infelicidade;Um líder sem pátria, sem amor,
Condenado a inevitável ruina
Falhei como fiel;
Assim como deus.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Um Abismo Atrai O Outro
Poesía[Obra vencedora do Wattys 2017 na categoria "Grandes Descobertas"] Conjunto de poemas encontrados bem no fundo do abismo de mim mesmo. #5 em Poesia - 05/12/17