Todos os dias eu penso em nós
Penso no que foi e poderia ser
Me arrependo...
Arrependo de lembrar de minha perdiçãoAo lembrar,
Minha razão se afoga na saudade
Que pelos meus olhos transborda
Que pelos meus versos fogeSe há salvação, certamente seria você
Porém, me recuso a tomar dessa cura
E me viciar, mais uma vez, no amor
Um amor com prazo vencidoQuem me garante
Que seria saudável tomá-lo?
Quem me garante que eu encontraria
Amor nesses tempos sombrios?Minha alma sendo mais uma sombra
Some bem devagarinho
Enquanto eu anoiteço
E deixo à luz da lua, toda a minha tristeza.
Abismo revisitado: Estarei repostando, ou tentando repostar, todos os poemas presentes em Um Abismo Atrai o Outro, mas ao invés de criar algo novo deixarei aqui nessa obra a segunda versão criada a partir do poema original, uma nova visão sobre o assunto ou um refinamento maior do poema.
Todos os dias eu penso em nós
Penso no que foi e poderia ser
E me arrependo...
Não é fácil pensar em nossas desgraças.Nessa lembrança;
Minha razão se afoga na saudade
E transbordando os meus olhos
Acaba fugindo pelos meus versosSe há salvação, certamente seria você,
Mas não, não, não, não, não!
Não irei me recair em seu abraço novamente
E me viciar, mais uma vez, na ilusão
De um amor completamente estragadoQuem me garante
Que você ainda me aceitaria?
Quem me garante que eu encontraria
Amor nesses tempos sombrios?Minha alma sendo mais uma sombra
Some bem devagarinho
Enquanto eu anoiteço
E deixo à luz da lua,
toda a minha tristeza.
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Um Abismo Atrai O Outro
Poesia[Obra vencedora do Wattys 2017 na categoria "Grandes Descobertas"] Conjunto de poemas encontrados bem no fundo do abismo de mim mesmo. #5 em Poesia - 05/12/17