I - Todos os dias eu penso em nós

2.4K 267 74
                                    

Todos os dias eu penso em nós 
Penso no que foi e poderia ser 
Me arrependo... 
Arrependo de lembrar de minha perdição

Ao lembrar,
Minha razão se afoga na saudade 
Que pelos meus olhos transborda 
Que pelos meus versos foge

Se há salvação, certamente seria você
Porém, me recuso a tomar dessa cura 
E me viciar, mais uma vez, no amor 
Um amor com prazo vencido

Quem me garante 
Que seria saudável tomá-lo? 
Quem me garante que eu encontraria 
Amor nesses tempos sombrios?

Minha alma sendo mais uma sombra
Some bem devagarinho 
Enquanto eu anoiteço 
E deixo à luz da lua, toda a minha tristeza.


Abismo revisitado: Estarei repostando, ou tentando repostar, todos os poemas presentes em Um Abismo Atrai o Outro, mas ao invés de criar algo novo deixarei aqui nessa obra a segunda versão criada a partir do poema original, uma nova visão sobre o assunto ou um refinamento maior do poema.


Todos os dias eu penso em nós
Penso no que foi e poderia ser
E me arrependo...
Não é fácil pensar em nossas desgraças.

Nessa lembrança;
Minha razão se afoga na saudade
E transbordando os meus olhos
Acaba fugindo pelos meus versos

Se há salvação, certamente seria você,
Mas não, não, não, não, não!
Não irei me recair em seu abraço novamente
E me viciar, mais uma vez, na ilusão
De um amor completamente estragado

Quem me garante
Que você ainda me aceitaria?
Quem me garante que eu encontraria
Amor nesses tempos sombrios?

Minha alma sendo mais uma sombra
Some bem devagarinho
Enquanto eu anoiteço
E deixo à luz da lua,
toda a minha tristeza.

Um Abismo Atrai O OutroOnde histórias criam vida. Descubra agora