XVII - Odeio o excesso de tudo

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Odeio o excesso de tudo
Não precisamos de mais
Precisamos de paz
O mundo tornou-se mudo

Não ligo para a sua confiança
Não ligo para o seu dinheiro
Dê-me esperança
Dê-me o verdadeiro

O sentimento desaparecido
Onde está ele? Onde está ele?
Sumiu! Se existiu? Só saberemos dele
Quando ele voltar após ter ido

Para a mais funda masmorra
Que foi construída em nós
Que nos ensurdece a voz
Que nos destrói antes que morra

Só na morte o Amor é liberto
Tudo é esquecido e perdoado
Nada de mal fez o nosso amado
Humano ele foi, nunca foi certo

Errou, normal da natureza humana
Que terríveis vibrações emana
Poderíamos ser muito melhores
Se o Amor se curasse de suas dores

Precisamos de alguns voluntários
Que destruam a prisão em seu peito
E tornem-se os novos revolucionários!
Afinal, é assim que tem que ser feito

Que o nosso amor seja livre
Desprendido de qualquer corrente...
Só assim seguiremos em frente.

Um Abismo Atrai O OutroOnde histórias criam vida. Descubra agora