O que fazer quando se é doente?
Sou louco desvairado,
Nego tudo aquilo que eu tanto admiro
Amor, nunca vi, se existe eu não conheço (de verdade)Não há guias para me ajudar
Não há inspiração o suficiente
Falo de amor, sem o ter em mãos
Quem sou eu?Não é palpável, não o sinto correr em mim
Te vejo e ensaio um sorriso
Mas você é o motivo de toda minha angústia
Te tenho tão próxima (mas nossas almas são tão distantes)Posso viajar,
Por todos os abraços desse mundo
Mas nenhum será como o seu
Minha estrela-guia;Inevitavelmente,
Sou restrito a molhar apenas os pés
E acho que seja melhor assim
Há magia em nós dessa forma (que não pode ser violada)Deposito minha esperança
Que desse feitiço eu me perca
Livre de qualquer mal
Eu seja capaz de enxergar (todo o universo além dos seus olhos).ABISMO REVISITADO
O que fazer quando se é doente?
Sou louco e desvairado,
Nego tudo aquilo que eu tanto admiro
Amor, pobre de mim sem tê-lo!
Se existe eu não o conheço de verdadeNão há guias para me ajudar
Nem inspiração o suficiente
Falo Dele, sem o ter em mãos
Quem sou eu além de ser poeta?Te vejo e ensaio um sorriso
Mas você é o motivo de toda minha angústia
Te tenho tão próxima,
Mas nossas almas são tão distantesPosso viajar,
Por todos os abraços desse mundo
Mas nenhum será como o seu
Minha estrela-guia;Inevitavelmente,
Sou restrito a molhar apenas os pés
E acho que seja melhor assim
Há magia em nós dessa forma
Que não pode ser violadaE eu sei que será violada,
Um dia não será mais controlado
E quando esse momento chegar
Deposito toda a minha esperançaQue desse feitiço eu me perca
E livre de qualquer mal
Eu seja capaz de enxergar
Todo o universo além dos seus olhos.
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Um Abismo Atrai O Outro
Şiir[Obra vencedora do Wattys 2017 na categoria "Grandes Descobertas"] Conjunto de poemas encontrados bem no fundo do abismo de mim mesmo. #5 em Poesia - 05/12/17