XIV - Impossível para um poeta simplório

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Impossível para um poeta simplório
Te descrever de um modo
Que poetas antigos descreveram
As suas musas belas como o amor

Belas como o amor... Bobagem!
Você o transcende!
Superou esse sentimento corrompido
Em minha eternidade será lembrada!

Lembrarei dos seus traços
Incomparáveis com qualquer paisagem
Lembrarei de seu sorriso
Infinitamente mais belo que o astro-rei

Não me esquecerei de seus defeitos
Presentes em nossa dualidade humana
Mas francamente,
Não teria graça se fosse tudo perfeito

Estarei contigo em qualquer crise
Em qualquer momento doloroso
Quando seu rosto nublar
Serei seu arco-íris

Apenas me perdoe
Quando eu for te pagar
Meu bolso vive cheio de amores
E você vale bem mais que eles

Espero que aceite
Todo amor que tenho
É insignificante, eu sei,
Mas é o que o meu coração
Tem a te oferecer.

Abismo Revisitado

Impossível para um poeta simplório
Tecer os mais belos poemas a minha musa
Que já possui um brilho mais que próprio,
A minha admiração já me acusa...

Você transcende toda a minha arte
E arte por arte você me parte
Vazando a minha felicidade que arde!
Não me seguro... Desculpa o alarde

Tudo que eu vejo em seus traços
Me fazem querer seguir os passos
Que você dá em direção ao infinito
Eu prometo, não fazer do meu amor estrito

Não me esquecerei de seus defeitos
Presentes em nossa dualidade humana
Tão rarefeita, mas eu aceito...
(Você o aceita inteiro?)
Todo esse amor que de nós emana

É insignificante pra quem o supera,
Mas é o que o meu pobre coração
Tem a te dedicar... Você me aceita?

Um Abismo Atrai O OutroOnde histórias criam vida. Descubra agora