I - Garoto estranho

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Oi, pessoas! Espero que gostem dessa nova história!

Boa leitura! 

Edit (09/18): Revisei os capítulos e talvez alguns comentários fiquem no lugar errado, mas fazer o quê.

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Rebeca tinha acabado de ganhar uma câmera fotográfica profissional que tanto queria de seu pai. Agora passar o tempo naquele fim de mundo não seria tão ruim.

De todos os terrenos no interior, sua mãe tinha escolhido justo a mais longe do centro. O mais longe de pessoas e tecnologia, o mais longe de tudo, exceto de mato, mato e mais mato. Não que Rebeca não gostasse de mato, mas... se fosse um mato perto do centro seria bem melhor.

A propriedade que eles compraram era a mais barata, e também uma das maiores, e aparentemente, cenário de algum assassinato, pois o lugar era bem bizarro. Era bonito de certa forma, mas dava um pouco de medo.

Seu pai tinha ido para casa almoçar, e tinha levado a câmera para ela, já com cartão de memória. Ela comeu rapidamente e subiu para o quarto. Deixou a bateria carregando enquanto fazia as lições de casa. Em pouco tempo, já pôde levar a câmera para fora.

A casa ficava no começo da propriedade. Mais para trás, havia um celeiro, um galinheiro e uma casinha de ferramentas. Todos estavam uma bagunça que só.

Fazia dois meses que eles tinham se mudado para aquele lugar, e Rebeca estava — ainda — juntando coragem para ir ao celeiro à noite. Mas ela não era a pessoa mais corajosa do mundo.

Rebeca começou a mexer na câmera, a configurando, e logo começou a tirar fotos do lugar, já que gostava de fotografar a natureza. Antigamente, tinha uma câmera digital que usava para fotografar as árvores no caminho de volta da escola, mas um valentão decidiu pegar a câmera e jogar em um bueiro.

Bom, aquilo estava no passado. Na nova escola ninguém tinha feito nada até agora, e ela mal falava com os colegas. Parecia até que era meio temida e ao mesmo tempo, vista como uma novidade. Rebeca achava isso estranho, mas eram pessoas do interior, afinal. Eles estavam acostumados a não ter pessoas novas. Pelo menos naquela cidade.

Ah, sim. Por que eles se mudaram para o interior? Trabalho de seu pai, Roberto. A empresa em que ele trabalhava iria abrir uma filial na cidade, e ele ficou responsável por administrar aquela. É, ele tinha meio que subido de cargo, começou a ganhar mais. Não que agora fizesse tanta diferença. A mesada da filha seria poupada pela preguiça dela ir até o centro para gastar.

Tudo bem. Agora Rebeca tinha sua câmera, sua melhor amiga.

Era engraçado o quão triste isso soava.

Aquele lugar era imenso. Havia um grande espaço entre o celeiro, o galinheiro e a casinha de ferramentas. Rebeca tirou fotos de fora e dentro do celeiro, do galinheiro, menos da casinha. Tinha muita bagunça, e muito provavelmente havia insetos e ratos morando lá.

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