E você acha que pode me parar com isso?

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Nishinoya percorria o olhar por todo o quarto de Asahi, era estranho estar ali sozinho e sem poder fazer barulho algum. Queria que o atacante estivesse ali também, mas ele havia trazido comida escondida para ele e saíra novamente do quarto, parecia estar na sala conversando com sua mãe. Nishinoya também precisava falar com seus pais, mentiu que dormiria na casa de Tanaka, falava baixo com medo de ser ouvido.

Já afundado no tédio e no medo de ser encontrado ali, o líbero deitou na cama do atacante, os cobertores na cama tinham o cheiro dele, isso fez Nishinoya sorrir, pensamentos reconfortantes passaram por sua cabeça e ele acabou dormindo enquanto pensava em tudo isso.

Depois de sua mãe decidir ir para o quarto dela, Asahi voltou rapidamente para o seu, pensando em como Nishinoya deveria ter ficado por mais ou menos duas horas e se ele havia conseguido avisar aos seus pais o porquê de ainda não estar em casa.

A porta do quarto foi aberta rapidamente, com nervosismo, mas o que Asahi viu foi somente Nishinoya dormindo em sua cama, com a franja colada na testa e tão pequeno que chegava a ser incrivelmente fofo.

O atacante se aproximou, cobrindo-o com um cobertor, decidiu não o acordar. Depois de observa-lo por um tempo, não resistiu e entrou debaixo do cobertor, deitando ao seu lado e puxando a cabeça do menor para seu ombro. Nishinoya continuou dormindo, e Asahi também acabou adormecendo.

Asahi não sabia que horas eram quando despertou novamente. Não parecia ter se passado muito tempo, Nishinoya continuava dormindo. Asahi sentou-se na cama, mas Nishinoya acabou despertando enquanto ele se mexia.

- Ah... me desculpe por te acordar.

- Hã? Ah... Asahi, eu dormi?

- Como um bebezinho.

- Aaaaa... eu não sou um bebezinho. – Os dois riram.

- Vamos falar mais baixo, minha mãe pode ouvir. – Sussurrou Asahi.

- Me desculpe.

Nishinoya continuava deitado embaixo do cobertor, enquanto Asahi estava sentado, encostado na cabeceira da cama. Nishinoya começou a se erguer para lhe dar um beijo, mas o atacante achou que aquilo seria arriscado, então puxou o cobertor cobrindo Nishinoya inteiramente, enquanto segurava o riso.

- Asahi! Pare com isso! – Disse Nishinoya num sussurro.

- Você sabe que se fizermos isso não vamos conseguir parar e isso é arriscado, fique aí. – Ele também estava sussurrando.

- E você acha que pode me parar com isso? – Disse Nishinoya enquanto ria.

- É. Do que você está rindo?

- Não vai me parar.

Nesse momento, o pequeno líbero se aproximou da barriga de Asahi, beijando-a e dando leve mordidinhas, o atacante arrepiou-se, colocando suas mãos nas costas de Nishinoya, que descia suas mãos lentamente para o interior das peças intimas do atacante, depois chegando até o membro de Asahi, fazendo leves movimentos, enquanto o maior tentava não fazer nenhum barulho.

- Y... Yuu... é melhor não...

- Tem certeza que quer que eu pare?

Asahi deixou um sorriso maliciosa escapar, então virou o rosto, enquanto Nishinoya continuava agora aumentando a velocidade. Dessa vez, o maior sentiu suas roupas serem puxadas lentamente, olhou para Nishinoya que agora estava inteiramente embaixo do cobertor e aproximava sua boca do membro de Asahi, fazendo movimentos lentos.

O atacante colocava as mãos em sua própria boca tentando a todo custo segurar os barulhos que estava prestes a fazer. Sua mãe lhe mataria se descobrisse aquilo, mas estava tão bom, não queria que seu pequeno líbero parasse. Queria que continuasse, queria que as coisas ficassem mais intensas.

Enquanto uma de suas mãos continuava pressionando sua própria boca, colocou a outra sobre a cabeça de Nishinoya, segurando seus cabelos com força. A velocidade do menor estava aumentando agora. Asahi nunca se sentira daquela forma.

- Y.. Yuu...

- Você está bem? – Disse Nishinoya enquanto parava e olhava para o maior.

- S.. Sim...

- Você está gostando?

- ...

- Não precisa ficar envergonhado, Asahi.

- Você sabe que eu estou. – Asahi não olhava para Nishinoya, o que o fez rir.

- Você é tão fofo, apesar desse tamanho todo.

O atacante da Karasuno riu sem jeito, enquanto Nishinoya voltava a repetir os mesmos movimentos, mas Asahi resolveu puxa-lo para um beijo. Beijavam-se de forma intensa, quando...

- Asahi!

- S.... sim, mãe.

- O que você está fazendo? Abra a porta.

- N.... nada.

- Asahi, não me faça falar mais uma vez.

Asahi empurrou Nishinoya, que deslizou pela cama, caindo e rolando para baixo dela em seguida. O atacante arrumou suas roupas enquanto caminhava em direção a porta, tentando esconder o quão excitado e nervoso ainda estava.

Abriu a porta com o coração quase saindo pela boca, sua mãe entrou e vasculhou o quarto por alguns segundos, olhou para ele com a sua melhor cara de desaprovação e suspirou.

- Só durma de uma vez, ok?

- Ok.

Aproximando-se da cama, Asahi abaixou-se e sinalizou para que Nishinoya não dissesse nada por um tempo, os dois ficaram se encarando no mais puro silêncio pelo que pareceu ser uma eternidade, até não ouvirem mais barulho nenhum vindo, então Asahi decidiu falar, finalmente.

- Não vamos mais fazer nenhum barulho, tudo bem? – Sussurrou.

- Tudo bem, me desculpe.

- Sem problemas.

Os dois se aproximaram dando um selinho, em seguida, levantaram-se do chão e deitaram na cama abraçados, Nishinoya podia ouvir os batimentos de Asahi, ficaram assim sem dizer qualquer coisa até adormecerem juntos.

Pela manhã, antes do horário que Asahi e sua mãe sempre acordavam, o atacante despertou Nishinoya com um aperto no coração, já que o achava tão fofo dormindo ali, recolheu seus sapatos e os dois saíram silenciosamente do quarto, caminhando até a sala e abrindo a porta com muito cuidado.

Deram um rápido abraço, só se veriam novamente na segunda, na Karasuno. Asahi observou o passo apressado de Nishinoya enquanto esfregava suas mãos uma na outra tentando afastar o frio do fim de madrugada. O atacante se sentiu preocupado com aquilo, não queria que as coisas acabassem daquela forma, mas não tinha como evitar. Seus pensamentos foram interrompidos ao ouvir os passos atrás de si.

- Bom dia, Asahi.

- B.. Bom dia, mãe. – Asahi levara um baita susto. – Eu vim aqui fora pra...

- Já chega de desculpas! Agora que aquele baixinho já foi, vamos ter uma conversa séria.

Asahi estremeceu.

nicH

Hikari AreOnde histórias criam vida. Descubra agora