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Cat Noir on...

Quando Ladybug me perguntou do dia que nos conhecemos, eu nunca imaginaria que ela iria lembrar até da minha reação.

O que mais eu poderia esperar de uma garota tão incrível?

Tão incrível que até aparentou ter ciúmes de mim com alguma garota.

Na mesma hora que ela me perguntou sobre minha tal amiga, eu senti calafrios. Agradeço até agora o motivo do meu celular ter tocado.

Se eu tivesse ficado lá mais um minuto... Eu ia acabar falando de mim e da Mari...

Mas que diferença iria fazer? Ela nem gosta de mim mesmo.

Bem que eu queria que fosse diferente entre nós dois...

Marinette on...

Volto para casa com pressa, e mudo de roupa imaginando se Cat Noir voltaria a me visitar depois do que eu fiz.

Esperei por algumas horas, até que por fim, dormi.

...

– Olá? ... Tem alguém aí? – Eu gritava, procurando alguém. Tentava me levantar de onde estava, mas me encontrava amarrada em algo.

Parece que você acordou. – Alguém fala, com voz grossa e autoritária. – E bem a tempo.

A tempo de quê?

A pessoa vem para uma luz, e eu vejo a máscara prateada que cobre quase todo o seu rosto.

Junto dele, estava um guarda, que carregava um saco sobre o ombro. O mesmo joga o saco no chão, o fazendo abrir, mostrando um garoto loiro, desacordado.

Abro a boca, assustada.

Eles colocam o garoto em uma cadeira, e alguém deu um tapa forte no rosto do mesmo.

Ele acorda, e olha para frente.

Não acreditava no que estava vendo.

O garoto abre a boca para falar algo, mas antes disso, alguém começa a distribuir socos nele, até o mesmo cair da cadeira, e começarem a desferir chutes que faziam o garoto gemer e gritar.

– Ladybug...... socorro... – Ele suplicava, ma eu não conseguia me soltar para ajudá-lo.

Haviam parado de chutar ele, e eu voltei a respirar, ofegante.

O garoto começa a tentar se levantar, e alguém aparece atrás dele com uma faca.

Antes que eu pudesse fazer algo, esfaqueiam o garoto.

– Cat Noir! NÃO!

Acordo ofegante, sentindo no corpo cada uma das facadas do garoto. Olho para minha cômoda, e o relógio marcava 3:17 da madrugada.

Saio da cama e vou direto ao banheiro, para jogar uma água gelada no rosto.

Apoio-me na pia, e encaro meu reflexo no espelho. As minhas olheiras só aumentavam, dia após dia.

Dou meia volta e abro a porta do banheiro, dando de cara com um garoto inteiramente vestido de preto.

– Cat Noir? O que faz aqui? – Eu pergunto, grogue de sono.

– Eu precisava sair um pouco de casa e... – Ele virou para mim, puxando a touca que cobria seu rosto. – Eu pensei em você.

Eu apaguei a luz do banheiro, e andei em direção da minha cama.

Meu Nome É LadybugOnde histórias criam vida. Descubra agora