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Não consegui mais pregar os olhos durante à noite, e fiquei tremendo debaixo das cobertas.

Uma hora antes do horário de aulas eu me levantei, e fui lavar o rosto.

A água fria que batia em meu rosto me despertou como se eu tivesse levado um tapa, me deixando mais disposta do que se eu tivesse tomado uma garrafa inteira de café.

Termino minhas necessidades e me arrasto pelos degraus da escada, que logo no fim dela, encontro com meu pai, que está segurando uma caixa de biscoitos.

- Bom dia pai. - Dou-lhe um beijo na bochecha, e ando em direção da cozinha. - Cadê a mamãe?

- Ela está cuidando da pararia. - Ele se vira de costas para mim, mas logo vira novamente em minha direção. - Ah, filha eu e sua mãe vamos viajar para o Avaí. Você quer ir junto?

Penso por alguns segundos, mas resolvo escolher o certo.

- Prefiro ficar, pai. Tenho uma montanha de trabalhos para fazer - Tive que mentir, mas por uma boa causa. - E eu também quero que vocês dois tenham sua segunda lua de mel. - Pisco para meu pai, que sorri.

...

Depois que tomei meu café, voltei para meu quarto para me vestir, e liguei a minha televisão.

- Parece que Paris não é mais a cidade do amor, mas sim da crueldade.

Paro tudo que estou fazendo, e olho para a televisão, vendo a cena de uma porta de mercado com aquele desenho de mariposa novamente, desenhado com sangue.

- Quem será este assassino? Por que será que está fazendo isto?

- Eu também gostaria de saber. - Eu disse, ja pegando meu uniforme de debaixo do meu colchão (Não tinha lugar melhor para esconder).

...

- Plagg? Tikki? Cadê vocês, droga. - Eu grito, procurando por todos os lados o casal mais fofo que eu conheço.

Entro numa sala que ninguém usa, e vejo Plagg agarrando Tikki num beijo. Tikki está abraçando o pescoço de Plagg e na ponta dos pés.

- Ei! - Eu os interrompo. - Eu aqui com novidades e vocês aí se pegando! Quê que é isso?

Tikki empurra Plagg para o outro lado da sala, e vêm me dar um abraço. Ela é um pouco menor que eu, mesmo que seja mais velha.

- Nem vem com abraços.

Pego Tikki pelo braço e a puxo para a sala de consultorias, que eu entro e tranco a porta.

- Tikki, nessa última semana aconteceram três assassinatos. - Eu falei, pegando as fotos que eu havia tirado há pouco tempo dos locais - Em todos oa três, as pessoas que foram assassinadas usavam ternos iguais. - Peguei as fotos dos corpos - E também carregavam uma maleta prateada.

- Hum... - Tikki analisava as fotos, e depois levantava o olhar para mim.

- E para completar... - Peguei as fotos dos símbolos. - Em todos os locais havia esse mesmo desenho. - Eu apontei para uma foto. - E era feito com sangue.

Tikki me encara com os olhos arregalados.

- E você tem idéias de quem seja o assassino? - A mesma me diz, sentando na cadeira do outro lado da mesa.

Meu Nome É LadybugOnde histórias criam vida. Descubra agora