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Cat Noir on...

Assim que LadyBug vai embora, eu retorno para a Miraculous, e encontro Plagg sentado no sofá e Tikki em pé de frente à janela, falando ao telefone.

Os cabelos negros e ondulados dela sacudiam com o leve vento que saía da janela. Reparei de canto de olho que Plagg a olhava, completamente encantado.

Tikki foi para a sua sala pessoal, e Plagg olhou para o teto, provavelmente pensando em algo importante.

Me sento ao seu lado, e vejo no outro sofá o casaco da LadyBug. De ter saído com tanta pressa, deve ter esquecido.

– Gente! – Tikki fala, entrando na sala de estar novamene. – LadyBug acabou de pedir informações para mim sobre o caso.

– Você já fez o que eu disse? – Plagg pergunta, apoiando os cotovelos nas pernas.

– Sim, daqui há... Meia hora vai estar tudo ok.

– Ótimo, acho que assim não tem mais risco.

– Mas agora eles sabem onde a gente tá. – Eu falei, frustrado.

– Sim, – Tikki responde, mesmo que eu não tinha feito uma pergunta. – O que pode até facilitar para a LadyBug.

– Espera. – Eu intervim. – Você vai...

– Sim. É preciso.

Marinette on...

Volto para o quarto e encontro Cat Noir encostado na porta da varanda.

– Olá My Pricess. – Ele desce de lá, e se aproxima de mim devagar – Tudo bem com você?

Ele pega minha mão e dá um beijinho na mesma.

– Sim, está. – Puxo minha mão de volta. – E com você? Ninguém te perseguindo hoje?

– Hoje não.

Dou um sorriso fraco, e saio pela porta de vidro, entrando na minha varanda espaçosa. Os pequenos vasos de plantas e flores estão espalhados pelo piso de tábuas, e na beira do local, dá para se ter uma ótima vista da Torre Eiffel.

E parece que o tempo que eu fiquei na M. M. D. passou rápido, pois o sol já começava a se pôr.

– Er... Obrigada... – Cat Noir diz, caminhando pela grade de proteção da varanda. 

– Pelo quê?

– Por você ter me ajudado naquele dia. – Ele coça a nuca.

– Não precisa agradecer. Eu só fiz o que gostaria que fizessem comigo.

Ele sorriu, e sentou na grade da varanda.

– E até agora, não sei seu nome...

– Marinette. – Estico a mão.

– Prazer, minha princesa. – Ele toma minha mão novamente, e me encara.

Aqueles olhos verdes...

Ele inclina um pouco a cabeça para o lado esquerdo, e dá um sorriso fraco.

– Sempre quando precisar de algo, não hesite. Te devo um enorme favor, e pretendo devolver logo. – Cat Noir fala. – Eu tenho que ir, mas nos vemos logo.

Ele se joga de frente, e estica o bastão para não se chocar contra o chão.

Logo após eu entro novamente para meu quarto, e coloco uma camisola.

Meu Nome É LadybugOnde histórias criam vida. Descubra agora