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LadyBug on...

- Finalmente...

Escuto vozes próximo de mim, mas por muito que eu me esforce, não consigo abrir os olhos.

- Ela perdeu bastante sangue...

Puxo um pouco de ar para meus pulmões, que praticamente se rebelam contra mim, me fazendo sentir como se algo rasgasse profundamente os mesmos.

Por extinto, meus olhos entreabrem, ainda não enxergo completamente, mas vejo dois vultos negros.

Viro minha cabeça para o lado devagar, e as vozes param de repente.

- LadyBug?

Cat Noir on...

- Eu sabia que era uma roubada. - Eu falei para Plagg, assim que deixamos a LadyBug na ala hospitalar.

- E o foda-se? - Plagg diz, me provocando. - Quem quis dar uma de herói foi você.

Me sento numa poltrona, e apoio a testa nas mãos. Que droga, quando eu faço algo ruim, me ferro, e quando faço algo certo, me ferro mais ainda.

Quando vi a LadyBug desacordada na frente da escola, senti que eu deveria ajudá-la, protegê-la...

Nem sei o porque. Ela só me trata mal, nunca sorri para mim quando faço alguma piada, e ainda por cima, me acha um idiota completo.

Super o contrário da Marinette. Ela é doce, meiga, legal, e ainda me ajudou a fugir dos... Malditos... Carniceiros...

Flashback on...

- Ei, por que você não vai pra sua casa e dorme um pouco? Você parece que não dorme há semanas. - Plagg fala, soltando um bocejo estridente.

- Em parte, é meio que verdade. - Eu falo, me largando no sofá de couro preto brilhante.

- Hmm... Bom saber que você anda fazendo outras coisas ao invés de dormir... - Plagg gargalha sozinho, enquanto eu o encaro.

- Cara,você tem algum problema sério.

Nós dois rimos, e escutamos um estouro vindo de longe.

- Essa não. - Plagg diz, olhando para o teto, fazendo com que seus cabelos negros chacoalhassem e caíssem para trás.

E outro estouro chega aos nossos ouvidos.

- À essa altura, - Eu digo, me erguendo lentamente do sofá. - Acho que LadyBug já está... Ai meu deus.

Eu corro em direção à janela, e pulo para o lado de fora, esticando o bastão.

...

Quando chego em um local perto da minha escola escuto um barulho, passos, pela minha audição aguçada.

- LadyBug. - Eu cochicho para mim mesmo, e entro na escola.

Era pura destruição ao meu ver. Dava para se reparar em pegadas de terra pelo chão, e rastro de tinta pela parede.

Corri para o andar das classes, e me escondi numa fenda entre duas paredes num corredor inutilizado. Assim que entrei na escuridão do corredor, olhei para o fundo do mesmo, e ativei a máscara de visão noturna. De forma imediata que liguei a máscara vi o símbolo.

O símbolo da Papillon.

Malditos.

...

Meu Nome É LadybugOnde histórias criam vida. Descubra agora