Marinette on...
Acordei no outro dia com o sol batendo no meu rosto, e sentindo a minha saliva escorrer pela minha bochecha. Quem disse que ser uma costureira e modelista não cansa?!
Eu levantei o rosto, e observei a peça que estava dobrada na minha frente. Aquilo sim que eu chamava de uniforme.
Olhei meu celular antes de qualquer coisa, e fui para o banheiro começar a me arrumar para voltar à escola. A vida é dura, eu sei, mas eu tenho que terminar a escola para poder ser uma estilista profissional!
Enquanto eu sentia a água quente do chuveiro cair em minhas costas, eu pensava em tudo que havia acontecido até agora. O Plagg desaparecido, o Cat Noir espancado... Por que será que aqueles infelizes estão fazendo isso? Eles já assustaram a gente até demais, o que eles querem que a gente faça? Implorar?
Hum.... Quem sabe não seja exatamente isso!
Eu desliguei o chuveiro e saí do banheiro vestida com um roupão e uma toalha enrolada nos cabelos, indo direto para meu guarda roupas separar o que eu usaria.
Quando eu havia acabado de vestir as minhas peças intimas, ouço uma voz meio rouca e tipo, MUITO sexy atrás de mim:
– Uau! – O olhar de Cat Noir era uma mistura de perversão e surpresa. – Se eu soubesse que você tinha esse corpo a mais tempo, acho que o status "amigo" já teria ido pro espaço.
Eu olho para trás assustada e puxo o meu roupão do pendurador para me cobrir.
– Privacidade aqui, ninguém tem. – Eu falo, irônica, enquanto dava um nó no roupão.
– A janela tava aberta. – Ele se defende, e eu reviro os olhos.
Como pode alguém ser tão idiota e tão sexy ao mesmo tempo?
Acho que eu estou ficando louca.
Eu sinto uma aproximação na minha direção, e fico estática, com as mãos na toalha do cabelo. Antes que eu pudesse perguntar o que Cat Noir estava fazendo, eu sinto uma respiração no meu pescoço, e depois, um suspiro, que arrepiou os meus pêlos do meu pescoço.
– C-Cat... – Eu gaguejei, sentindo meu corpo inteiro esquentar. – O q-que você está fa-fazendo?
– Apenas sentindo o seu perfume... – Ele aperta um dos meus ombros.
Eu o olho perplexa, me desvencilho dos braços dele e dou um belo tapa no rosto do Cat Noir.
– VOCÊ TÁ DROGADO, MOLEQUE? – Eu grito, e o mesmo me encara com uma mão sobre o local do tapa.
Naquele momento eu vi os machucados que ele tinha no rosto, e reparei no que tinha feito. Eu bati em um garoto que foi espancado! — mas se for pensar bem... Eu fiz certo— eu nunca fui assim... O que será que está acontecendo comigo?
– C-Cat... – Eu gaguejei, com medo. – Me de-desculpa e-eu... Eu...
– Não, eu já... Vou indo... – Ele se virou para as escadas, as subiu, e eu o perdi de vista.
Eu visto qualquer roupa, e saio de casa às pressas, pensando no que acabara de acontecer. Eu havia batido numa pessoa que estava ferida. Eu fui violenta com um incapaz.
– Oi Mari! – Alya me cumprimenta, e eu apenas sorrio fraco para ela e me encosto numa perede proxima, olhando para o chão. – Você tá bem?
– Você me acha capaz de machucar alguém? – Eu pergunto, direta.
– Uma mosca, talvez. – Ela ironiza. – Por que você tá me perguntando isso? Não me diga que você matou alguém! MARINETTE DUPAIN-CHENG NÃO ME DIGA QUE VOCÊ MATOU UMA PESSOA!
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Meu Nome É Ladybug
AdventureLadyBug e Cat Noir... A dupla dinâmica e bastante conhecida. Mas será que eles são realmente o que pensam? Há três anos, Marinette é uma detetive super secreta, mas será que esse segredo irá durar? Ou irá se perder como palavras ao vento? Plágio é...