14...

226 33 3
                                    

Marinette on...

Acordei no outro dia com o sol batendo no meu rosto, e sentindo a minha saliva escorrer pela minha bochecha. Quem disse que ser uma costureira e modelista não cansa?!

Eu levantei o rosto, e observei a peça que estava dobrada na minha frente. Aquilo sim que eu chamava de uniforme.

Olhei meu celular antes de qualquer coisa, e fui para o banheiro começar a me arrumar para voltar à escola. A vida é dura, eu sei, mas eu tenho que terminar a escola para poder ser uma estilista profissional!

Enquanto eu sentia a água quente do chuveiro cair em minhas costas, eu pensava em tudo que havia acontecido até agora. O Plagg desaparecido, o Cat Noir espancado... Por que será que aqueles infelizes estão fazendo isso? Eles já assustaram a gente até demais, o que eles querem que a gente faça? Implorar?

Hum.... Quem sabe não seja exatamente isso!

Eu desliguei o chuveiro e saí do banheiro vestida com um roupão e uma toalha enrolada nos cabelos, indo direto para meu guarda roupas separar o que eu usaria.

Quando eu havia acabado de vestir as minhas peças intimas, ouço uma voz meio rouca e tipo, MUITO sexy atrás de mim:

– Uau! – O olhar de Cat Noir era uma mistura de perversão e surpresa. – Se eu soubesse que você tinha esse corpo a mais tempo, acho que o status "amigo" já teria ido pro espaço.

Eu olho para trás assustada e puxo o meu roupão do pendurador para me cobrir.

– Privacidade aqui, ninguém tem. – Eu falo, irônica, enquanto dava um nó no roupão.

– A janela tava aberta. – Ele se defende, e eu reviro os olhos.

Como pode alguém ser tão idiota e tão sexy ao mesmo tempo?

Acho que eu estou ficando louca.

Eu sinto uma aproximação na minha direção, e fico estática, com as mãos na toalha do cabelo. Antes que eu pudesse perguntar o que Cat Noir estava fazendo, eu sinto uma respiração no meu pescoço, e depois, um suspiro, que arrepiou os meus pêlos do meu pescoço.

– C-Cat... – Eu gaguejei, sentindo meu corpo inteiro esquentar. – O q-que você está fa-fazendo?

– Apenas sentindo o seu perfume... – Ele aperta um dos meus ombros.

Eu o olho perplexa, me desvencilho dos braços dele e dou um belo tapa no rosto do Cat Noir.

– VOCÊ TÁ DROGADO, MOLEQUE? – Eu grito, e o mesmo me encara com uma mão sobre o local do tapa.

Naquele momento eu vi os machucados que ele tinha no rosto, e reparei no que tinha feito. Eu bati em um garoto que foi espancado! — mas se for pensar bem... Eu fiz certo— eu nunca fui assim... O que será que está acontecendo comigo?

– C-Cat... – Eu gaguejei, com medo. – Me de-desculpa e-eu... Eu...

– Não, eu já... Vou indo... – Ele se virou para as escadas, as subiu, e eu o perdi de vista.

Eu visto qualquer roupa, e saio de casa às pressas, pensando no que acabara de acontecer. Eu havia batido numa pessoa que estava ferida. Eu fui violenta com um incapaz.

– Oi Mari! – Alya me cumprimenta, e eu apenas sorrio fraco para ela e me encosto numa perede proxima, olhando para o chão. – Você tá bem?

– Você me acha capaz de machucar alguém? – Eu pergunto, direta.

– Uma mosca, talvez. – Ela ironiza. – Por que você tá me perguntando isso? Não me diga que você matou alguém! MARINETTE DUPAIN-CHENG NÃO ME DIGA QUE VOCÊ MATOU UMA PESSOA!

Meu Nome É LadybugOnde histórias criam vida. Descubra agora