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Eu dava voltas pela varanda, pensativa. Essa menina apareceu aqui em casa pra fazer um favor por nós. Eu precisava falar sério com Cat Noir.

– Marinette? – Eu escutava Cat Noir me gritando.

Merda. Vou ter que falar com ele só amanhã.

Entro no quarto rapidamente, coloco minha blusa do pijama e abro a porta.

– É você, Mari? – Ele vêm subindo as escadas, e só quando eu pensei em ir ao encontro dele me lembro de retirar a máscara. Eu a puxo, e a fita prende nos meus cabelos.

Cat Noir já fazia a curva para meu quarto, e eu tentava desesperadamente tirar a fita do meio do meu cabelo. Arranco a fita da máscara e enfio ela dentro do sutiã.

Ele aparece em minha frente, e eu pulo em seu pescoço. Sinto os seus músculos ficarem tensos por baixo do casaco com a surpresa.

– Você tá bem? – Eu o pergunto, tocando em seu rosto.

Cat Noir se afasta rapidamente, com uma careta.

– Eu estou bem sim. – Fala arrumando a máscara no lugar. – E você?

– Quem era aquela garota?

– Eu não sei...

Eu olhei para dentro dos olhos do garoto, que aparentavam estar me alarmando de algo. Ele estava mentindo.

– E-e se ela voltar? – Eu cravei as unhas na camiseta dele, fingindo um ataque de pânico. – E se ela nos matar?

– Shhh. Nunca fale uma coisa dessas em voz alta. – Ele segura as minhas mãos, e me faz soltar a camisa dele. – E eu nunca deixaria que alguém fizesse algo com você.

Cat Noir me olha com ternura, e me dá um sorriso simpático. Eu o agradeço dando um abraço nele, e aninhando a cabeça em seu peito.

– Obrigada, gatinho. – Eu falo, em voz baixa.

Sinto dedos finos passarem sobre meus cabelos, e logo a sonolência me atinge.

– Mari... Me desculpa?

– Você já tinha me pedido desculpa antes, lembra?

– Sim, lembro. – Ele me dirige até o quarto, e começa a organizar as coisas que estavam caídas no chão. – Mas eu queria te pedir desculpa por eu ter estragado sua vida. – Ele seguiu em direção do meu quarto, e eu fui atrás, tentando imaginar o que ele pretendia com aquela conversa.

Cat Noir estava de costas para mim, e segurava nas mãos um livro da minha estante.

– Você nunca... – Eu ia falar, antes de ser interrompida.

– Não minta para mim, Marinette.

Eu fiquei quieta. Não tinha algo para dizer, ou simplesmente algo para fazer.

– Me desculpe por ter aparecido aqui, e ter invadido seu quarto. Por ter te beijado sem saber o que estava fazendo, e me desculpe também por...

– Cat... – Eu me aproximei dele, e segurei seu rosto, como há pouco, ele fizera comigo. – Pare de falar merda.

Ele abaixou a cabeça, e fechou os olhos, respirando fundo.

– Você nunca destruiu a minha vida. – Eu acariciei as suas bochechas. – Você foi aquela pessoa que apareceu em minha vida para trazer emoções. É a pessoa que me abraçou quando eu estava deprimida. É aquele gato convencido, sarcástico e fofinho que tanto me fez rir... – chorar... Completei em minha cabeça.

“Acho que eu nunca vou conhecer outra pessoa assim. Que simplesmente aparece, e muda minha vida. Por favor, Cat Noir, seja quem você seja por baixo dessa máscara, me prometa que nunca vai se esquecer de tudo que fez. Me prometa que nunca vai esquecer de cada emoção que passamos”

Cat Noir me encarava com os seus olhos enormes, e cheios de lágrimas.

– Acho que eu nunca vou ter paravras pra falar o que eu senti com o que você disse.

– Então não fale. – Eu me aproximei da sua orelha. – Só me beija.

Ele fica estático por um segundo, e eu beijo o canto de sua boca. O que deu em mim?

Cat Noir segura minha cintura com uma mão, e com a outra, segura meu rosto com os dedos.

Eu colo nossos lábios, e fecho os olhos vagarosamente.

Sinto os lábios de Cat Noir se abrirem, e enormes calafrios percorrem o meu corpo com pressa, aquecendo cada centímetro do mesmo.

A língua dele procurava a minha, eu podia sentir. Abracei o seu pescoço e colei ainda mais os nossos corpos, se é que ainda era possível.

Eu passei tanto tempo precisando daquilo...

Nós estávamos nos beijando há dez segundos mais ou menos, o que me pareciam horas. Quanto mais demorasse, mais aquela lembrança ia ficar marcada na minha memória.

Eu dou alguns passos para trás, guiando Cat Noir, escutando suas costas se chocarem na parede.

Ele apertava as mãos nas minhas costas, e meu corpo diminuia a tensão pouco a pouco.

Minhas mãos reagiram sozinhas ao seu toque, e eu agarrei seus cabelos, passando as mãos por eles apressadamente.

As mãos de Cat Noir passavam pelas minhas costas e pela minha cintura. Era uma sensação incrível.

Aquele beijo se tornava mais quente a cada segundo, e eu estava começando a sentir suor brotar na minha testa. Como é possível que a tempera tura do quarto suba tanto em tão pouco tempo?

Sinto os dedos de Cat Noir esticarem em minha cintura, e ele passa as garras sobre as costuras laterais da minha camiseta.

Ele me ajuda a tirar o casaco do pijama, e arranca a minha camiseta do meu corpo, me deixando apenas de sutiã.

Eu agarro a gola da caiseta de Cat Noir, e o puxo para cima, me sentando na cômoda. Ele abria os botões, meio desesperado, e eu tirava discretamente a máscara de dentro do sutiã, a colocando dentro de uma gaveta.

Eu ia começar a ajudá-lo pela demora de desabotoar os pequenos botões da sua camiseta, mas ele se aproxima de uma vez de mim, e cola nossas bocas e nossos corpos, ficando por cima de mim.

Nós estávamos prestes a fazer uma enorme besteira... E sem a mínima proteção.

Ele começa a beijar meu pescoço, e eu soltei um longo suspiro, aspirando o seu perfume.

Abro os olhos ao sentir os dedos bobos dele tentarem abrir meu sutiã, e começo a ajudá-lo a abrir.

Quando eu vi.

Ele tinha uma enorme cicatriz no pescoço.

E era uma cicatriz de queimadura.

Em formato de borboleta.

Ooi meus amoooores! Tudo bem?

Eu sei que eu demorei pra postar, mas foi porque eu não estava nos meus melhores dias...

Mas agora, a nossa história vai bombar no clímax!

E por favor, não me matem por não ter deixado rolar uma cena hot.

Se ele tivessem feito alguma coisa, a Mari teria engravidado.

E tipo, ninguém aqui quer que essa história termine em merda, não é mesmo?

E cara, estamos chegando a 2K!!!

Ai meu Deus!!!

Beijus meus dilícias!!!

#foreverladybug

Meu Nome É LadybugOnde histórias criam vida. Descubra agora