Marinette on...
No outro dia, depois da escola.
Passei o dia distraída, aquela cena de ontem definitivamente me deixou mal. O olhar da Manon quando eu a abracei.
Como alguém pode ser tão do mal assim para matar o pai de uma menininha tão inocente?
– Terra chamando Marinette! – Vi dedos estralando na minha frente.
– Oi. – Falo eu, desanimada.
– Nós arrumamos pra fazer o trabalho de bio. Pode ser na sua casa?
– Tá bom. Agora eu preciso ir gente.
– Tchau migs. – Alya diz, enquanto eu me afasto.
Adrien on...
– Tem alguma coisa de errado com ela. – Eu falei, observando Marinette se afastar.
Alya e Nino entreolharam-se, e deram aquele sorrisinho malicioso.
– O que te deu pra ficar reparando na Mari? – Nino fala.
– Nada, só quero saber o por que de ela estar tão estranha.
– Então tá né...
Me despedi dos dois e comecei a andar até minha casa. Depois, vou falar para meu pai demitir Gorila, nunca está lá quando preciso de carona.
Quando passo na frente de duas paredes meio separadas, escuto um "psiu", e retorno até o lugar do barulho.
Observo o local, parece não ter ninguém.
Dou de ombros e continuo a andar, quando sinto uma mão no meu ombro, me puxando para dentro do beco.
– SOCORR- Eu ia pedir ajuda, mas a pessoa que me puxou tampou minha boca. Os seus dedos eram tão finos, que quase não cobriam minha boca, mas a luva que usava, abafava qualquer barulho que saísse da minha boca.
Fui trazido até uma fraca luz, e o rosto daquela misteriosa pessoa foi iluminado.
Um garoto pálido, com cabelos negros arrepiados, os olhos mais verdes que os meus. No meio da sua sobrancelha direita grossa e desarrumada, se atravessava um piercing prateado. Sua expressão trazia nervoso, talvez até medo, mas grande confiança.
Com a outra mão, ele fez um sinal na frente da própria boca para eu ficar em silêncio.
Assenti com os olhos arregalados, e ele soltou minha boca, para poder agarrar meu pulso e me arrastar para qualquer que fosse o lugar.
Se fosse um assaltante, já teria pegado tudo que eu tenho.
...
...
...
Depois de andar alguns minutos pela escuridão do beco, chegamos a uma porta de metal, onde tinha uma placa branca escrito M. M. D. em negrito. Já vi essa sigla em algum lugar...
O garoto bateu na porta e falou um tipo de senha, que em seguida, foi reconhecida e a porta foi aberta num baque surdo.
– Entra aí. – Ele fala, com a voz jovem, que reconheço de algum lugar.
Entro no local, e o garoto fecha a porta.
– Que sumiço foi esse? – O garoto tirou o pano preto que cobria sua boca.
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Meu Nome É Ladybug
PertualanganLadyBug e Cat Noir... A dupla dinâmica e bastante conhecida. Mas será que eles são realmente o que pensam? Há três anos, Marinette é uma detetive super secreta, mas será que esse segredo irá durar? Ou irá se perder como palavras ao vento? Plágio é...