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Marinette on...

Eu vejo a Alya andando na calçada completamente desnorteada, e sorri para mim mesma. É bem legal saber que sua melhor amiga está apaixonada - e por alguém que preste.

Eu retornei para casa, e encontrei o Adrien olhando os porta-retratos que eu havia posto nas estantes da sala.

- Sua família é enorme! - Ele disse, admirado.

- Ah, nem tanto. - Eu me aproximei, com certo medo de parecer fraca. - Só vinte e quatro primos, treze primas, cinco tios paternos e sete maternos, e eu prefiro deixar o resto em off.

Ele riu baixinho, colocou o porta-retratos no lugar e pegou o outro que havia ao lado, uma foto minha de quando menor.

- Que fofa! Você parecia uma bonequinha. - Ele coloca o pequeno quadro no lugar e dá as costas para mim. - Eu preciso ir.

Ele parecia muito inquieto, e seu motorista bozinava na rua.

- Ok. - Eu não conseguiu falar nada melhor.

- Até mais, Marinette.

- Tchau.

*

Eu subi para o quarto, e fiquei no silêncio por alguns minutos, apenas olhando para o teto deitada na minha cama.

As sombras começavam a aparecer nas paredes e no teto, e a clarabóia que dá para a varanda de cima estava aberta, que deixava entrar uma brisa leve e aconchegante.

Escuto o barulho do sininho da porta da padaria, meus pais chegaram.

Eu ia me levantar para dar boa noite para eles, mas desisto assim que me sento sobre o colchão.

Puro tédio.

Tomo um susto quando o celular vibra em baixo do travesseiro. Esqueci de ir para a M.M.D.

Visto minha roupa com pressa, subo para a varanda e pulo da beirada, com muito cuidado para não ser vista.

Adrien on...

Eu andava de um lado para o outro no quarto, pensando num jeito de unir o casal AlyNo.

Eu sei que o shipp ficou uma porcaria, mas não precisa jogar na minha cara.

12 mensagens não lidas.

Affe, ainda tenho que ir conversar com o Plagg, mas não tenho o mínimo ânimo.

Me vesti e coloquei o capuz com orelhas sobre os cabelos, logo saindo pela grande janela do meu quarto.

Dobro a rua de casa por cima dos telhados, e quando passo acima da floricultura, escuto um barulho alto vindo da mesma.

Quando me aproximei, vi que o barulho não era exatamente da floricultura,mas sim do beco que havia ao lado.

Entro no local escuro, e avisto a garota-joaninha descendo do telhado de uma casa. Confesso que me assustei.

Eu dou um passo a frente, e ela fica imóvel.

Eu levantei uma sobrancelha e pisquei os olhos, sentindo algo prender meus braços e pernas com força, e colando o corpo em minas costas.

Meu Nome É LadybugOnde histórias criam vida. Descubra agora