Meu Nome É Ladybug

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Adrien on...

Ainda me encontrava no beco, o odor que o local exalava fazia meu estômago dar piruetas, mas não me movia de forma alguma, lembrando dos olhos azuis daquela garota.

Juro que já vi ela em algum lugar.

Um som de sirenes se aproximando me despertou do transe, me fazendo pegar meu bastão e o esticar, logo correndo e pulando pelos telhados.

Entro pela grande janela do meu quarto, e mudo de roupa sem a mínima pressa.

Bem, pelo menos até o meu celular tocar de dentro do meu casaco.

Ligação on...

– Adrien PINTO Agreste. – Tava na cara que era a Alya.

– Você sabe que meu nome do meio não e Pinto.

– Tô nem aí! Cadê você? – Ela pergunta, me lembrando do trabalho.

– Já tô indo para aí.

– Bom mesmo.

E desligou na minha cara.

Ligação off...

Pego uma roupa qualquer e a visto, mas acabo me atrapalhando em fechar os botões da camisa.

Corro pelas escadas fechando os botões, e quando abro a porta de casa, meu pai me chama.

– Adrien? Onde você vai? – Ele disse, no tom de sempre (ou seja, em tom de superioridade).

– Tenho que fazer um trabalho na casa de uma amiga. – Eu digo, sem abaixar a cabeça. – Tenho sua permissão?

Ele aparenta ter ficado pensativo, e pela primeira vez, reparei nas rugas que se alojavam nos cantos dos olhos do grisalho.

– Lembrando que é o trabalho mais importante do ano, e que se não fazê-lo, repetirei de ano. – Eu falei, mexendo no assunto que ele mais detestava: O ano letivo.

– Pode ir. Mas não chegue tarde.

O agradeço com um gesto, e vou em direção à limusine.

Vou no caminho mexendo no celular, quando o Nino me liga.

Ligação on...

– Fala, Nino.

– Onde tá você, cara?

– Tô indo pra casa da Mari.

– Hummm... Agora é Mari né...

– Cale a boca.

Ele ria do outro lado da linha, e eu podia escutar gritos em meio da risada.