Imagine V: A Idol Army!

26: It's Okay

Meus olhos se abriram incomodados com a claridade e meu coração falhou uma batida assim que eu percebi o lugar a minha volta.

Era o lugar onde HaeJin me manteve cativa por semanas...

— Não... Não pode ser! — eu gritei me levantando da cama e correndo até a janela de vidro.
Peguei o abajur e o joguei contra a janela, a chicoteei com a corrente, joguei o criado mudo, mas nada parecia ao menos arranhar o vidro.

Dessa vez eu não escaparia.

— Lila. Onde você está? — ouvi a voz de HaeJin e congelei.- você será minha hoje. Eu cansei de esperar.

— não... Não me toque! — gritei antes de ele se aproximar, mas ele ignorou me pegando pelo braço e me jogando com violência na cama.

— Lila!

— Yoongi! — eu sussurrei quando percebi seu rosto e o abracei bem forte, para me certificar de que realmente estava lá.

— calma... Sou eu. Você está segura. — ele sussurrou enquanto acariciava meu cabelo. — foi só um pesadelo.

— obrigada. — sussurrei quando minha respiração normalizou — onde é que nós estamos?

— vamos entrar. — ele disse ao invés de responder e eu desci do carro olhando em volta e para a rua deserta.

— de quem é essa casa Yoongi? — perguntei quando vi ele ir em direção a portão enorme e digitar o código de segurança.

Nós estávamos em Gangnam...? Ele ia realmente invadir uma casa?

— minha ué. — ele respondeu simplesmente e me puxou pelo braço, para dentro da casa gótica que era a cara dele.

— você tem uma casa em Seul... — eu murmurei comigo mesma, observando o lugar que em cada metro quadrado tinha traços de Yoongi.

— esse é meu lugar especial. — ele murmurou olhando em volta também e eu sorri agradecida por ser capaz de perceber aquele tipo de sentimento nele.

— e o que estamos fazendo aqui?

Obviamente eu ainda estava dormindo porque perguntas idiotas não paravam de sair da minha boca...

— eu só queria que mudasse de ambiente um pouco... — ele murmurou dando de ombros, mas eu via no seu olhar que era mais que aquilo.

Ele tinha algo para dizer e estava procurando o momento certo.

— obrigada, você é um amor. — eu disse sorrindo, mas depois parei ao lembrar de algo — mas por que você não veio para cá naquele dia que as coisas estavam tensas no dormitório?

— tava com preguiça — ele respondeu simplesmente dando de ombros — e é claro que eu não ia perder a oportunidade de passar um tempo a sós com você.

— Oh...

— vem, a Neide deixou uma bolsa com roupas mais confortáveis para você. Vai se trocar para gente comer algo.

— a Neide esteve aqui?

— sim, e trouxe o jantar também — ele respondeu e eu pisquei confusa várias vezes.

— ok... Estou ficando com medo. — confessei o olhando com preocupação, mas ele apenas bufou e começou a me empurrar em uma determinada área da casa.

— vai logo se trocar que eu tô com fome nanica! — ele brigou abrindo a porta do banheiro e jogando a bolsa aos meus pés. Ele fechou a porta antes que eu tivesse a oportunidade de xinga-lo.