''Número para as contas; Palavra para as damas; A mão para os amigos e as balas para os inimigos... '' Poder,dinheiro, arrogância e mulheres é o que define os Dieckmann's, por enquanto.
Quando um contrato é feito para a junção de gangs que formar...
—Vamos dançar Líci. _Cecí fala e me arrasta para a pista de dança.
Estávamos dançando e chegou os irmãos para perturbar.
A música acaba e começa a tocar uma mais lenta, eu fiquei com muita vergonha pois estava parada no meio do salão olhando para os casais dançando e um deles era Henri e Cecília.
—Quer dançar comigo? _Miguel pergunta um pouco receoso mas estende a mão.
—Claro._Aceito com educação,apenas. Sou moça séria.
Estávamos dançando e sem querer ele pisa em meu pé.
—Ai! _Nós dois engatamos uma risada.
—Desculpa, sou péssimo. _Explana com vergonha.
—Vem, é só seguir meu ritmo. _Ofereço minha mão, ele olha e logo pega. Começamos a entrar no memo ritmo aos poucos, foi engraçado e divertido ensiná-lo, e depois disso ele dançou direitinho.
—Olha aí, conseguiu. _sorrio da situação .
—Obrigada loirinha. Ah, e a propósito, você está linda!_comenta e eu coro de vergonha.
Flshback off
—Meu Deus, quanta coisa não? -Penso alto.
—Verdade em, foi um dia maravilhoso. -Diz Cecí
—Maravilhoso foi ver você dando um selinho no Henri. -Faço careta para irritar ela.
—Ah para, credo. -Fala envegonhada.
—Me conta como foi. -Digo enquanto me jogo na cama.
—Foi assim...
Flashback On
—Me concede a honra de uma dança, zoiuda? -Diz e estende a mão.
—Não sei, você fede -comento rindo mas faço reverência e começamos uma dança.
—Olha, até que você não é tããão desengonçada, sabe até dançar. -Henri comenta enquanto me guiava pelo salão.
—Me poupe Henri, você pisou em meus pés duas vezes, não disse nada pra você não se sentir incapaz -Digo rindo de sua expressão.
—Para de gracinha, eu danço muito. -se gaba.
—Realmente muito, muito mal. Aii.. -Coloco a mão no olho.
—O que foi? -demonstra preocupação.
—Caiu alguma coisa no meu olho, deve ser cílio.
—Deixe-me ver. _Ele analisa meu olho e constata que não tem nada. Até que por um momento ele olha diferente para mim e põe as duas mãos em meu rosto, eu evito olhar para ele. Nesse momento ele me dá um selinho e logo agora chega Lícia gritando e levamos um susto.
—Cecí ta tocando eletrônica, vamos danç... Tô atrapalhando algo? -Diz olhando com cara de sem vergonha.
—Não, pode ficar eu vou procurar meu irmão, tchau Cecí. -Henri diz nervoso e sai.
Flashback off
(...)
Quatro anos depois...
—Pai, mas pra que esses caras até em minha escola? -Indago nervosa.
— Alícia minha filha, eles precisam te proteger.
—Proteger de que? -Falo brava.
—Tem pessoas ruins a nossa procura, depois você vai entender. -Me abraça e eu fico pensativa o resto do dia.
(...)
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Atualmente tenho dezenove anos, esse tempo todo minha vida foi resumida em estudar muito, capangas do meu pai atrás de mim, algumas festas ás escondidas e mais capangas atrás de mim. Todo esse tempo nunca liguei para relacionamentos, não quero nada do tipo agora, acho que não me dou bem com essa coisa de regras e relacionamentos, eu estava ficando com um menino que por incrível que pareça se tornou melhor amigo da Alícia.
Líci e eu nunca mais ouvimos falar dos meninos, desde que se foram..
Porém, a três anos atrás papai disse que Miguel era sub chefe da empresa Dieckmann e Henri ocupou o lugar de chefe. Estranhei por conta de terem assumido um cargo tão importante sendo tão novos, sabe-se lá o que tio Edgar tem na cabeça. Um dia escutei papai parabenizando um dos irmãos pela competência mas ele logo ficou bravo por conta de um deles já estar compromissado, também não entendi, deduzi que minha família não bate bem da cabeça.
Líci e eu temos um certo rancor dos meninos, pois uma vez fomos ligar para a casa deles e a empregada disse que eles não queriam receber nosso telefonema e que era para Líci e eu parar de ligar, desde então excluí Miguel e principalmente o Henri de minha memória...
