Capítulo 42

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Fiquei duas horas tentando ter alguma notícia mas os médicos só me mandavam esperar, estou perdendo a pouca paciência que me resta.

Olho para o corredor e vem um médico em nossa direção.

Levanto rápido e ele percebe minha aflição.

-Familiares de Alíc.. _Não o deixo terminar.

-Nós, aqui, somos. Quer dizer... Cadê ela doutor? _Pergunto apressado.

-Calma, não tenho boas notícias, ela está perdendo muito sangue, talvez o bebê não sobreviva, o sangue pode sufocá-lo, vamos tentar o possível para salvar um dos dois. _Diz sério.

Eu não sabia o que fazer, e se um deles morresse?, Não teve como mentir, uma lágrima desceu por meus olhos e eu a limpei.

-Mais uma coisa. _Disse o doutor. -Vamos fazer um parto de emergência, vai ter que ser cesáreo, se não fazermos agora o bebê pode não resistir e morrer, já que é prematuro.

-Eu posso ve-lá doutor?, EU QUERO VER MINHA MULHER. _Digo furioso.

-Desculpe, mas o senhor não pode entrar na sala de cirurgia, daqui a pouco venho com mais noticias sobre Alicía.

Todos estavamos tristes, a mãe de Alicia não parava de chorar, seu pai estava tentando ser forte e aguentar por conta de sua mulher.

-Minha menina, minha doce menininha, porque com ela?._A mãe de Alicía falava em prantos.

-Miguel saiba que em partes a culpa é sua, e eu espero que você resolva isso com aquela garota, porque se não quem vai mata-lá sou eu._O pai se Alicía fala, com muita raiva na voz.

-Eu sei quem em partes a culpa é minha, mas não é você quem vai te que carregar a droga da culpa, se algo acontecer com algum deles eu nunca vou me perodar._Falei e me afastei um pouco deles, e só pensava que tudo iria ficar bem, a minha loirinha é forte.

Médico narrando

Dios ajude-nos para que nada de errado.

-Doutor ela está perdendo muito sangue, temos que fazer o parto agora._A enfermeira fala já colocando os aparelhos na moça.

-Como estão os batimentos cardíacos?._Pergunto colocando a luva, para fazer o parto.

-Estão caindo cada vez mais doutor.

-Tudo bem, vamos começar com o parto, quero a ajuda de vocês.

Isso acontece todos os dias, e sempre um dos dois morrem, mas eu tenho que tentar fazer com que eles fiquem vivos, mas como?, Dios peciso de uma luz.

-Senhor?, tudo pronto para começarmos.

Assisto e começo com os procedimentos, os batimentos dela estão caindo, apresso-me para tirar logo o bebê, e graças ao meu bom Dios consigo tira-ló, escuto o seu choro e então eu sei que com ele está tudo bem, uma parte de mim fica tranquilo. Agora preciso saalvar a vida dela.

-Deu certo doutor o bebê nasceu bem, vou agora cuidar dele._A outra enfeimeira pega o bebê e sai.

-Senhor os batimentos dela estão caindo muito rápido._A enfermeita injeta uma agulha com bolsa de sangue.

Tento fazer de tudo por ela, mas não tem mais nada a ser feito, agora só aguardar o tempo dela.

Limpo tudo e arrumamos ela em uma cama, os batimentos dela estão baixos ainda.

-Vou continuar monitorando ela.

-Você fez o que podia doutor._Fala e saí.

_Fala e saí

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De repente vejo o médico chegando, todos nos levantamos já nervosos

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De repente vejo o médico chegando, todos nos levantamos já nervosos.

-E então doutor como minha filha está?, e meu neto?._Pergunta a Mãe de Alicía.

-O bebê está bem, fizemos o parto as pressas, ficamos com memo dela ter uma hemorragia interna, ele nasceu prematuro pois ainda tem sete meses, vai ter que ficar no hospital para poder ter o peso ide...

-Então é um menino?._Pergunto já emocionado.

-Sim senhor Miguel é um menino. Como eu estava dizendo a senhorita Alicía está em coma ela perdeu muito sangue, agora só depende dela.

-Podemos ve-la doutor?._Pergunta Amélia.

-Por agora não, mas amanhã ela podera receber visitas, agora se me dão licença._Fala o médico já saindo

-Doutor espere, muito obrigado por cuidar da minha família, eles são tudo para mim._Sorrio para ele

-Não me agradeça rapaz, sua mulher é uma grande guerreira.

-Sim ela é._Digo orgulhoso da minha mulher.

(...)

Fiquei muito feliz por saber que sou pai de um menino, mas triste ao memso tempo por saber que minha mulher está em coma, por enquanto meu filho só tem a mim e vou fazer de tudo para protege-lo enquanto sua mãe está em coma.

Depois que me acalmei, fui levado até a encubadora, pois meu filho nasceu com sete meses.

Me identifiquei e entrei.

Olhei para todos os lados e a enfermeira me auxiliou.

Cheguei perto da encubadora e o ví. Era tão lindo, tão frágil. Mal poderia acreditar, um monstro como eu ter um anjo como ele.

-Meu pequeno Mathias, acho que sua mamãe vai adorar o nome, espero que ela acorde logo, para poder te ver, ela estava tão animada para sua chegada. _Sussurrei enquanto pegava em sua delicada mãozinha.


Fiquei quase meia hora só o observando.

-Filho, o papai vai avisar sua família pertubada que você está bem, já eu volto

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-Filho, o papai vai avisar sua família pertubada que você está bem, já eu volto. Eu te amo!. _Dei um beijo em sua mão e saí da sala.

Fui em direção a minha família e todos estavam com seus olhos inchados, principalmente Cecília.

Quando me viram, correram em minha direção perguntando por ela.

-O Mathias está na encubadora, está bem. _Digo e eles sorriram.

-Ainda bem que meu neto está salvo. Espro que minha menina fique a salvo também _ Amélia falou com os olhos inundados, Adolfo a abraçou.



Mrs.DieckmannOnde histórias criam vida. Descubra agora