Capítulo 2

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Quebra de tempo

- Quando eu terminar de contar vocês corram logo

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- Quando eu terminar de contar vocês corram logo. -Henri diz se virando para a árvore para iniciar a contagem.

- Vai logo bocó. -Cecília berra com Henri para ele deixar de enrolação.

- Me respeita zoiudinha. -Henri tira onda.

- Vaaaai, conta. -Digo estressada.

- 1,2,3... _Henri começa a contar e todos saímos correndo para todas as direções.

Me escondi atrás de uma casa enorme em nosso condomínio, pois ela é afastada das outras. No meio do mato vejo Miguel correndo com suas perninhas tortas.

-Ta fazendo o que aqui? _Pergunto com raiva.

- Me escondendo ? -Usa o tom óbvio.

- Sai sai _O empurro.

- Se eu sair vou te dedurar _Me convence.

- Ok, fica aí no seu canto e me deixa em paz_Digo emburrada, nem ao menos olho em seu rosto.

- Sim senhora. _Faz sinal de rendição e se senta.

Alguns minutos depois...

- Nossa, ele está demorando. _Falo.

- Verdade. Ta cansada?

-Sim_Digo suspendendo meu corpo para frente.

-Senta aqui. _Aponta para um banco atrás da casa, onde ele também está sentado.

Depois de um tempo em que estávamos alí, passou alguns minutos e um silêncio muito constrangedor por sinal.

- Está tudo bem? _Diz ele parecendo estar preocupado.

- sim _ Dou um sorriso.

- Nossa. _Faz cara de espanto.

- O que foi? _Forço expressão de dúvida.

- Milagre você sorrir, ainda mais pra mim _Ria enquanto dizia.

- Idiota _Sorrio também.

Sem perceber estávamos cada vez mais perto até que ele resolveu dar um beijo no topo da minha cabeça, assim do nada, eu em...

Sem perceber estávamos cada vez mais perto até que ele resolveu dar um beijo no topo da minha cabeça, assim do nada, eu em

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- Eca Miguel! _ Limpo minha testa, nossa mas eu tô com uma raiva desse menino.

- Ué não posso ser educado? É que meu pai está me obrigando a ser com vocês.

- Aff o tosco de sempre. _Reviro os olhos e ele ri.

- Achei! -Grita Henri.

- Ah figlio della cavalla, me assustei. _Levo as mãos no coração.

- Foi mal. -Henri diz.

- Cadê a Cecí? _Pergunto.

- Foi pra casa agorinha, disse que iria tomar  banho. -Explicou.

- Nem pra vir me buscar..._Sussurro revirando os olhos.

- Ah, achei você filha. _Meu pai Adolfo aparece.

- Oi papai. _Sorrio com sua presença.

- Olá querida. Meninos o pai de vocês está em casa?_Pergunta a eles.

- Está sim, senhor. -Henri responde todo formal.

- Estou indo lá agora, vocês podem deixar a Líci em casa por mim?_Meu pai falava com eles e eu pensava "Nãaao pai, não faça isso" mas já era tarde.

- Sim, senhor. -Diz os irmãos.

- Obrigado. _Fala meu pai.

- A não, eles não. -Falo revirando os olhos.

- Acho melhor você se acostumar filha. - Ele diz sorrindo.

- Porque papai? -Indago curiosa.

- Futuramente a gente conversa sobre isso filha. -Diz e sai rumo a casa dos Dieckmann.

(...)

Adolfo

-Boa tarde senhores. _Falo enquanto adentro o escritório de meu amigo Edgar, pai dos meninos.

- Está atrasado seu velho. -Martinelli, pai de Cecília, logo cobra minha presença.

-Vamos logo resolver isso, Adolfo você precisa assinar esse contrato para juntar nossas gangs, com sua assinatura e de Beto seremos os maiores. -Edgar nos explicava cada detalhe do trato em que faria uma fusão dos nossos ''negócios''  para o empoderamento das três em uma só.

- É só isso? _Pergunto.

- Você sabe que não, a parte mais difícil acontecerá daqui a alguns anos. Estão todos de acordo?_Edgar olha para nós esperando um ''sim''.

Depois de muito pensar concordei. Esse trato me deixa chateado e ao mesmo tempo não. Amo minha filha e não queria envolvê-la nisso, mas futuramente ela precisa ser protegida, e os filhos de Edgar precisam se casar para assumir o poder, nesse caso,''uma mão está lavando a outra''.

- E você Beto, está de acordo com nosso trato?-Edgar pergunta esperando a resposta.

- Não sei, não quero isso pra ela. -Beto diz se referindo a Cecília.

- Pensa bem, não podemos acabar com algo em que nossos antepassados levantou com suor e perdas. Além do mais ela estaria protegida com meu filho. -Edgar tenta convencê-lo

- Tudo bem, eu concordo. -Beto diz.

- Assinem esse contrato por favor.

Edgar mostra o contrato, Beto e eu analisamos e assinamos logo depois.

- Amigos, a partir de hoje somos a Máfia Cosa Nostra. -Diz indo em direção a sua estante de bebidas e serviu-nos dois copos.

- Brindemos nosso negócio, seus velhos caducos.

- Saúde a vocês seus velhos rabujentos. -Digo rindo enquanto levantava meu copo.

- Engraçadinho você em. -Edgar debocha.

- Próximo passo, descobrir os cretinos que estão atrás de nossos filhos. -Diz Beto tomando um gole de sua bebida.

- Não se preocupem, tem vários capangas meus na casa de vocês, para a proteção dos pequenos. Irei viajar com minha família daqui a alguns meses, vou atrás de alguns crápulas e preparar o terreno da nossa sede nos Eua, os negócios irão abundar para nós lá e no tempo certo vocês sairão daqui também. -Edgar diz.

 -Edgar diz

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Mrs.DieckmannOnde histórias criam vida. Descubra agora