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Quebra de tempo
- Quando eu terminar de contar vocês corram logo. -Henri diz se virando para a árvore para iniciar a contagem.
- Vai logo bocó. -Cecília berra com Henri para ele deixar de enrolação.
- Me respeita zoiudinha. -Henri tira onda.
- Vaaaai, conta. -Digo estressada.
- 1,2,3... _Henri começa a contar e todos saímos correndo para todas as direções.
Me escondi atrás de uma casa enorme em nosso condomínio, pois ela é afastada das outras. No meio do mato vejo Miguel correndo com suas perninhas tortas.
-Ta fazendo o que aqui? _Pergunto com raiva.
- Me escondendo ? -Usa o tom óbvio.
- Sai sai _O empurro.
- Se eu sair vou te dedurar _Me convence.
- Ok, fica aí no seu canto e me deixa em paz_Digo emburrada, nem ao menos olho em seu rosto.
- Sim senhora. _Faz sinal de rendição e se senta.
Alguns minutos depois...
- Nossa, ele está demorando. _Falo.
- Verdade. Ta cansada?
-Sim_Digo suspendendo meu corpo para frente.
-Senta aqui. _Aponta para um banco atrás da casa, onde ele também está sentado.
Depois de um tempo em que estávamos alí, passou alguns minutos e um silêncio muito constrangedor por sinal.
- Está tudo bem? _Diz ele parecendo estar preocupado.
- Tá sim _ Dou um sorriso.
- Nossa. _Faz cara de espanto.
- O que foi? _Forço expressão de dúvida.
- Milagre você sorrir, ainda mais pra mim _Ria enquanto dizia.
- Idiota _Sorrio também.
Sem perceber estávamos cada vez mais perto até que ele resolveu dar um beijo no topo da minha cabeça, assim do nada, eu em...
- Eca Miguel! _ Limpo minha testa, nossa mas eu tô com uma raiva desse menino.
- Ué não posso ser educado? É que meu pai está me obrigando a ser com vocês.
- Aff o tosco de sempre. _Reviro os olhos e ele ri.
- Achei! -Grita Henri.
- Ah figlio della cavalla, me assustei. _Levo as mãos no coração.
- Foi mal. -Henri diz.
- Cadê a Cecí? _Pergunto.
- Foi pra casa agorinha, disse que iria tomar banho. -Explicou.
- Nem pra vir me buscar..._Sussurro revirando os olhos.
- Ah, achei você filha. _Meu pai Adolfo aparece.
- Oi papai. _Sorrio com sua presença.
- Olá querida. Meninos o pai de vocês está em casa?_Pergunta a eles.
- Está sim, senhor. -Henri responde todo formal.
- Estou indo lá agora, vocês podem deixar a Líci em casa por mim?_Meu pai falava com eles e eu pensava "Nãaao pai, não faça isso" mas já era tarde.
- Sim, senhor. -Diz os irmãos.
- Obrigado. _Fala meu pai.
- A não, eles não. -Falo revirando os olhos.
- Acho melhor você se acostumar filha. - Ele diz sorrindo.
- Porque papai? -Indago curiosa.
- Futuramente a gente conversa sobre isso filha. -Diz e sai rumo a casa dos Dieckmann.
(...)
Adolfo
-Boa tarde senhores. _Falo enquanto adentro o escritório de meu amigo Edgar, pai dos meninos.
- Está atrasado seu velho. -Martinelli, pai de Cecília, logo cobra minha presença.
-Vamos logo resolver isso, Adolfo você precisa assinar esse contrato para juntar nossas gangs, com sua assinatura e de Beto seremos os maiores. -Edgar nos explicava cada detalhe do trato em que faria uma fusão dos nossos ''negócios'' para o empoderamento das três em uma só.
- É só isso? _Pergunto.
- Você sabe que não, a parte mais difícil acontecerá daqui a alguns anos. Estão todos de acordo?_Edgar olha para nós esperando um ''sim''.
Depois de muito pensar concordei. Esse trato me deixa chateado e ao mesmo tempo não. Amo minha filha e não queria envolvê-la nisso, mas futuramente ela precisa ser protegida, e os filhos de Edgar precisam se casar para assumir o poder, nesse caso,''uma mão está lavando a outra''.
- E você Beto, está de acordo com nosso trato?-Edgar pergunta esperando a resposta.
- Não sei, não quero isso pra ela. -Beto diz se referindo a Cecília.
- Pensa bem, não podemos acabar com algo em que nossos antepassados levantou com suor e perdas. Além do mais ela estaria protegida com meu filho. -Edgar tenta convencê-lo
- Tudo bem, eu concordo. -Beto diz.
- Assinem esse contrato por favor.
Edgar mostra o contrato, Beto e eu analisamos e assinamos logo depois.
- Amigos, a partir de hoje somos a Máfia Cosa Nostra. -Diz indo em direção a sua estante de bebidas e serviu-nos dois copos.
- Brindemos nosso negócio, seus velhos caducos.
- Saúde a vocês seus velhos rabujentos. -Digo rindo enquanto levantava meu copo.
- Engraçadinho você em. -Edgar debocha.
- Próximo passo, descobrir os cretinos que estão atrás de nossos filhos. -Diz Beto tomando um gole de sua bebida.
- Não se preocupem, tem vários capangas meus na casa de vocês, para a proteção dos pequenos. Irei viajar com minha família daqui a alguns meses, vou atrás de alguns crápulas e preparar o terreno da nossa sede nos Eua, os negócios irão abundar para nós lá e no tempo certo vocês sairão daqui também. -Edgar diz.
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Mrs.Dieckmann
Aksi''Número para as contas; Palavra para as damas; A mão para os amigos e as balas para os inimigos... '' Poder,dinheiro, arrogância e mulheres é o que define os Dieckmann's, por enquanto. Quando um contrato é feito para a junção de gangs que formar...