Mrs.Dieckmann

Capítulo 21

Fui para o quarto de hóspedes e Ana me ajudou a colocar o vestido.

-Está linda amiga. -Diz ela me olhando.

-Obrigada,estou nervosa. -Digo mechendo nas mãos.

-Relaxa,vai dar tudo certo. -Fala Ana tentando me acalmar.

Gostei do meu vestido,ele era branco, simples e com uma fenda na perna, deixando-as a mostra.

Saí do quarto com Ana e fui para a pista de dança, o DJ colocou uma eletrônica e a pista logo encheu. Dancei muito, e Nick chega perto tentando pegar em mim mas eu tiro suas mãos de minha cintura, não por causa do Henri, mas sim porque não quero que Nick ache que vou fazer esse papelão.

-Esta na hora de ir. _Diz Henri ríspido em meu ouvido.

-Claro.

Me despedi de todos e inclusive minha mãe e Aurora me passaram várias dicas.

-Passa muito protetor filha._Diz minha mãe e eu reviro os olhos.

-Mãe eu não vou pra um clube não. _Falo.

-E o ajude minha menina, tenha paciência._Diz Aurora e eu a abraço.

-Se eu não o matar antes de voltarmos. _Digo e elas riem.

-Espero que goste da casa na França onde vocês irão ficar minha filha. _Diz meu pai se juntando a minha mãe.

-Iria ser melhor se fosse só pra mim. _Digo zombando de Henri.

-Já esta na hora Cecília. _Diz ele e logo se despede de meus pais e Aurora.

Indo a caminho de seu carro Koenigsegg Trevita.

-Você poderia no mínimo abrir a porta pra mim né Henri. _Digo entrando no carro.

-Você tem duas mãos Cecília. _Diz e eu reviro os olhos.

Quando ele ligou o carro vejo uma galinha correndo em direção ao nosso carro, ah, era a Cristina. Ela bate no vidro e ele abre.

-O que quer Cristina?._Pergunta a ela.

-Me despedir amorzinho. 

Ela o pega de surpresa e mete um beijo em sua boca.

-Ou filha de rapariga, solta ele!._Grito e solto um murro em seu nariz que logo sangra.

-Tá louca Cecília?._Pergunta ele com os olhos arregalados.

-Vai se ferar!._Pulo no volante e dou partida quase passando por cima da galinha.

-Que poha você pensa que ta fazendo?._Grita e bate no volante.

-Se você gritar eu vou me jogar do carro e se eu morrer, pode se considerar um homem morto por meu pai._Digo convencida e ele bufa.

(...)

Depois entramos em seu jatinho particular, sentei longe dele. Quem nos ver assim nunca iria imaginar que somos casados, e o pior é que temos que fingir que somos felizes por causa que a mídia vive nos vigiando.

Depois de muitas hora de viajem adormeci.

(...)

A praga de um ser, sobrenatural que veio do quinto? NÃO, veio foi do décimo dos infernos me acordou, ninguém mais que Henri.

-O QUE É CACETE!._Falo e ele se assusta.

-Nossa, tão delicada né amor. Chegamos,vamos!

-Finalmente!._Digo e pulo pra fora do jatinho quase caindo da escadinha.

-Toma cuidado criança!._Diz bravo.

-Velho ._sussuro

-O que disse?._Se vira para mim.

-Naaada, eu? O que?._Digo zoando ele.

Seguimos para um casarão lindo de frente pro lago, que fica na parte isolada da França.

-Uau!._Foi a única coisa que consegui  dizer.

Entramos na casa e lá dentro era enorme e lindo, com móveis antigos e rústicos, a casa era bem quente.

-Vamos conhecer o quarto._Diz e abre a porta revelando um quarto enorme e com uma gigantesca cama de casal. Deu frio na barriga só de pensar na hipótese de dormir com esse disgraziato.

-Vou tomar um banho, os empregados vão vir arrumar nossas malas._Fala e some indo para o banheiro que tinha em nosso quarto.

Fico rodando admirando o quarto e a bela paisagem frente pra cama que dá visão para o lago.

-Bonjour madame, je vais organiser les vêtements. -Diz a senhora e empregada da casa.                   *Olá senhora eu vou organizar as roupas*

-Ah, oui._Digo e vou para a varanda para ver o sol nascer.                                                                                   *Ah, sim*