Meninas, as postagens como podem ver são sempre as segundas-feiras okay?
Boa leitura 💙- Não querido, nós não somos namorados. - Anastásia respondeu corada.
- Não somos porque ela não quer. - Grey brincou piscando para o garotinho.
- Christian! - Anastásia o olhou com reprovação mas depois acabou sorrindo também. - Filho, o Christian vai nos dar uma carona até em casa ta?
- Ta bom mamãe! - O garotinho concordou correndo até a BMW e observando-a.
- Você não deveria ter dito aquilo. - Deu uma cotovelada no braço de seu aluno.
- Foi uma pequena brincadeira, baby. - De surpresa, beijou a bochecha da professora que arregalou os olhos espantada com o jeito saídinho dele.
Christian foi até o carro e abriu a porta de trás para Teddy, em seguida a do banco de passageiro da frente para Anastásia. Depois, deu a volta e também entrou no carro.
- Coloca o cinto de segurança, Teddy. Posso te chamar de Teddy, certo? - Perguntou olhando para o garotinho pelo retrovisor do carro.
- Pode sim. E eu posso te chamar de Christian? É que a mamãe sempre fala pra chamar os mais velhos de senhor e senhora. - Colocou o cinto de segurança.
- Claro que pode! - O rapaz concordou ligando o carro e começando a dirigir. - Sou muito novo para ser chamado de senhor. - Fez uma careta e a criança gargalhou já sentindo certa simpatia por ele.
[...]
- Mamãe, por quê não oferece um café para o Christian? - Teddy perguntou assim que o carro estacionou em frente a casa deles.
- Eu ofereceria, mas ele está atrasado para outro compromisso filho. - Olhou para Grey que entendeu o recado.
- Pois é Teddy. Tenho outro compromisso, mas adorei te conhecer. - Virou-se para o garoto. - E sabia que você tem muita sorte em ter uma mãe maravilhosa como a Ana? Eu não tive a sorte de na sua idade, ter uma mãe tão dedicada e carinhosa como ela.
- Eu sei que sou sortudo. Mas você também é porque tenho certeza que ainda serão namorados! Toca aqui! - E esticou a mão para Christian que mesmo não gostando de toques, bateu sua mão na dele.
- Filho, entre lá em casa e tome seu banho, okay?
- Sim mamãe. - Abriu a porta do carro e saiu do mesmo.
- Viu como seu filho gostou de mim? Ta vendo como nossa história não é tão impossível assim?
- Theodore ainda é criança, já seus pais são adultos. Sabemos que não iriam gostar de saber que você está tendo um caso com sua professora, isso se não me denunciarem a polícia. - Tirou seu cinto de segurança e preparou-se pra sair do possante.
- Eu não me importo com a opinião deles, já tenho dezoito anos. - Segurou o braço dela e se aproximou.
- Christian... - Mordeu os lábios sentindo a boca dele cada vez mais perto da sua.
- Eu te quero muito. - Roçou os lábios nos dela que fechou os olhos e deixou que sua língua entrasse em contato com a dele, mas ao se dar conta do que estava acontecendo o afastou colocando as duas mãos contra seu peito.
- Preciso dar o almoço para meu filho. Adeus Christian. - Despediu-se abrindo a porta do carro e indo embora de lá.
~*~
Katherine estava na sala dos professores corrigindo algumas provas. A mulher estava doida para terminar logo suas obrigações pois tinha uma baladinha para ir a noite, mas foi interrompida quando ouviu batidas na porta.
- Com licença, por acaso você é a senhorita Kavanagh? - Um rapaz loiro perguntou entrando na sala.
- Sim, sou eu. - Levantou-se e foi até o jovem. - Quem é você?
- Sou Elliot Grey, prazer. - Estendeu a mão para ela que a apertou, vendo que o olhar dele estava percorrendo seu corpo com malícia. - Aliás, muito prazer.
- Pode olhar, até porque não arranca pedaço. - Afastou-se dele. - Enfim, o que quer?
- Falar sobre isto. - Tirou um papel e entregou à ela.
- O que é isso?
- O boletim da minha irmã, Mia. A senhorita deu três pra ela em história, isso é um absurdo! Se meus pais verem isso colocarão ela de castigo por mil anos.
- Ah, os pais dela não sabem da nota vermelha? Devia avisa-los e não acoitar o que sua irmãzinha faz! - Colocou a mão na cintura.
- Minha irmã sempre foi uma excelente aluna, senhorita. Não sei o que está acontecendo com ela, mas pediu que intercedesse a seu favor.
- A Mia está andando com garotas mais velhas, entendeu? Uma garota insuportável do terceiro grau, além do mais vive correndo atrás de um carinha do segundo ano, por isso está descuidando dos estudos. Isso ela não lhe contou não é?
- Não, não contou. - Desviou o olhar. - Meu pai vai me matar quando souber. Fui eu que indiquei essa escola pra minha irmã estudar e meu outro irmão só liga para o próprio umbigo, nem pra ficar de olho nela.
- Já entendi o que está se passando aqui, dá-me paciência. - Sorriu passando a mão por seus cabelos. - Você está nervosinho porque se sua irmãzinha ficar de castigo, você também ficará.
- Olha aqui garota, não fico de castigo há muitos anos. Já sou um homem! Estou na faculdade. - A encarou.
- E eu já terminei minha pós-graduação há anos. - Aproximou-se dele e pôs o dedo indicador sobre o queixo do rapaz que mordeu os lábios sentindo certa atração por ela. - Cresça e apareça rapazinho. - Se afastou, foi até a porta e a abriu. - Agora vá para sua casa jogar videogame e deixe os adultos trabalharem em paz. - Mandou um beijo no ar para Elliot que bufou de raiva e saiu da sala dela, que fechou a porta e começou a gargalhar achando engraçada toda aquela situação.
~*~
- Mãe, a senhora gosta do Christian? - Teddy perguntou comendo uma garfada de seu macarrão.
- Eu? - A morena que estava bebendo um suco quase engasgou com ele. - Claro que não, ele é só um amigo da mamãe.
- Não parece. A senhora olhava pra ele do mesmo jeito que a princesa olhava para o príncipe naquela história que contou pra mim ontem a noite. - Ana não conseguiu não sorrir.
- Você gosta do Christian?
- Sim mamãe, queria que ele fosse meu pai. - Fez uma carinha triste.
- Não se importa dele ser mais novo que eu? Porque ele é. - Segurou na mãozinha do filho.
- Claro que não, mãe. Namora com ele, por favor!
- Theodore, vamos mudar de assunto? - Bebeu mais um gole de suco. - Que tal me falar de como foi na escola?
- Foi boa, mamãe. Tirei dez na prova de português!
- Parabéns meu amor. - E fez um carinho nos cabelos dele.
~*~
[...]
- Que cara desaforado, eu lá tenho culpa da irmã dele uma péssima aluna? - Já era noite e Katherine estava em casa desabafando com a melhor amiga.
- Kate, você já me contou essa história umas dez vezes. - Ana revirou os olhos. - É impressão minha ou ta interessada nesse carinha?
- Interessada nele? Nunca! Ele pode ser lindo, loiro, sexy e gostoso mas é muito crianção e não tô a fim de pegar pra criar. - Sentou-se no sofá e cruzou as pernas.
- Agora tenho certeza que você está louca pra transar com ele.
- Que calúnia, claro que não estou! - Jogou uma almofada na cara da amiga. - Quem está a fim de transar aqui e muito é você com aquele gatinho do Christian.
- Falar nisso, hoje ele me deu outra carona e conheceu o Teddy.
- Como é que é?! Isso tá ficando sério hen?
- Não está não. Mas o Teddy e ele se deram super bem e agora meu filhote diz que dá a maior força pra que eu fique com o Christian.
- Ta vendo? É o destino conspirando ao seu favor.
- Teddy é muito pequeno pra entender que não posso ficar com o Christian porque ele é meu aluno.
- Mas vai deixar de ser daqui há alguns meses e aí vocês poderão enfim transar.
- Você só pensa em sexo, credo. - Mostrou o dedo do meio para ela. - O Christian não é só um rostinho bonito, ele é muito mais que isso. Tem um mistério nele, uma coisa que me instiga sabe?
- É assim que começa... - Brincou quando ouviu batidas na porta. - A essa hora da noite? Quem será? - A loira perguntou indo até a porta e abrindo-a. - Você? - Arregalou os olhos.
- Prazer senhorita, meu nome é Christian Grey. Perdão pela hora, mas a senhorita Steele está? - Ao ouvir a voz de Christian, Ana correu e se escondeu atrás do sofá.
- Espera, é muita informação pra mim. Seu nome é Christian Grey?
- Sim, por quê?
- Por acaso você tem um irmão que se chama Elliot?
- Sim, eu tenho.
- Oh família gostosa... - Murmurou pondo a mão sobre o rosto.
- O que disse senhorita?
- Nada! - Deu um sorriso amarelo. - Eu vou chamar a Ana. - Deu as costas para ele. - Ana? - Olhou ao seu redor e Grey entrou na sala. - Saia de trás do sofá. - Bateu o pé e envergonhada a morena se levantou.
- Eu... Estava procurando meu brinco. - Sorriu sem graça, enquanto xingava Kate mentalmente.
- Sei. Bem, vou deixar vocês a sós. Fiquem a vontade, aliás muitooo a vontade se quiserem. - Gargalhou e saiu da sala, deixando Anastásia e Grey sozinhos.
- O que veio fazer aqui? - A professora perguntou se aproximando dele e cruzando os braços.
- Desde que te conheci o que mais tenho feito é controlar minhas atitudes, meu sentimentos... Mas sinceramente não aguento mais! Eu preciso te sentir. - Impulsivo, Christian colou seu corpo ao de Ana e lhe tascou um beijo quente e cheio de desejo.
Suas mãos deslizaram por toda a cintura dela, apertando-a de leve enquanto sua língua passeava por cada canto da boca da morena se deliciando com seu sabor. As mãos de Ana puxavam de leve seus cabelos enquanto sentia o membro dele crescer em sua barriga, mostrando que estava ficando excitado.
- Christian, não podemos... - Tentou cessar o beijo usando o resto de razão que ainda tinha.
- Eu sei que você sente isso, que sabe que é mais forte que qualquer tudo. Essa coisa que a gente tem, essa química é irresistível, eu não consigo parar. - Com sua língua, deu um chupão no pescoço da morena fazendo-a gemer.
- O que você quer Christian? -Questionou ofegante e esfregando seu corpo no dele.
- O que eu quero? - A encarou olhando-a nos olhos e segurando seu rosto entre suas mãos. - Eu quero ser seu, Anastásia.
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Química
FanfictionChristian Grey é um rapaz de dezoito anos que está no último ano do colegial. Um jovem fechado e inexperiente nos assuntos do amor e ainda mais do sexo, já que ainda é virgem. Por conta de um grande trauma que sofreu na infância, seu psicólogo lhe...