Christian Grey é um rapaz de dezoito anos que está no último ano do colegial. Um jovem fechado e inexperiente nos assuntos do amor e ainda mais do sexo, já que ainda é virgem. Por conta de um grande trauma que sofreu na infância, seu psicólogo lhe...
- Demissão? Por quê Anastásia? - Jack perguntou se levantando de sua poltrona, completamente chocado com o pedido da funcionária. - Você parecia tão empolgada com esse trabalho e do nada vem com isso?! - Por quê? Er... - Desviou o olhar a procura de ter uma boa desculpa para dar à ele. - Tenho um filho pequeno e acho que não darei conta de tantos afazeres ao mesmo tempo. - Tentou se justificar. - Sei que sua carga horária está um tanto quanto pesada, mas isso não é motivo para pedir demissão aliás, se quiser podemos conversar sobre. - Mostrou-se solícito. - E seu filho tem que ser um incentivo para continuar. Você não disse na entrevista que o cria sozinha? - Sim, mas... - Ana, pense no seu filho. - Interrompeu-a. - Se você se demitir, como vai cria-lo? - Tentou trazê-la a realidade. - Trabalho anda escasso, sabia? Ainda mais de professora em um colégio tão tradicional como o nosso. - Eu sei. - Concordou baixando a cabeça. - Tem certeza que é isso que quer? Ficar desempregada? Pense bem antes de tomar uma decisão que não tem volta. - Aconselhou-a fazendo-a repensar na decisão. - O senhor está certo! Peço desculpas por ter lhe incomodado. - Pediu envergonhada não sabendo onde esconder a cara. - Não tem problema. - Sentou-se novamente e sorriu satisfeito por ter convencido-a. - Com licença, senhor Hyde. - Pediu indo em direção a porta, a abriu e foi embora. Jack estava certo, mesmo não sabendo os reais motivos para a jovem se demitir. Pedir demissão não era solução para seus problemas. Não podia ficar desempregada afinal, tinha um filho pequeno para criar. O jeito era resolver suas questões de outra forma. ~*~ Durante a aula, Christian não parou de admirar sua professora um minuto sequer. Estava encantado por seu jeito, sua pele, suas curvas. - Chris, disfarça! Ninguém precisa saber que está a fim da professora. - Taylor, um rapaz de cabelos castanho claros e porte atlético repreendeu dando uma cotovelada em Grey. - Quem disse que estou a fim dela? - O jovem se fez de desentendido enquanto copiava a lição da lousa. - A sua cara de bobo quando olha pra ela. - Cochichou no ouvido do colega. - Ainda bem que Leila não percebeu ainda. Ela quer ficar com você há anos, mas até agora não conseguiu nada e não vai ficar nem um pouco feliz em saber que você quer transar com a professora. - Mesmo se percebesse, não devo satisfação nenhuma à ela. Não gosto da Leila e nunca dei esperança alguma à ela então, ela que não se meta na minha vida. - Retrucou seguro. ~*~ [...] Anastásia estava no ponto de táxi, mas dessa vez o tempo não estava chuvoso. Sentada em um banco de braços cruzados, a mulher recebeu uma ligação de Gyselle contando as fofocas do dia quando viu Christian vindo em sua direção. - Gy, te ligo mais tarde. - Terminou a ligação e pôs o celular na bolsa. - O que quer? - Levantou-se com a mão na cintura. - Conversar com você, já que está me evitando. - Arqueou a sobrancelha. - Tenho meus motivos para isso. - Então me explique quais! - Cruzou os braços disposto a arrancar a verdade dela. - Esqueceu daquele beijo? - Claro que não, muito pelo contrário. Não paro de pensar nele! - E olhou para os lábios carnudos dela que corou envergonhada. - Mas isso está errado. Quer um motivo para me evitar? Pois bem, diferença de idade, por exemplo. Christian, sou bem mais velha que você. - Explicou. - Nos relacionarmos é impossível. - Ana, nós estamos no século 21. Ninguém mais se importa com idade! - Argumentou ele. - E acha que sua família também pensa assim? Eles iriam me massacrar. - Quem tem que pensar sou eu, não eles. Olha, estou disposto a enfrentar tudo e todos para ficar com você. - Aproximou-se mais dela e ambos ficaram a centímetros de distância se olhando. - Atrapalho? - Uma voz feminina perguntou interrompendo-os. - Claro que não Leila. - Assustado, Christian se afastou rapidamente da professora torcendo mentalmente para que ela não desconfiasse de nada. - Bem... - Leila olhou para Ana que olhava para a rua desconcertada e depois para Grey que estava com as bochechas avermelhadas. - Vim entregar meu caderno para A SENHORA corrigir professora. - Fez questão de ressaltar a palavra senhora para fazer com que Ana se sentisse mais velha. - Ah, então me dê. - Ana a encarou e estendeu a mão. - Aqui senhora. - Entregou o caderno à ela que abriu sua bolsa e guardou-o. - Já está indo embora Chris? - Olhou para o rapaz. - Ainda não, estou falando com a professora sobre as nossas próximas aulas que serão no laboratório. - Mentiu. - Ah... - O olhou desconfiada e sorriu. - Bem, era só isso mesmo. Tchau pra vocês! - Deu as costas para eles e foi para o estacionamento esperar seu motorista lhe buscar. - Será que ela desconfiou de algo? - Ana perguntou entre os dentes. - Acho que não. - O moreno respondeu coçando a cabeça. - Mas é melhor não bobearmos aqui. - Também acho por isso, vá embora. - Não sem você. O ônibus está demorando tanto, que tal uma carona? - Christian... - Prometo me comportar! - Levou as mãos ao alto em sinal de paz. - Está bem. - Acabou sorrindo e o acompanhou até o carro. Grey abriu a porta para ela que entrou no possante, e ele deu a volta e fez o mesmo. - Não devia ter entrado aqui. - A morena se culpou colocando o cinto de segurança.
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- Mas está e olha, estou muito feliz por isso. - Piscou para ela e começou a dirigir. - Pra onde quer ir? - Buscar meu filho, em um colégio que fica na zona leste. - Eu sei onde é, estudei lá na minha infância. - Olhou de relance para ela. - Tenho vontade de conhecer seu filho. - Deu um sorrisinho de canto de boca. - Acho melhor não, não quero deixa-lo confuso. - Confuso por quê? É só dizer que sou seu amigo. - Eu sei, mas é perigoso Christian! E se me verem com você? - Nunca ouviu falar de encontro casual não? Relaxa, vai ficar tudo bem! Ou não confia em mim? - Não é questão de confiar, é que... - Suspirou. - Dane-se, vamos lá. - Concordou fazendo o moreno sorrir não conseguindo esconder o entusiasmo. [...] - Chegamos. - Grey avisou parando o carro em frente a escolinha. - Obrigada. - Ana agradeceu, tirando o cinto, abrindo a porta, saindo do carro e indo em direção ao portão. Não demorou muito para que Teddy aparecesse e viesse correndo para os braços de sua mãe. Vendo isso, Grey também tirou o cinto e desceu do carro indo até onde eles estavam. - Como foi a aula meu amor? - Ana segurou a mão da criança. - Foi boa, mamãe. - O menino respondeu olhando para Grey. - Quem é ele? - Apontou o dedo indicador para o moreno que estava atrás de Anastásia. - Filho, esse aqui é o Christian. Christian, esse é o Theodore, meu filho. - Apresentou-os fazendo seu aluno sorrir. - Ele é seu namorado, mamãe? - O garotinho questionou inocente e Ana e Grey se entreolharam.