Capítulo 10

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[...]
- Quer dizer que agora Christian Grey já não é mais virgem? - Kate perguntou enquanto lavava a louça.
- Sim, tivemos a nossa primeira vez juntos. Foi maravilhoso! - Anastásia abriu um lindo sorriso, se lembrando da noite anterior.
- Então você está apaixonada pra valer por ele? Vai mesmo levar o romance de vocês adiante? - A encheu de perguntas.
- Espera, mamãe está namorando? - Teddy perguntou entrando na cozinha.
- Não dissemos isso, Teddy! O que faz aqui?! Não era pra estar tomando banho pra mamãe te levar à escola? - A morena pôs a mão na cintura.
- Sim, mas não achei minha toalha, mamãe. Mas está ou não namorando o tio Christian? Sabe, gostaria muito de tê-lo como papai. - Falou todo fofo. - Ele parece bem legal e a senhora fica toda sem graça perto dele, sinal de que sente alguma coisa por ele.
- Para com isso mocinho, vamos lá pegar sua toalha. - Ana disse acompanhando-o até seu quarto. - E me conta da escola, hoje vai ter mesmo aquela gincana? - Tentou mudar de assunto.
~*~
- Olá, doutor Flynn. - Preocupada com a mudança do filho, Grace foi até o consultório do psicólogo dele.
- Bom dia senhora. - O homem apertou a mão dela. - Entre. - Deu passagem pra que ela entrasse no local. - O que há trás aqui tão cedo?
- Bem... Vim falar sobre o tratamento do Christian. - Flynn puxou a cadeira para que ela se sentasse. - Obrigada. - Sorriu agradecida.
- Olha senhora Grey, ultimamente vejo que seu filho vem tendo uma melhora bastante sútil. - Sentou-se á frente dela.
- Christian anda bastante mudado mesmo. Gostaria de saber como está sendo o tratamento dele agora? O senhor fez alguma mudança?
- Sim. Na verdade Christian sempre foi muito arredio comigo, por isso fiz com que ele comprasse um diário e nele, descrevesse seus sentimentos. Hoje posso dizer que conheço bem mais a mente de seu filho. E por conta disso, estou conseguindo ajuda-lo.
- E quais melhoras percebeu nele?
- Está mais sociável, tem menos pesadelos do que antes. Acredito que a senhora também tenha notado isto.
- Realmente, Christian está saindo com muita frequência, mas estou desconfiada de que não seja realmente com esses amigos que ele fez do nada. Ou pior ainda, que esses rapazes não prestem. Por acaso o senhor sabe quem são?
- Desculpe senhora, mas se lhe contasse seria como se quebrasse o sigilo médico-paciente ou seja, faltaria com a ética por isso, prefiro não revelar o que sei.
- Entendo. - Levantou-se. - De qualquer forma, muito obrigada doutor. Tenho outros compromissos então, qualquer dia volto aqui para conversarmos melhor sobre meu filho.
- Combinado senhora Grey. Pode aparecer aqui quando quiser!
~*~
- Elliot? - Ao sair de casa para trabalhar, Katherine viu Elliot parado em frente à sua casa.
- Oi Kate. - O loiro tirou os óculos escuros. - Tudo bom? - Aproximou-se dela.
- Tudo ótimo. Que belo carro! - Elogiou o possante dele. - Aposto que ganhou do seu papaizinho. - Provocou-o.
- Sim. - Revirou os olhos. - Mas ganhei quando passei na universidade. Quer uma carona?
- Seria ótimo. - Então, ele abriu a porta do carro para ela. - Obrigada gatinho!
- Sabe, queria que saíssemos mais vezes. Adorei nossa noite de ontem. - Deu a volta ao redor do carro e entrou no mesmo.
- Realmente tivemos momentos bons. - A loira acabou sorrindo. - Mas não sei se devemos, sua família provavelmente não ia aprovar que ficássemos juntos e diferente da Ana, não tenho paciência com esse tipo de gente que tem a mente retrógrada. Ia acabar me desentendendo com eles. A não ser que você queira que fiquemos escondido, como seu irmão está fazendo.
- E quem disse que iria esconder nosso lance da minha família? Se eu decidir ficar pra valer com você, vou lutar contra tudo e contra todos.
- É muito bom saber disso, Elliot. - Respondeu sorrindo.
- Então que tal me dar um beijo? Ligou o motor do carro.
- E por quê eu faria isso? - Questionou colocando o cinto de segurança.
- Para matar as saudades que sei que sente de mim. - A olhou com desejo e começou a aproximar seu rosto do dela.
- Você é muito convencido, sabia? - Indagou sorrindo e deixando que ele unisse seus lábios aos seus, quando uma buzina tocou.
Assustados, ambos se afastaram.
Era o motorista do carro de trás querendo que ele saísse de seu caminho.
- Droga! - Ambos resmungaram juntos.
~*~
[...]
- Não via a hora dessa bendita aula acabar. - Assim que os alunos foram embora, Grey fechou a porta do laboratório e agarrou Anastásia.
- Está maluco Chris? Alguém pode aparecer! - Preocupada, a morena o afastou pondo as mãos em seu peito.
- Mas eu fechei a porta! - Apontou para a mesma.
- Mas não a trancou, até porque não tem chave nas salas. A noite matamos as saudades okay? - Piscou para ele. - Temos que ser discretos, pelo menos até o ano letivo acabar para aí sim, assumirmos nossa relação. - Tentou usar a razão, mas Christian não conseguiu pois seu "amigo" já estava agitado.
- Eu não quero esperar anoitecer... - Foi de encontro a ela, a prensando na parede. - Quero você agora. - Afundou a cabeça no pescoço da morena que arfou. - Ta vendo como já estou duro? - Esfregou seu corpo no dela.
- Chris... - Fechou os olhos, levando a mão ao cabelo dele, sentindo beijos quentes em seu pescoço.
- Tô doido pra te foder novamente. - Deslizou a mão pela cintura dela. - Sabe, enquanto tínhamos a aula fiquei lembrando de você nua ontem, você nua pra mim é a visão do paraíso. - Sussurrou no ouvido dela, dando uma leve mordiidinha em sua orelha.
- Você é completamente maluco. - Sorriu e o rapaz roçou seu nariz no dela para em seguida, beija-la ardentemente.
Distraídos, ambos não perceberam quando a maçaneta da porta se mexeu, muito menos quando a mesma foi aberta e Leila, que havia esquecido sua presilha, entrou na sala e viu exatamente aquilo que não deveria.

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