Patrycia.
Eu: Dr claudio eu não posso cuidar desse paciente- disse nervosa.
Dr claudio queria eu cuidasse do Lucas, eu não posso ele vai me reconhece.. Ai meu deus eu não sei oque eu faço.
Dr.claudio: mais Patrycia você e a única que pode, você e a única médica de plantão hoje, as outras que ta ai são enfermeiras.
Eu: então pronto as enfermeiras podem cuidar dele- passei a mão no rosto.
Dr.claudio: desculpa Patrycia infelizmente não sou eu quem mando, 20:00 e a segunda refeição do paciente, depos da refeição limpa o ferimento dele e aplica medicamentos fortes pra ele dormi.- disse e saiu fechando a porta.
Sentei na minha cadeira e fiquei pensando, a única opção vai ser encara-lo agora, eu ja sabia que um dia ou outro isso ai ia acontecer.
Peguei a alta da moça que acabou de ter filho e fui na sala dela liberar ela.
Eu: oi- ela se virou sorrindo com sua bebê no colo.
Carla: oi Dra.
Eu: eu só vim lhe entrgar a alta- dei a folha pra ela assinar- a pediatra ja deu a alta da sua filha ?
Carla: ja deu ontem a noite, ela disse que não viria hoje.- sorriu e me entregou a folha novamente.
Eu: obrigada Carla, ja vou indo, tchau- asenei e sorri.
Carla: tchau Dra, obrigada você- sorriu também.
Sai do quarto dela e fui pra minha sala.
(...)
São 19:55... Falta apenas cinco minutos pra ir la na sala dele, eu to desesperada.
Desci a escada e fui pegar a comida pra ele, peguei, arroz, feijão, salada e carne de panela botei a comida na bandeja, peguei um copo de suco e uma maça e coloquei na bandeja também.
Subi a escada e fui em direção ao quarto 307, chegei na porta e parei, sei la minhas pernas travaram eu não conseguia andar de jeito nenhum.
Xx: tudo bem Dra?- botaram a mão no meu ombro. Olhei pra trás era a recepcionista.
Eu: aah tudo sim- forcei um sorriso.
Girei a maçaneta e abri a porta.. La estava ele deitado na cama fitando o teto e batendo os dedos na cama, tomara que ele não me reconheça, quando eu fui embora eu tava com o cabelo curto agora ele ja ta na cintura.
Joguei o cabelo um pouco pra frente e entrei, ele logo notou minha presença e se sentou.
Eu: oi- falei baixo e olhando pra baixo.
Lucas: oi- disse seco, como sempre.
Botei a bandeja sob sua perna e virei de lado, comecei a pegar a gazes e as outras coisas que iria precisar pra trocar o curativo dele.
Lucas: comida sem sal do caralho- botou a bandeja em cima da comoda que tinha ao lado dele.
Preferi não responder pra evitar contato com ele.
Levantei a coberta dele e tirei aquela gazes dele e peguei o algodão e Joguei um pouco de álcool.
Lucas: AI PORRA, ISSO ARDE CARALHO- puxou a perna.
Eu: calma, ja to acabando.- me voltei a limpar e logo terminei e fechei o curativo.- acabei.
Abri a gaveta e peguei a seringa pra medicar ele.
Lucas: aaaah não essa porra ai não.
Sorrir de lado e cheguei mais perto pra acabar logo com isso, segurei o braço dele e ele segurou minha mão.
Lucas: olha eu conheço você de algum lugar- fez cara de pensativo.- so não lembro de onde.
Eu: deve ser um engano senhor- abaxei a cabeça.
Lucas: não, eu tenho certeza que conheço você.
Eu: não lembro de ter comhecido você.
Lucas: ....
Quando ele ia falar algo eu injetei o medicamento nele e não deu tempo dele falar mais nada.. Aos poucos os olhos dele foi se fechando.
Peguei a bandeja e sai dali correndo, botei a bandeja em cima do balcão e voltei pra minha sala correndo.
Sentei na minha cadeira e botei as mãos no cabelo, as lágrimas começaram a cair dos meus olhos, não sei porque to tão chorona, eu ja to de tpm ainda com essa situação piora tudo...
Não tem como mais fugir disso, eu vou ter que enfrentar essa barra mais cedo ou mais tarde.
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As Filhas Do Dono Do Morro🔞
JugendliteraturLara e Luíza são irmãs gêmeas, vivem com sua mãe Patrycia na Barra da Tijuca, são de classe média alta e não conhecem seu pai, o que ela menos esperam é que são as filhas do dono do morro do Salgueiro na Tijuca.