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Do Kyungsoo

Ver a cara de felicidade do Minseok me deixou feliz de certa forma, ele ama tanto Dae.

Depois da "festa" todos foram para suas casas, Mi não desgrudou um minuto do braço de Chen durante a festa até mesmo quando entraram no carro dele para irem embora junto com seus pais. Suho e Lay também foram embora, omma ofereceu o quarto de hóspedes para eles pois já estava tarde mas eles recusaram e se foram.
Apenas meu Jong havia ficado.

Meu pai praticamente o obrigou a ficar aqui em casa, alegando que estava tarde para ele ir embora sozinho então ele ficou para minha alegria.

- Vou arrumar o quarto de hóspedes- minha omma disse subindo as escadas fazendo meu pai começar a rir - acho que não é preciso, algo me diz que de qualquer forma Soo vai dormi com Jongin então é melhor irem para o quarto dele logo.

Jongin ficou vermelho com as palavras do meu pai, mas não mais que eu. Minha mãe nos olhou tentando segurar a risada das nossas caras, falhou miseravelmente.

Jong pegou uma calça de moletom minha para dormir a mesma ficou curta para ele.

Nos deitamos de frente um para o outro - ainda não acredito no que meu pai disse - falei olhando para Kai que começou a rir. Ele estava aceitando até que bem minha opção de ficar com Kai- de qualquer forma ele está certo, não iria ficar lá nem amarado - se aproximou de mim e me deu um selinho - nem eu iria- fiquei vermelho depois que falei isso e ele me abraçou, fazia um frio terrível aquela manhã, sim já era amanhã, mas como ficamos a noite toda acordados preparando a surpresa de Minseok não dormimos então estávamos mortos.

Jongin me puxou para perto e me encolhi em seus braços e enfie a cabeça na dobra de seu pescoço. Nunca dormir tão bem na vida.

Para minha felicidade, era um belo sábado gelado, como passamos a noite acordados minha omma deixou que dormir-se até o meio da tarde.

Acordei abraçado com Kai, ele ainda estava dormindo com a boca levemente aberta, fiquei o observando e um sorriso surgiu em meus lábios.

Após alguns minutos o observando ele enfim acordou, ele olhou em volta e depois focou seus olhos inchados em mim.

- Bom dia amor - ele me disse abrindo aquele sorriso.

- Bom dia, amor - disse meio tímido, nunca tinha chamado ele assim, Kai me olhou com surpresa por um minuto, mas logo depois abriu um sorriso maior ainda.

Levantamos e fomos para o banheiro, tomamos banhos juntos e depois fomos para o andar de baixo.

A mesa do café estava posta, mas meus pais não estavam em casa, achei um bilhete da minha mãe em cima da mesa.

"Querido, seu pai e eu fomos dar uma volta. Voltaremos a noite.Lave a louça Beijo Mamãe."

Li o bilhete e fui tomar café com Jung, pode parecer estranho, nunca amei tanto café da manhã como amei este. Na verdade, amava tudo que fazia com Jung, fiquei observando ele comer, parecia uma criança - que foi? - Ele me perguntou- nada- sorri para ele.

Depois do café nos arrumamos a cozinha e Jong disse que precisava ir para casa, sua mãe poderia ficar preocupada. Ela sabia que ele tinha dormido aqui em casa, mas mesmo assim era melhor. A senhora Kim era muito apegada a Jongin desde que o pai dele se foi. Não que ele tenha morrido, só que era um assunto delicado, Jong não falava sobre ele.

- Vem comigo, Soo? - Ele fez biquinho, ele me ganha com esse biquinho.

Peguei um casaco e deixei um bilhete para meus pais​ e pulei nas costas dele rindo - que tampinha folgado- ele riu.

-Calado e ande - mandei e ele saiu correndo comigo nas costas.

- Você não era folgado assim Do - Jong me diz abrindo a porta do carro para mim - você que me deixou assim - vi ele dando a volta e entrando também.

Era verdade, não era uma pessoa que gostava de deixar as outras pessoas fazerem as coisas por mim, sempre tivesse a certeza que deveria cuidar das pessoas e dá o meu melhor, mas Jong mudou isso. No começo ficava receoso com o modo que ele me tratava, como se fosse um "príncipe" percebia que ele ficava triste quando não deixa ele agir assim e com muito esforço me acostumei com esse jeito protetor dele. Era engraçado, eu que sempre protegi agora era protegido.

- Eu sei que é, e por isso adoro - ele se esticou e me deu um beijo rápido - sabe - ele me olhou quando nos separamos - ainda acho fofo o jeito que você fica vermelho quando te beijo - dizendo isso Jong deu partida e eu me encolhi no banco ficando mais vermelho ainda.

Durante o caminho fomos conversando sobre a noite passada- até agora não sei como consegui fazer aquilo, Jong - ele riu - você deveria ser ator, amor - deu um tapinha no ombro dele e ele riu mais.

-Logo poderá ser a gente - olhei para ele - como?

Ele virou para mim rapidamente.

- A gente, casar, filhos e tudo mais - ele abriu aquele sorriso - ou você acha que vou deixar você sair da minha vida Kyungsoo?

Ele voltou a olhar para a estrada e eu fiquei o encarando. Não vou negar que nunca tinha pensado em me casar, mas depois de Kai, poderia passar facilmente o resto da minha com ele.

Logo chegamos na casa de Jong e ele estacionou o carro na entrada da garagem, abrimos as portas e saímos e ele foi até mim e virou de costas, eu ri e pulei o abraçando, ele segurou minhas pernas e dei um beijo na nuca nele - vamos lá princeso - ele disse me levando para entrada principal da casa, o abracei e fechei os olhos sentindo o cheiro da sua pele.

De repente Jong parou, estranhei, pois, ele apenas ficou ali parado, então abri os olhos e olhei para frente.

Miume estava sentada na porta de Jongin.

Lá se vai meu sábado maravilhoso.