Narradora
Voltei para casa depois que encontrei Sook, sinceramente fiquei surpreendido com a areação dela, estacionei o carro na garagem e entrei pela porta lateral.
- Finalmente - dei um pulo ao ver Min parado na porta de casa com uma tigela na mão - quer me mata de susto Minseok?
Ele riu e saiu me puxou em direção a cozinha - vem, estamos fazendo um bolo com a sua omma. - O segui - estamos?
Chen estava na cozinha com um avental na cintura ajudando a minha mãe a fazer alguma coisa que envolvia chocolate, meu pai estava encostado na porta do armário morrendo de rir - oi filho - ele acenou, minha mãe se virou com um largo sorriso.
- Soonie avisou que o Jongin vai sair do hospital as duas da tarde e como os meninos vieram saber notícias do Jonginie resolvemos fazer um bolo para ele.
- Olhei para meu pai que morri de rir de Chen tentando fazer seja lá o que for com o chocolate que não parava dentro da tigela.
- Senhora Do, me ajuda - agora entendo porque meu pai não para de rir, Chen olhava para minha mãe com cara de desesperado, ela me entregou a tigela com a massa do bolo- continue batendo a massa - e foi até Chen. Peguei a colher de pau e comecei a movimentar a massa - Su disse que você e Jongin voltaram - Min disse de sorriso de orelha a orelha, concordei e abri um sorriso - Min olha, queria me desculpar com você por...
- Não esquenta, de verdade - ele disse com aquela carinha de esquilo - mas e a sua namorada?
- Não tenho mais uma- sorri de lado - conversei com Sook - ele ficou sério por uns instantes- e ela fez um show como a piranha?
Minha mãe o olhou - desculpe senhora Do- ele riu vermelho - não, até que ela aceitou bem - dei de ombros e segui batendo a massa para minha mãe.
- Anda Chen é quase duas horas- Min berra parado em frente ao carro de Chen que estava pegando umas receitas com a minha mãe - calma Mi- ele disse dando língua para o noivo que retribuiu.
Duas crianças.
Eu vinha logo atrás com o bolo nas mãos, chegamos à conclusão que Chen e Xiumin eram estabanados de mais para o levar, então a missão ficou comigo.
– Mãe, vocês vão no carro de trás? - Perguntei assim que passei por ela - vamos sim filho- meu pai respondeu por ela saindo de casa fechando a porta.
Iríamos todos para a casa dos Kim, esperar o Jong e a senhora Kim.
Minha mãe caminhou até o carro - Kyungsoo- me virei - sim, pai?
Meu pai me olhou e deu um sorriso - eu nunca achei que teria um filho gay - não era bem a conversa que queria ter com meu pai, ainda mais com um bolo pesado nas mãos, além disso achava que ele já tinha passado dessa faze da aceitação - mas, fico feliz por você ter achado alguém que te ame e que você ame - ele segurou meu ombro e foi até a minha mãe.
Aquele momento valeu mais para mim do que todo ouro do mundo.
Fui em direção ao carro de Chen -vamos logo Soo, antes que o esquilo bochechudo nos morda -ele disse rindo quando entrei, Min deu um tampa na perna de Cheninie o fazendo rir mais.
Chegamos na casa dos Kim logo depois dos meus pais, eles estavam parados na porta em quanto minha mãe mexia em sua bolsa atrás da chave reserva que a mãe de Jongin tinha lhe dado.
Se soubesse dessa chave antes.
Chen parou o carro e Min me ajudou a sair com bolo. - Esse bolo está com uma cara ótima - Chen disse passando o braço em volta de Miok - sim, mas e do Jongin, sua formiga.
Comecei a rir - Achei- ouvi a voz da minha omma e logo depois a porta se abriu.
- Do - desvie o olhar da minha mãe e olhei para Chen que apontou com a cabeça para o outro lado da rua, onde seu olhar e de Min estavam focados, virei a cabeça e vi Miume na porta da casa dela nos encarando - se essa piranha vier aqui eu esfrego a cara dela no chão - Miok disse fazendo Chen o segurar rindo- meu Deus o noivo que gosta de um barraco.
Olhei bem para Miume que me encarava, poderia ir até ela e falar umas poucas e boas, mas o que adiantaria? Por culpa dela e minha por não ter confiado no Jongin, ficamos separados todo esse tempo, melhor do que falar algo para ela, era ver ela assim, ela tinha feito de tudo, mas no final quem está com Jorgin sou eu.
- Sabe Min, certas coisas não valem a pena- falei um pouco mais alto para ter a certeza que ela iria escutar - vamos Su e Lay já devem estar chegando.
Nos três seguimos para dentro da casa.
Começamos a arrumar as coisas e logo depois Su e Lay chegaram. Era quase duas e meia quando terminamos tudo e fomos esperar Jongin na sala, meu pai sentou no sofá com a minha mãe do lado sentada no braço do sofá, sentei do outro lado do sofá em quanto Chen, Xiumin, Su e Lay se espremiam no outro. Minha mãe, Chen e Min estavam entretidos em um papo sobre coisas de casamento, era incrível o jeito que os olhos de Minseok brilhavam quando o assunto era esse, duvido muito que eles esperem se formarem na faculdade para se casarem.
- Cuidado Jonginie - dei um salto do sofá e fui até a porta ao ouvir a porta se abrir, a senhora Kim entrava a poiando Jongin que ainda andava com um pouco de dificuldade, corri até eles, assim que me viu Jongin abriu um largo sorriso.
Como eu amo esse sorriso.
-Achei que tinha fugido de novo - ele me disse quando coloquei o seu braço em volta do meu pescoço - eu não vou para lugar nenhum sem você - dei um selinho nele e ouvir os risinhos da senhora Kim, fiquei vermelho.
Seguimos depois para sala, onde os outros foram falar com Jonginie, depois comemos o bolo e ficamos conversando, quando a noite começou a cair, os rapazes foram embora, assim como meus pais.
Jongin havia os convencidos que ainda precisava de ajuda para subir as escadas entre outras coisas e que precisa de alguém que aguentasse seu peso. Miok quase se engasgou enquanto ele falava isso, não precisava ser um gênio para saber que ele tinha pensado besteira, assim com Lay que ficou vermelho na hora fazendo Su ficar quase sem ar de tanto rir. Depois dessas chantagens emocionais, meu pai deixou que ficasse e foi embora com a minha mãe e o sorrisinho dela, como eu queria que ela soubesse disfarçar as coisas.
Depois que ajudei a senhora Kim com a louça, subi com Jongin para o quarto dele - boa noite meninos, e juízo - ela disse seguindo para o quarto dela, devia estar cansada, pois tinha ficado praticamente esses dois dias no hospital, ela só tinha ido em casa para tomar um banho e logo depois estava lá de volta do lado do filho.
Jongin trocou de roupa e me deu uma calça de moletom para que vestisse, era ridículo como suas roupas ficam grandes em mim, ele se jogou na cama e me puxou – enfim, as sois, amor -ele disse tentando fazer uma voz sexy estranha, cai na risada - foi tão ruim assim?
Ele disse nos cobrindo enquanto ainda ria – foi.
Nini fez careta e deitou me puxando para si, o abracei. Como senti falta disso, do seu corpo quente, ele levantou minha cabeça e me beijou, levei minha mão a nuca dele me encolhendo bem juntinho ao seu corpo, seu gosto era o melhor gosto no mundo. - Achei que nunca mais ficaria assim com você, hyung - ele disse me fitando - eu também, Jonginie - ele passou a mão no meu rosto e eu fiquei o olhando, eu precisei quase perde-lo de vez para perceber que não poderia viver sem ele, o abracei novamente, mas dessa vez com toda a minha força - eu te amo, Jongin- disse no ouvido dele, senti seus braços em volta da minha cintura - eu também te amo, Kyungsoo.
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Lightsaber ➡ Kaisoo [texting] ⬅
Teen Fiction[Concluída]Kim Jongin é apaixonado pelo seu melhor amigo Do Kyungsoo e não sabe como contar.